O Preço da Autenticidade

O Preço da Autenticidade

Gavin

5.0
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Capítulo

"Mãe, pai, eu decidi. Vou me mudar para São Paulo e tentar viver por conta própria," Maria disse, trocando o luxo de sua fazenda bilionária por um apartamento simples e um emprego de secretária. Ela queria ser amada por quem era, não pelo sobrenome Silva. Dois anos depois, essa busca a levou a um bar lotado, rodeada pelos amigos esnobes de seu namorado, Pedro. Eles zombavam de seu "emprego de secretária" e de seu "orçamento limitado" . Maria sorriu educadamente enquanto calculava mentalmente o custo de comprar o prédio inteiro. A humilhação era palpável, e Pedro permitia. Ele nunca a defendia de verdade. Naquela noite, a farsa desmoronou. Numa gaveta do apartamento dele, Maria encontrou uma caixa da Tiffany. Seu coração disparou antes que a esperança se transformasse em pavor gelado. O anel não era para ela. Atrás dele, um convite de noivado: Pedro Mendes e Ana Lúcia Almeida. A data: três semanas. Ana Lúcia, filha de um magnata industrial, a noiva arranjada, o futuro que ele escondia. Cada "eu te amo", cada promessa, tudo era uma mentira. Ela era a diversão, Ana Lúcia, o futuro. A dor era sufocante, mas na manhã seguinte, transformou-se em fúria fria. Maria pediu demissão de seu emprego insignificante, apanhou seus pertences do apartamento de Pedro, excluindo cada vestígio de sua existência. Na frente dele, ela rasgou a foto deles, jogou fora o colar barato que ele lhe deu, e entregou a chave. O vídeo de Ana Lúcia vestindo o vestido de noiva chegou no celular de Pedro naquele exato momento. Pedro finalmente entendeu. Ela sabia. "Pedro, acabou. Não porque você me traiu, mas porque você me subestimou. Aproveite sua festa de noivado. Adeus." Sem olhar para trás, Maria entrou no carro de luxo enviado por sua família. A garota ingênua havia morrido. Nela, uma mulher nova, forjada na traição, despertava para reclamar seu império e sua vingança.

Introdução

"Mãe, pai, eu decidi. Vou me mudar para São Paulo e tentar viver por conta própria," Maria disse, trocando o luxo de sua fazenda bilionária por um apartamento simples e um emprego de secretária. Ela queria ser amada por quem era, não pelo sobrenome Silva.

Dois anos depois, essa busca a levou a um bar lotado, rodeada pelos amigos esnobes de seu namorado, Pedro. Eles zombavam de seu "emprego de secretária" e de seu "orçamento limitado" . Maria sorriu educadamente enquanto calculava mentalmente o custo de comprar o prédio inteiro.

A humilhação era palpável, e Pedro permitia. Ele nunca a defendia de verdade.

Naquela noite, a farsa desmoronou. Numa gaveta do apartamento dele, Maria encontrou uma caixa da Tiffany. Seu coração disparou antes que a esperança se transformasse em pavor gelado. O anel não era para ela.

Atrás dele, um convite de noivado: Pedro Mendes e Ana Lúcia Almeida. A data: três semanas. Ana Lúcia, filha de um magnata industrial, a noiva arranjada, o futuro que ele escondia.

Cada "eu te amo", cada promessa, tudo era uma mentira. Ela era a diversão, Ana Lúcia, o futuro.

A dor era sufocante, mas na manhã seguinte, transformou-se em fúria fria. Maria pediu demissão de seu emprego insignificante, apanhou seus pertences do apartamento de Pedro, excluindo cada vestígio de sua existência.

Na frente dele, ela rasgou a foto deles, jogou fora o colar barato que ele lhe deu, e entregou a chave. O vídeo de Ana Lúcia vestindo o vestido de noiva chegou no celular de Pedro naquele exato momento.

Pedro finalmente entendeu. Ela sabia.

"Pedro, acabou. Não porque você me traiu, mas porque você me subestimou. Aproveite sua festa de noivado. Adeus."

Sem olhar para trás, Maria entrou no carro de luxo enviado por sua família. A garota ingênua havia morrido. Nela, uma mulher nova, forjada na traição, despertava para reclamar seu império e sua vingança.

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Pedro Alvares, um bilionário do mercado imobiliário, era o marido perfeito. Sua devoção a Sofia Lima, sua esposa, era lendária, e ele não economizava esforços para expressar seu amor em demonstrações públicas grandiosas. Mas essa imagem perfeita estava prestes a ruir. Um pequeno pacote rosa, contendo uma camisinha sabor morango – que Sofia detestava –, caiu do bolso do casaco de Pedro. Um arrepio gelado correu por Sofia, pois a embalagem era idêntica à que ela vira nas mãos de Camila, a secretária de Pedro, o que reacendeu uma memória recente e desconfortável. A voz de Pedro, vindo do banheiro, a tirou do transe: "Amor, no que você está pensando?". Vendo o rosto pálido de Sofia, ele franziu a testa, preocupado, e ela o encarou por longos segundos. A mentira sobre a camisinha saiu da boca dele com uma naturalidade assustadora, e Pedro agiu como se Sofia o tivesse ofendido profundamente. Pedro conseguiu acalmá-la, mas a cena subsequente, onde ele se esgueirava para atender um telefonema de Camila, que apareceu encharcada na porta de sua casa, revelou a terrível verdade. Sofia viu Pedro beijar Camila na chuva e, por um momento, Pedro parecia preocupado, ele não queria que sua "esposa" o descobrisse. Entretanto, ele não estava preocupado com a esposa, mas sim com sua "amante". "Não! Se minha esposa te visse aqui, seria um problema enorme", ele disse enquanto a despachava. Ali, naquele momento, Sofia percebeu a profundidade da farsa: seu marido não apenas a estava enganando, mas o romance extraconjugal com sua secretária, Camila, era elaborado e envolvia mentiras contínuas. Presa em um casamento de aparências, onde o homem que jurou dedicação a traía, Sofia encarou uma verdade dolorosa. Seis anos de amor e confiança evaporaram. Como ela poderia lidar com essa traição, especialmente quando a traidora era a mesma mulher que ela ajudou Pedro a contratar? O que Sofia fará agora que o "homem dos seus sonhos" revelou ser um mentiroso?

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