A Vingança da Maré

A Vingança da Maré

Gavin

5.0
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Capítulo

A noite na praia começou como tantas outras, com a minha filha Sofia a brincar perto de mim. Mas, de repente, encontrei-me cercada pela polícia. Disseram que o meu marido, Pedro, me tinha denunciado por tentar afogar a nossa filha. Olhei para Sofia, de cinco anos, com os seus olhos cheios de medo, a agarrar-se ao polícia. "Mamã, por que é que me empurraste para a água?" A sua voz infantil perfurou-me o coração. Pedro e a sua irmã, Clara, tinham-na virado contra mim. Ele exigiu que a polícia me levasse, afirmando que eu era um perigo para "a sua filha". Fui acusada, a minha versão da onda traiçoeira e da minha tentativa desesperada de salvamento não importava. Fui libertada sob fiança, mas com uma ordem de restrição: não me podia sequer aproximar da minha própria filha. O apartamento que chamávamos de lar estava vazio, Pedro tinha levado tudo, até os brinquedos de Sofia. Como é que o homem que jurei amar podia fazer-me isto? Como podia a minha filha, que eu tanto amava, acreditar que eu a queria magoar? A dor de perder o meu bebé havia um ano estava a ser usada contra mim, mas eu sabia que Pedro estava a mentir. Achei que estava sozinha, mas a minha mãe disse: "Não te deixes abater. Ele não te pode tirar a tua filha." Era hora de lutar. Eu iria provar a verdade, custasse o que custasse.

Introdução

A noite na praia começou como tantas outras, com a minha filha Sofia a brincar perto de mim.

Mas, de repente, encontrei-me cercada pela polícia.

Disseram que o meu marido, Pedro, me tinha denunciado por tentar afogar a nossa filha.

Olhei para Sofia, de cinco anos, com os seus olhos cheios de medo, a agarrar-se ao polícia.

"Mamã, por que é que me empurraste para a água?" A sua voz infantil perfurou-me o coração.

Pedro e a sua irmã, Clara, tinham-na virado contra mim.

Ele exigiu que a polícia me levasse, afirmando que eu era um perigo para "a sua filha".

Fui acusada, a minha versão da onda traiçoeira e da minha tentativa desesperada de salvamento não importava.

Fui libertada sob fiança, mas com uma ordem de restrição: não me podia sequer aproximar da minha própria filha.

O apartamento que chamávamos de lar estava vazio, Pedro tinha levado tudo, até os brinquedos de Sofia.

Como é que o homem que jurei amar podia fazer-me isto?

Como podia a minha filha, que eu tanto amava, acreditar que eu a queria magoar?

A dor de perder o meu bebé havia um ano estava a ser usada contra mim, mas eu sabia que Pedro estava a mentir.

Achei que estava sozinha, mas a minha mãe disse: "Não te deixes abater. Ele não te pode tirar a tua filha."

Era hora de lutar. Eu iria provar a verdade, custasse o que custasse.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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