Libertação Dolorosa

Libertação Dolorosa

Gavin

5.0
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Capítulo

Nosso casamento de cinco anos era um contrato frio, eu, Ana, e Lucas, estranhos sob o mesmo teto, mantendo uma farsa para o mundo. Eu vivia da memória do meu Marco falecido, enquanto Lucas passava as noites com Leo, o homem que ele realmente amava. Faltando poucos dias para o fim do contrato, assinei o divórcio, sentindo o alívio da liberdade iminente, e com um plano desesperado de encontrar um substituto para Marco. Mas, assim que assinei, Leo invadiu nossa casa, instalando-se ali, e Lucas agiu como se eu fosse invisível, tratando seu amante como um tesouro e a mim como um incômodo. A indiferença de Lucas doeu, mas era a confirmação de que eu estava no caminho certo para a liberdade. No hospital, após ser brutalmente espancada por Leo, Lucas se recusou a denunciá-lo, priorizando a reputação e um escândalo. Ele me perguntou por que eu ainda me apegava a um morto, e eu revelei a ele: "Fiz uma laqueadura antes de nos casarmos, para nunca ter um filho dele." A fúria de Lucas explodiu, exigindo que eu revertesse o procedimento, mas era tarde demais, eu não tinha mais obrigações com ele. Aquela noite no hospital, com suas exigências e sua recusa em proteger-me, fez minha decisão de ir embora se tornar inabalável. Dias depois, no leilão beneficente, Leo, por malícia, arruinou minha chance de comprar um presente para meu "novo começo". Ele me sequestrou e quebrou as abotoaduras que eu queria para Gabriel, meu substituto de Marco, revelando que sabia do meu amor por um fantasma. No armazém, Lucas me encontrou, confrontou Leo e o espancou, mas em meu coração, a obsessão de Lucas por Leo era tão tóxica quanto a minha por Marco, e eu percebi: ele a havia perdido. Eu me recusei a cooperar, mantendo-me firme em minha decisão de deixá-lo. Mais tarde, de volta à casa de praia, Lucas me surpreendeu, confessando seu amor, pedindo uma chance, mas eu o rejeitei friamente. Eu disse a ele que Gabriel, o homem que se parecia com Marco, era o meu conforto, minha paz, e que ele não tinha o direito de estragar isso. Ele se ofereceu para fazer cirurgia plástica para se tornar a cópia exata de Marco, e eu, exausta, cedi, permitindo que ele ficasse, mas sob minhas condições. Então, Leo apareceu novamente, com um colete-bomba, determinado a acabar com tudo, mas Gabriel, em um ato heroico, sacrificou-se para nos proteger. Eu me desesperei no hospital, e Lucas, pela primeira vez, doou sangue por Gabriel, não por Leo e, ao invés de buscar a mim, aceitou a realidade, percebendo que era tarde demais. Ele, finalmente livre de Leo, buscou Ana, encontrando-a, e viu Gabriel ao lado dela. Ana finalmente confessou seu amor por Gabriel, rejeitando Lucas para sempre e, aceitando a derrota, ele a deixou ir. Gabriel revelou que era a criança que Ana havia ajudado anos atrás. Ele não era um substituto, mas um protetor de longa data, cujo amor estava ali o tempo todo. Ana e Gabriel construíram uma vida juntos, enquanto Lucas aceitou seu destino solitário.

Introdução

Nosso casamento de cinco anos era um contrato frio, eu, Ana, e Lucas, estranhos sob o mesmo teto, mantendo uma farsa para o mundo.

Eu vivia da memória do meu Marco falecido, enquanto Lucas passava as noites com Leo, o homem que ele realmente amava.

Faltando poucos dias para o fim do contrato, assinei o divórcio, sentindo o alívio da liberdade iminente, e com um plano desesperado de encontrar um substituto para Marco.

Mas, assim que assinei, Leo invadiu nossa casa, instalando-se ali, e Lucas agiu como se eu fosse invisível, tratando seu amante como um tesouro e a mim como um incômodo.

A indiferença de Lucas doeu, mas era a confirmação de que eu estava no caminho certo para a liberdade.

No hospital, após ser brutalmente espancada por Leo, Lucas se recusou a denunciá-lo, priorizando a reputação e um escândalo.

Ele me perguntou por que eu ainda me apegava a um morto, e eu revelei a ele: "Fiz uma laqueadura antes de nos casarmos, para nunca ter um filho dele."

A fúria de Lucas explodiu, exigindo que eu revertesse o procedimento, mas era tarde demais, eu não tinha mais obrigações com ele.

Aquela noite no hospital, com suas exigências e sua recusa em proteger-me, fez minha decisão de ir embora se tornar inabalável.

Dias depois, no leilão beneficente, Leo, por malícia, arruinou minha chance de comprar um presente para meu "novo começo".

Ele me sequestrou e quebrou as abotoaduras que eu queria para Gabriel, meu substituto de Marco, revelando que sabia do meu amor por um fantasma.

No armazém, Lucas me encontrou, confrontou Leo e o espancou, mas em meu coração, a obsessão de Lucas por Leo era tão tóxica quanto a minha por Marco, e eu percebi: ele a havia perdido.

Eu me recusei a cooperar, mantendo-me firme em minha decisão de deixá-lo.

Mais tarde, de volta à casa de praia, Lucas me surpreendeu, confessando seu amor, pedindo uma chance, mas eu o rejeitei friamente.

Eu disse a ele que Gabriel, o homem que se parecia com Marco, era o meu conforto, minha paz, e que ele não tinha o direito de estragar isso.

Ele se ofereceu para fazer cirurgia plástica para se tornar a cópia exata de Marco, e eu, exausta, cedi, permitindo que ele ficasse, mas sob minhas condições.

Então, Leo apareceu novamente, com um colete-bomba, determinado a acabar com tudo, mas Gabriel, em um ato heroico, sacrificou-se para nos proteger.

Eu me desesperei no hospital, e Lucas, pela primeira vez, doou sangue por Gabriel, não por Leo e, ao invés de buscar a mim, aceitou a realidade, percebendo que era tarde demais.

Ele, finalmente livre de Leo, buscou Ana, encontrando-a, e viu Gabriel ao lado dela.

Ana finalmente confessou seu amor por Gabriel, rejeitando Lucas para sempre e, aceitando a derrota, ele a deixou ir.

Gabriel revelou que era a criança que Ana havia ajudado anos atrás.

Ele não era um substituto, mas um protetor de longa data, cujo amor estava ali o tempo todo.

Ana e Gabriel construíram uma vida juntos, enquanto Lucas aceitou seu destino solitário.

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