A Noiva De Sangue Frio: Vingança Por Leo

A Noiva De Sangue Frio: Vingança Por Leo

Gavin

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Capítulo

Estava a preparar-me para o dia mais feliz da minha vida, o meu casamento, com o meu noivo Miguel ao meu lado. Mas a chamada que recebi no salão de beleza destruiu tudo. O meu irmão mais novo, Leo, que vinha entregar o meu vestido de noiva, morrera num acidente de carro brutal. O meu mundo desabou, mas Miguel só pensou no vestido e nos convidados: "E o vestido? Os convidados já estão quase a chegar!". A sua mãe, minha futura sogra, Helena, ligou a ignorar a minha mãe doente no hospital, querendo o quarto dela para outro familiar. Miguel nem hesitou em ceder. Quando lhe implorei para cancelar o casamento, ele respondeu: "Estás louca? O nosso casamento é hoje, e vai acontecer!". A sua indiferença era chocante, a sua frieza incompreensível. Mas o golpe final veio de uma testemunha, uma mulher chamada Ana: "Ele não teve culpa. Um carro preto cortou-lhe a frente de propósito. Parecia intencional." Intencional. Olhei para o meu noivo, que me arrastava para a porta, alheio à tragédia. O carro do Leo. Aquele que Miguel usava e pedia emprestado constantemente. Seria possível que o alvo fosse o Miguel, e Leo morrera no seu lugar? Ou, ainda pior, que Leo fora o alvo desde o início? Naquele exato momento, soube que a minha vingança começava ali. Não havia casamento. Havia apenas justiça para o meu irmão.

Introdução

Estava a preparar-me para o dia mais feliz da minha vida, o meu casamento, com o meu noivo Miguel ao meu lado.

Mas a chamada que recebi no salão de beleza destruiu tudo.

O meu irmão mais novo, Leo, que vinha entregar o meu vestido de noiva, morrera num acidente de carro brutal.

O meu mundo desabou, mas Miguel só pensou no vestido e nos convidados: "E o vestido? Os convidados já estão quase a chegar!".

A sua mãe, minha futura sogra, Helena, ligou a ignorar a minha mãe doente no hospital, querendo o quarto dela para outro familiar.

Miguel nem hesitou em ceder.

Quando lhe implorei para cancelar o casamento, ele respondeu: "Estás louca? O nosso casamento é hoje, e vai acontecer!".

A sua indiferença era chocante, a sua frieza incompreensível.

Mas o golpe final veio de uma testemunha, uma mulher chamada Ana: "Ele não teve culpa. Um carro preto cortou-lhe a frente de propósito. Parecia intencional."

Intencional. Olhei para o meu noivo, que me arrastava para a porta, alheio à tragédia.

O carro do Leo.

Aquele que Miguel usava e pedia emprestado constantemente.

Seria possível que o alvo fosse o Miguel, e Leo morrera no seu lugar? Ou, ainda pior, que Leo fora o alvo desde o início?

Naquele exato momento, soube que a minha vingança começava ali.

Não havia casamento. Havia apenas justiça para o meu irmão.

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Romance

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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