Sete Anos, Um Adeus Cruel

Sete Anos, Um Adeus Cruel

Gavin

5.0
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Capítulo

Sete anos. Sete anos de namoro, de planos, de sonhos construídos, tudo culminava naquela noite perfeita, no bistrô charmoso que Patrícia tanto amava. Eu a esperava, com o coração transbordando, pronto para o "sim" que selaria nosso noivado, rodeado por amigos que vieram celebrar nosso amor. Então, a foto. Em um piscar de olhos, a imagem dela sorrindo ao lado de outro, em um apartamento vazio, caixas de mudança espalhadas, um mundo desabou sobre mim. "Ajudando o amigo Tiago na casa nova! Que comece a nova fase! 💪" A legenda zombava da minha dor enquanto eu, sozinho, era humilhado diante de todos. Meu estômago gelou, a bile subiu à garganta. Ela não estava atrasada; ela não viria. Ela me trocou por caixas. A humilhação era um soco, a confusão um nó na garganta. Como ela pôde? Como pude ser tão cego? A dor da traição. O choque da indiferença dela quando, ao chegar em casa, eu a confrontei. "Eu esqueci completamente! A gente pode fazer outra festa, não tem problema!" Era só uma festa para ela, mas para mim, era o fim de tudo. "Saiam da minha casa. Agora." Com um anel de noivado jogado no bueiro e a alma em frangalhos, fechei aquela porta para sempre. Acertei as malas, comprei a passagem para a Europa. Decidi que era hora de virar a página e construir minha nova fase, longe de tudo que me destruiu. Longe dela.

Introdução

Sete anos.

Sete anos de namoro, de planos, de sonhos construídos, tudo culminava naquela noite perfeita, no bistrô charmoso que Patrícia tanto amava.

Eu a esperava, com o coração transbordando, pronto para o "sim" que selaria nosso noivado, rodeado por amigos que vieram celebrar nosso amor.

Então, a foto.

Em um piscar de olhos, a imagem dela sorrindo ao lado de outro, em um apartamento vazio, caixas de mudança espalhadas, um mundo desabou sobre mim.

"Ajudando o amigo Tiago na casa nova! Que comece a nova fase! 💪"

A legenda zombava da minha dor enquanto eu, sozinho, era humilhado diante de todos.

Meu estômago gelou, a bile subiu à garganta.

Ela não estava atrasada; ela não viria.

Ela me trocou por caixas.

A humilhação era um soco, a confusão um nó na garganta.

Como ela pôde?

Como pude ser tão cego?

A dor da traição.

O choque da indiferença dela quando, ao chegar em casa, eu a confrontei.

"Eu esqueci completamente! A gente pode fazer outra festa, não tem problema!"

Era só uma festa para ela, mas para mim, era o fim de tudo.

"Saiam da minha casa. Agora."

Com um anel de noivado jogado no bueiro e a alma em frangalhos, fechei aquela porta para sempre.

Acertei as malas, comprei a passagem para a Europa.

Decidi que era hora de virar a página e construir minha nova fase, longe de tudo que me destruiu.

Longe dela.

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