A Vingança da Médica Rejeitada

A Vingança da Médica Rejeitada

Gavin

5.0
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Capítulo

Quando acordei no hospital, era médica, mas ali, era apenas uma paciente. O meu marido, Pedro, estava ao meu lado, preocupado... mas não comigo. A primeira pergunta dele foi por ela, a minha irmã Sofia. E a minha primeira constatação, dolorosa e fria, foi que o nosso bebé, esperado por três anos, já não estava. Tinha-se ido. E a Sofia, a minha única família, a quem criei e sustentei, foi quem causou tudo. "Ela empurrou-me escada abaixo, Pedro. Ela sabia que eu estava grávida." Mas ele defendia-a, como sempre, pintando-a como a vítima frágil, e a mim, a irmã insensível. O meu pai, que mal me visitou em dez anos, apareceu apenas para me culpar e defender a Sofia, exigindo que eu perdoasse a "criança". "Se te divorciares, não voltes a chamar-me pai!" ele gritou, batendo a porta. Quando voltei a casa, a Sofia choramingava, pedindo perdão falso. E o Pedro agarrou-se a ela, ignorando a mala que eu fazia. "Podes trazer o meu bebé de volta?" perguntei, e o seu silêncio foi a minha resposta. Saí sem olhar para trás, enquanto Sofia sussurrava: "Ele nunca te amou. Ele sempre me amou a mim." Bloqueei todos os números. Mas a paz durou pouco. O Pedro recusava o divórcio e impôs uma condição absurda: que eu pagasse uma pensão de alimentos substancial para a Sofia. Depois, ele foi ao meu hospital, espalhando rumores de que eu era mentalmente instável, na esperança de destruir a minha carreira. Eles estavam dispostos a tirar-me tudo. Dinheiro, reputação, identidade. Mas eu não ia mais ficar na defensiva. Eu ia lutar. Não era mais só sobre o divórcio. Era sobre justiça. E eu sabia exatamente onde encontrar a arma para os derrubar.

Introdução

Quando acordei no hospital, era médica, mas ali, era apenas uma paciente.

O meu marido, Pedro, estava ao meu lado, preocupado... mas não comigo.

A primeira pergunta dele foi por ela, a minha irmã Sofia.

E a minha primeira constatação, dolorosa e fria, foi que o nosso bebé, esperado por três anos, já não estava.

Tinha-se ido.

E a Sofia, a minha única família, a quem criei e sustentei, foi quem causou tudo.

"Ela empurrou-me escada abaixo, Pedro. Ela sabia que eu estava grávida."

Mas ele defendia-a, como sempre, pintando-a como a vítima frágil, e a mim, a irmã insensível.

O meu pai, que mal me visitou em dez anos, apareceu apenas para me culpar e defender a Sofia, exigindo que eu perdoasse a "criança".

"Se te divorciares, não voltes a chamar-me pai!" ele gritou, batendo a porta.

Quando voltei a casa, a Sofia choramingava, pedindo perdão falso.

E o Pedro agarrou-se a ela, ignorando a mala que eu fazia.

"Podes trazer o meu bebé de volta?" perguntei, e o seu silêncio foi a minha resposta.

Saí sem olhar para trás, enquanto Sofia sussurrava: "Ele nunca te amou. Ele sempre me amou a mim."

Bloqueei todos os números.

Mas a paz durou pouco.

O Pedro recusava o divórcio e impôs uma condição absurda: que eu pagasse uma pensão de alimentos substancial para a Sofia.

Depois, ele foi ao meu hospital, espalhando rumores de que eu era mentalmente instável, na esperança de destruir a minha carreira.

Eles estavam dispostos a tirar-me tudo. Dinheiro, reputação, identidade.

Mas eu não ia mais ficar na defensiva.

Eu ia lutar.

Não era mais só sobre o divórcio.

Era sobre justiça.

E eu sabia exatamente onde encontrar a arma para os derrubar.

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