Cicatrizes de um Amor Proibido

Cicatrizes de um Amor Proibido

Gavin

5.0
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Capítulo

Há cinco anos, fui exilada da fazenda dos Silvas, minha casa de criação, com uma única condição para meu retorno: esquecer Ricardo, meu irmão de criação, o homem que eu amava. Eu voltei, mas não curada, apenas mais forte. Trouxe comigo a prova perfeita da minha "cura": um noivado com Pedro, amigo de Ricardo. Mal lancei a bomba, no dia do meu retorno, Ricardo esmagou meu anel de noivado sob sua bota suja, afirmando que eu não me casaria com ninguém, sua fúria mascarando uma verdade que só agora começo a desvendar. A humilhação se seguiu em uma festa onde Laura, a noiva de Ricardo e minha algoz, me acusou de roubo diante de todos, antes de me empurrar em um lago imundo. Ricardo assistiu, sem estender a mão, depois me trancou na biblioteca de casa. Mais tarde, ele me viu pegar fogo e me deixou queimar, preferindo proteger Laura. A cada rejeição, a cada ferida, eu me perguntava: por que ele me odeia tanto? Ainda assim, agarrei-me a Pedro, que se tornou meu porto seguro. As palavras de Ricardo me assombravam: "Nunca sentiria nada por você além de nojo. Você é minha irmã." Mas sua aversão era tão profunda que escondia algo mais sinistro. Foi na capela, no meu casamento com Pedro, que o segredo veio à tona. Ricardo invadiu a cerimônia, gritando que eu ainda era dele. Pedro, em um ato de desespero, revelou: "Seus pais são os responsáveis pela morte dos pais dela." Aquilo explodiu meu mundo. O amor deles se tornou ódio, e a "proteção" dele, uma farsa cruel. Eu era uma Sofia Pereira, não mais uma Silva. Fui libertada daquela teia de mentiras e violência. Agora, eu e Pedro vivemos nossa felicidade na Europa, observados de longe por um Ricardo cada vez mais imerso em suas próprias ilusões, assombrado pelos fantasmas de um amor que ele mesmo destruiu.

Introdução

Há cinco anos, fui exilada da fazenda dos Silvas, minha casa de criação, com uma única condição para meu retorno: esquecer Ricardo, meu irmão de criação, o homem que eu amava.

Eu voltei, mas não curada, apenas mais forte. Trouxe comigo a prova perfeita da minha "cura": um noivado com Pedro, amigo de Ricardo. Mal lancei a bomba, no dia do meu retorno, Ricardo esmagou meu anel de noivado sob sua bota suja, afirmando que eu não me casaria com ninguém, sua fúria mascarando uma verdade que só agora começo a desvendar.

A humilhação se seguiu em uma festa onde Laura, a noiva de Ricardo e minha algoz, me acusou de roubo diante de todos, antes de me empurrar em um lago imundo. Ricardo assistiu, sem estender a mão, depois me trancou na biblioteca de casa. Mais tarde, ele me viu pegar fogo e me deixou queimar, preferindo proteger Laura. A cada rejeição, a cada ferida, eu me perguntava: por que ele me odeia tanto?

Ainda assim, agarrei-me a Pedro, que se tornou meu porto seguro. As palavras de Ricardo me assombravam: "Nunca sentiria nada por você além de nojo. Você é minha irmã." Mas sua aversão era tão profunda que escondia algo mais sinistro.

Foi na capela, no meu casamento com Pedro, que o segredo veio à tona. Ricardo invadiu a cerimônia, gritando que eu ainda era dele. Pedro, em um ato de desespero, revelou: "Seus pais são os responsáveis pela morte dos pais dela." Aquilo explodiu meu mundo. O amor deles se tornou ódio, e a "proteção" dele, uma farsa cruel. Eu era uma Sofia Pereira, não mais uma Silva. Fui libertada daquela teia de mentiras e violência.

Agora, eu e Pedro vivemos nossa felicidade na Europa, observados de longe por um Ricardo cada vez mais imerso em suas próprias ilusões, assombrado pelos fantasmas de um amor que ele mesmo destruiu.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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