A Noz Que Matou Meu Mundo

A Noz Que Matou Meu Mundo

Gavin

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Capítulo

Celebrávamos o terceiro aniversário do meu filho, Leo. A minha sogra, Helena, insistiu em fazer o seu famoso bolo de nozes. Avisara-a várias vezes: "Helena, por favor, o Leo é gravemente alérgico a nozes!" O meu marido, Pedro, um cúmplice sorridente, minimizou as minhas preocupações. Confiei nele. Mas agora, o meu Leo estava morto, asfixiado por um pedaço de noz. No corredor do hospital, a Helena gritava, não de dor, mas de raiva. "A culpa é dela! Nunca cuidou bem do meu neto!" O Pedro, em vez de me consolar, abraçava a mãe, a acusação nos seus olhos. Naquele instante, soube que o meu casamento, tal como o meu filho, tinha morrido. Liguei-lhe, a voz um sussurro rouco: "Pedro, vamos divorciar-nos." Ele explodiu: "Divorciar-te? Agora? A minha mãe está a sofrer, e tu só pensas em ti mesma?!" A mãe dele estava a sofrer? E eu? O que era eu? Uma estátua de pedra? Eles tinham roubado a vida do meu filho. E agora queriam roubar o seu futuro, a pouca herança que ele tinha. O advogado do Pedro pedia a anulação do casamento, alegando a minha "instabilidade mental", para ficarem com tudo. Como podiam ser tão vis? Tão desumanos? A dor deu lugar a uma raiva fria e inabalável. Eles queriam destruir-me? Não mesmo. Peguei no telefone e contactei a melhor advogada que consegui encontrar. Esta não era uma conversa. Era uma guerra. E eu não ia perder.

Introdução

Celebrávamos o terceiro aniversário do meu filho, Leo.

A minha sogra, Helena, insistiu em fazer o seu famoso bolo de nozes.

Avisara-a várias vezes: "Helena, por favor, o Leo é gravemente alérgico a nozes!"

O meu marido, Pedro, um cúmplice sorridente, minimizou as minhas preocupações.

Confiei nele.

Mas agora, o meu Leo estava morto, asfixiado por um pedaço de noz.

No corredor do hospital, a Helena gritava, não de dor, mas de raiva.

"A culpa é dela! Nunca cuidou bem do meu neto!"

O Pedro, em vez de me consolar, abraçava a mãe, a acusação nos seus olhos.

Naquele instante, soube que o meu casamento, tal como o meu filho, tinha morrido.

Liguei-lhe, a voz um sussurro rouco: "Pedro, vamos divorciar-nos."

Ele explodiu: "Divorciar-te? Agora? A minha mãe está a sofrer, e tu só pensas em ti mesma?!"

A mãe dele estava a sofrer? E eu? O que era eu? Uma estátua de pedra?

Eles tinham roubado a vida do meu filho.

E agora queriam roubar o seu futuro, a pouca herança que ele tinha.

O advogado do Pedro pedia a anulação do casamento, alegando a minha "instabilidade mental", para ficarem com tudo.

Como podiam ser tão vis? Tão desumanos?

A dor deu lugar a uma raiva fria e inabalável.

Eles queriam destruir-me? Não mesmo.

Peguei no telefone e contactei a melhor advogada que consegui encontrar.

Esta não era uma conversa. Era uma guerra.

E eu não ia perder.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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