Traição e Dor: Um Amor Perdido

Traição e Dor: Um Amor Perdido

Gavin

5.0
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Capítulo

A saúde do meu filho se esvaía a cada dia, e eu trabalhava em dois empregos, exausta, mal dormia, entregando cada centavo para os remédios e o hospital. Hoje era o sétimo aniversário de Leo, e ele, mais fraco do que nunca, sussurrou com a última chama de esperança: "Mamãe, o papai vem? Ele prometeu o robô 'Guardião do Espaço'." Marcos, meu marido, o pai de Leo, não atendia minhas ligações há dois dias, mas eu confiava que ele estava lutando para salvar nossos negócios. Desesperada, fui ao seu "novo escritório" sem avisar, apenas para encontrar um luxuoso apartamento e uma mulher jovem em um robe de seda. Foi quando Marcos apareceu, molhado do banho, e seu rosto mudou de confusão para raiva ao me ver. Ele estava vivendo uma vida de luxo, enquanto nosso filho morria em um hospital, e a caixa do "Guardião do Espaço" estava em sua mesa de centro, esperando o sobrinho de Isabela. Aquele dia, entrei no quarto de Leo, que me olhou fixamente e perguntou: "O papai não veio, né, mamãe? Ele não gosta mais de mim?" Horas depois, o monitor cardíaco de Leo disparou um alarme assustador. Liguei para Marcos em pânico, mas ele, irritado e sonolento, desligou dizendo: "Pare de ser histérica. Ele sempre tem essas crises. Tenho uma reunião." Naquele momento, enquanto os médicos lutavam pela vida de Leo, uma fria determinação me envolveu. Eu estava sozinha. A raiva me queimou, ao ver a Isabela postar uma foto com Marcos em um iate, brindando ao futuro, enquanto o médico me dizia que Leo tinha semanas de vida sem uma cirurgia caríssima. "VOCÊ FICOU LOUCA?", ele gritou quando liguei. "QUE MERDA VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?" Eu tinha que salvar meu filho dele.

Introdução

A saúde do meu filho se esvaía a cada dia, e eu trabalhava em dois empregos, exausta, mal dormia, entregando cada centavo para os remédios e o hospital.

Hoje era o sétimo aniversário de Leo, e ele, mais fraco do que nunca, sussurrou com a última chama de esperança: "Mamãe, o papai vem? Ele prometeu o robô 'Guardião do Espaço'."

Marcos, meu marido, o pai de Leo, não atendia minhas ligações há dois dias, mas eu confiava que ele estava lutando para salvar nossos negócios.

Desesperada, fui ao seu "novo escritório" sem avisar, apenas para encontrar um luxuoso apartamento e uma mulher jovem em um robe de seda.

Foi quando Marcos apareceu, molhado do banho, e seu rosto mudou de confusão para raiva ao me ver.

Ele estava vivendo uma vida de luxo, enquanto nosso filho morria em um hospital, e a caixa do "Guardião do Espaço" estava em sua mesa de centro, esperando o sobrinho de Isabela.

Aquele dia, entrei no quarto de Leo, que me olhou fixamente e perguntou: "O papai não veio, né, mamãe? Ele não gosta mais de mim?"

Horas depois, o monitor cardíaco de Leo disparou um alarme assustador.

Liguei para Marcos em pânico, mas ele, irritado e sonolento, desligou dizendo: "Pare de ser histérica. Ele sempre tem essas crises. Tenho uma reunião."

Naquele momento, enquanto os médicos lutavam pela vida de Leo, uma fria determinação me envolveu. Eu estava sozinha.

A raiva me queimou, ao ver a Isabela postar uma foto com Marcos em um iate, brindando ao futuro, enquanto o médico me dizia que Leo tinha semanas de vida sem uma cirurgia caríssima.

"VOCÊ FICOU LOUCA?", ele gritou quando liguei. "QUE MERDA VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?"

Eu tinha que salvar meu filho dele.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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