Libertada Para Amar Novamente

Libertada Para Amar Novamente

Gavin

5.0
Comentário(s)
352
Leituras
11
Capítulo

Aqui estou eu, de volta ao fatídico Dia Internacional da Mulher. A voz melíflua de Beatriz, nossa bolsista, soou ao meu lado: "Duda, meu amor, empresta aqui rapidinho seu celular e seus documentos?" Na minha vida passada, a ingênua Maria Eduarda teria entregue tudo. Acreditei quando ela disse ter ganhado na loteria e que queria compartilhar a sorte. O resultado? Uma dívida milionária em meu nome. Meus pais, um engenheiro e uma professora, levaram meses tentando entender e resolver. Mas o pesadelo não parou aí. Beatriz, com a popularidade comprada, me isolou. Pedro, meu namorado, ficou do lado dela. Na competição de dança, meu maior sonho, ela me empurrou da escada. Quebrei as duas pernas. Mesmo assim, fui confrontá-la. Pedro e os outros a defenderam, me acusando de inveja. No meio da discussão, ela me empurrou para a rua. Um caminhão me atingiu em cheio. A última coisa que vi foi o sorriso vitorioso no rosto dela. Agora, vendo aquele mesmo rosto, com a mesma expressão de falsa inocência, um calafrio percorreu minha espinha, mas não era de medo. Era de ódio. "Duda? Você está bem? Ficou pálida de repente," Beatriz insistiu, estendendo a mão para pegar meu celular. Seus olhos tinham um brilho de ganância que antes eu era cega demais para ver. Segurei meu celular com força, os dedos brancos. "Não." Minha voz saiu fria e firme, cortando o barulho da festa. Beatriz congelou, a mão no ar. "O quê?" "Eu disse não," repeti, olhando diretamente nos olhos dela. "Não vou te emprestar meu celular nem meus documentos." O sorriso dela vacilou. A confusão deu lugar à irritação. Mas desta vez, eu não era mais a mesma Maria Eduarda. Eu era a que voltou da morte, e eles iriam pagar por cada segundo do meu inferno.

Introdução

Aqui estou eu, de volta ao fatídico Dia Internacional da Mulher.

A voz melíflua de Beatriz, nossa bolsista, soou ao meu lado: "Duda, meu amor, empresta aqui rapidinho seu celular e seus documentos?"

Na minha vida passada, a ingênua Maria Eduarda teria entregue tudo. Acreditei quando ela disse ter ganhado na loteria e que queria compartilhar a sorte.

O resultado? Uma dívida milionária em meu nome. Meus pais, um engenheiro e uma professora, levaram meses tentando entender e resolver.

Mas o pesadelo não parou aí. Beatriz, com a popularidade comprada, me isolou. Pedro, meu namorado, ficou do lado dela.

Na competição de dança, meu maior sonho, ela me empurrou da escada. Quebrei as duas pernas.

Mesmo assim, fui confrontá-la. Pedro e os outros a defenderam, me acusando de inveja.

No meio da discussão, ela me empurrou para a rua. Um caminhão me atingiu em cheio.

A última coisa que vi foi o sorriso vitorioso no rosto dela.

Agora, vendo aquele mesmo rosto, com a mesma expressão de falsa inocência, um calafrio percorreu minha espinha, mas não era de medo. Era de ódio.

"Duda? Você está bem? Ficou pálida de repente," Beatriz insistiu, estendendo a mão para pegar meu celular. Seus olhos tinham um brilho de ganância que antes eu era cega demais para ver.

Segurei meu celular com força, os dedos brancos.

"Não."

Minha voz saiu fria e firme, cortando o barulho da festa.

Beatriz congelou, a mão no ar.

"O quê?"

"Eu disse não," repeti, olhando diretamente nos olhos dela. "Não vou te emprestar meu celular nem meus documentos."

O sorriso dela vacilou. A confusão deu lugar à irritação.

Mas desta vez, eu não era mais a mesma Maria Eduarda. Eu era a que voltou da morte, e eles iriam pagar por cada segundo do meu inferno.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Voltei Para Não Ser Sua

Voltei Para Não Ser Sua

Romance

5.0

Meu maior arrependimento nesta vida foi amar Ricardo Almeida, meu padrinho e o melhor amigo dos meus pais. Ele me acolheu quando fiquei órfã aos dez anos e prometeu me proteger, ser como uma filha. Eu o amava secretamente, o via como meu porto seguro. Cheguei a doar parte do meu fígado para salvá-lo de um acidente terrível. Mas um beijo meu, dado em um impulso adolescente enquanto me recuperava da cirurgia, mudou tudo. Seus olhos, antes quentes, tornaram-se frios como gelo, e suas palavras raras e cortantes. Então, Laura Bastos, sua noiva, surgiu, uma "dama de porcelana", mas seus rins falharam e eu era a única compatível. Ele, novamente, me pressionou para doar. Eu recusei, meu corpo ainda exausto da doação anterior. Laura morreu. E a vingança de Ricardo foi um pesadelo indizível. Ele expôs meu diário íntimo, me drogou, permitiu que outros homens me violassem, chamando-me de "suja" com nojo. Por fim, em um acesso de fúria cega, ele me esfaqueou, e eu morri em seus braços. Meu último suspiro foi um lamento silencioso. A dor lancinante da facada, a humilhação pública e a traição... tudo tão vívido. Como pude ser tão tola? Como o homem que jurei amar pôde ser tão cruel? Abri os olhos. O cheiro de antisséptico invadiu minhas narinas. A luz fluorescente do hospital feria minha vista. E lá estava ele, Ricardo, ao lado da minha cama, repetindo o mesmo pedido com a voz que me amaldiçoou: "Laura precisa de você. Por favor, salve a vida dela." Eu renasci. Voltei ao momento crucial. Desta vez, aquele amor idiota estava morto e enterrado. Minha liberdade seria minha única moeda de troca.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro