A Promessa Quebrada: O Abandono no Hospital

A Promessa Quebrada: O Abandono no Hospital

Gavin

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Capítulo

O cheiro a desinfetante no hospital era sufocante depois do acidente. Eu mal tinha saído da anestesia, o meu filho Leo, de apenas cinco anos, jazia inconsciente na cama ao lado. Liguei desesperadamente ao meu marido, Pedro, dez vezes. Quando finalmente atendeu, a sua voz era fria: "O que foi? Estou ocupado, não vês?" Implorei por ajuda, explicando a gravidade da situação de Leo. Mas a sua resposta foi um choque gélido: "A Sofia está a ter um ataque de pânico, não a posso deixar sozinha agora." Sofia, a sua ex-namorada. Ele escolheu confortá-la em vez de vir para o hospital ver o nosso filho em perigo de vida. Mais tarde, ele apareceu, bêbado e zangado, acompanhado da minha sogra acusadora. Fui atacada por "egoísta" e culpada pela sua bebedeira. Como podia ele ser tão indiferente, tão cruel? Como podiam preferir uma ex-namorada a um filho em coma e uma esposa traumatizada? A dor da traição rasgou o meu peito. A minha vida parecia desmoronar-se. Mas, olhando para o Leo, frágil, compreendi. Não podia mais viver assim. Aquele casamento estava morto. Com uma pontada no coração, mas com voz firme, olhei para ele e pronunciei: "Vamos divorciar-nos." Mal sabia que era apenas o início de uma batalha muito mais cruel pela custódia do meu filho.

Introdução

O cheiro a desinfetante no hospital era sufocante depois do acidente.

Eu mal tinha saído da anestesia, o meu filho Leo, de apenas cinco anos, jazia inconsciente na cama ao lado.

Liguei desesperadamente ao meu marido, Pedro, dez vezes.

Quando finalmente atendeu, a sua voz era fria: "O que foi? Estou ocupado, não vês?"

Implorei por ajuda, explicando a gravidade da situação de Leo.

Mas a sua resposta foi um choque gélido: "A Sofia está a ter um ataque de pânico, não a posso deixar sozinha agora."

Sofia, a sua ex-namorada. Ele escolheu confortá-la em vez de vir para o hospital ver o nosso filho em perigo de vida.

Mais tarde, ele apareceu, bêbado e zangado, acompanhado da minha sogra acusadora.

Fui atacada por "egoísta" e culpada pela sua bebedeira.

Como podia ele ser tão indiferente, tão cruel?

Como podiam preferir uma ex-namorada a um filho em coma e uma esposa traumatizada?

A dor da traição rasgou o meu peito. A minha vida parecia desmoronar-se.

Mas, olhando para o Leo, frágil, compreendi.

Não podia mais viver assim. Aquele casamento estava morto.

Com uma pontada no coração, mas com voz firme, olhei para ele e pronunciei: "Vamos divorciar-nos."

Mal sabia que era apenas o início de uma batalha muito mais cruel pela custódia do meu filho.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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