Entre a Dor e a Luta: O Renascer de Sofia

Entre a Dor e a Luta: O Renascer de Sofia

Gavin

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Capítulo

Minha filha, Bia, estava em estado terminal no hospital. Os médicos disseram que não havia mais nada a fazer; iriam desligar as máquinas. Liguei para o Pedro, meu marido, implorando para que viesse e me apoiasse neste momento de desespero. Ele recusou, argumentando que precisava cuidar do nosso filho Léo, que "tinha febre" . Sua voz era fria, irritada, e a da minha sogra, Dona Elvira, ao fundo, ainda mais cortante. "Você não consegue resolver isso sozinha, Sofia?" Enquanto eu presenciava a última respiração de Bia, assistida apenas pelos médicos e pela minha própria dor, meu marido e minha sogra me abandonaram. "A Bia já se foi. O Léo ainda precisa de um pai" , disse ele, antes de desligar na minha cara. Voltei para casa para enfrentar um Pedro apático, que só conseguiu dizer "Ok" diante da morte da nossa filha. Minha sogra, Dona Elvira, lançou-me um olhar de desprezo e disse que Bia "só queria atenção" . Eles não só me deixaram sozinha na minha maior dor, como manipularam nosso filho Léo com mentiras sobre mim. Como eu podia estar casada com um homem que escolheu uma "febre ligeira" em vez do último adeus à nossa filha? Ele fugiu da dor, da responsabilidade, de mim. Acusaram-me de ser egoísta, histérica, e tentaram tirar-me Léo, alegando que eu era um perigo para ele. Mas a verdade estava prestes a ser revelada. Não era apenas cobardia; era traição descarada. Eu não podia mais viver naquela mentira. Agora, eu lutaria. Lutaria pela verdade de Bia, por Léo e pela minha própria sanidade.

Introdução

Minha filha, Bia, estava em estado terminal no hospital.

Os médicos disseram que não havia mais nada a fazer; iriam desligar as máquinas.

Liguei para o Pedro, meu marido, implorando para que viesse e me apoiasse neste momento de desespero.

Ele recusou, argumentando que precisava cuidar do nosso filho Léo, que "tinha febre" .

Sua voz era fria, irritada, e a da minha sogra, Dona Elvira, ao fundo, ainda mais cortante.

"Você não consegue resolver isso sozinha, Sofia?"

Enquanto eu presenciava a última respiração de Bia, assistida apenas pelos médicos e pela minha própria dor, meu marido e minha sogra me abandonaram.

"A Bia já se foi. O Léo ainda precisa de um pai" , disse ele, antes de desligar na minha cara.

Voltei para casa para enfrentar um Pedro apático, que só conseguiu dizer "Ok" diante da morte da nossa filha.

Minha sogra, Dona Elvira, lançou-me um olhar de desprezo e disse que Bia "só queria atenção" .

Eles não só me deixaram sozinha na minha maior dor, como manipularam nosso filho Léo com mentiras sobre mim.

Como eu podia estar casada com um homem que escolheu uma "febre ligeira" em vez do último adeus à nossa filha?

Ele fugiu da dor, da responsabilidade, de mim.

Acusaram-me de ser egoísta, histérica, e tentaram tirar-me Léo, alegando que eu era um perigo para ele.

Mas a verdade estava prestes a ser revelada.

Não era apenas cobardia; era traição descarada.

Eu não podia mais viver naquela mentira.

Agora, eu lutaria.

Lutaria pela verdade de Bia, por Léo e pela minha própria sanidade.

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5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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