O Retorno da Fênix

O Retorno da Fênix

Gavin

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Capítulo

A última coisa que Maria se lembrava era do vazio no convento, sua carreira e fé pulverizadas por uma tempestade de mentiras. O golpe final veio do sorriso de sua própria irmã, Joana, gabando-se do contrato que um dia fora de Maria. Naquele dia, Maria se entregou à escuridão, sua vida desfeita, seu coração paralisado pela traição de quem amava. Mas um cheiro familiar de lavanda e o brilho de um calendário digital trouxeram uma confusão avassaladora: 15 de outubro, o dia do lançamento do álbum que arruinou tudo. Ela estava de volta? Joana apareceu, doce e melodiosa, estendendo uma caixa de presente e proclamando o "grande dia" de Maria, alheia ao frio desdém nos olhos da irmã ressuscitada. A Maria renascida não abraçaria. Ela buscava a cópia mestre, o pen-drive com o áudio que Joana sabotou, a prova da cobra por trás do sorriso. Familiares e o noivo, Daniel, a acusaram de loucura e ciúmes, defendendo a "vítima" Joana, enquanto Maria era julgada e silenciada mais uma vez. O tapa do tio Roberto, o pastor influente, ecoou, derrubando o pen-drive e o equipamento de som de última geração, destruindo a chance de provar a verdade. Perdendo a esperança e à beira do mesmo abismo, Maria mal podia acreditar que a injustiça se repetia, o poder e a violência a calando novamente. Mas então, uma voz inconfundível soou, Vovô Samuel, o patriarca, entrou pela porta, seus olhos afiados fixos no filho. A batalha contra a escuridão havia acabado de começar para Maria, mas desta vez, ela não estaria sozinha.

Introdução

A última coisa que Maria se lembrava era do vazio no convento, sua carreira e fé pulverizadas por uma tempestade de mentiras.

O golpe final veio do sorriso de sua própria irmã, Joana, gabando-se do contrato que um dia fora de Maria.

Naquele dia, Maria se entregou à escuridão, sua vida desfeita, seu coração paralisado pela traição de quem amava.

Mas um cheiro familiar de lavanda e o brilho de um calendário digital trouxeram uma confusão avassaladora: 15 de outubro, o dia do lançamento do álbum que arruinou tudo. Ela estava de volta?

Joana apareceu, doce e melodiosa, estendendo uma caixa de presente e proclamando o "grande dia" de Maria, alheia ao frio desdém nos olhos da irmã ressuscitada.

A Maria renascida não abraçaria. Ela buscava a cópia mestre, o pen-drive com o áudio que Joana sabotou, a prova da cobra por trás do sorriso.

Familiares e o noivo, Daniel, a acusaram de loucura e ciúmes, defendendo a "vítima" Joana, enquanto Maria era julgada e silenciada mais uma vez.

O tapa do tio Roberto, o pastor influente, ecoou, derrubando o pen-drive e o equipamento de som de última geração, destruindo a chance de provar a verdade.

Perdendo a esperança e à beira do mesmo abismo, Maria mal podia acreditar que a injustiça se repetia, o poder e a violência a calando novamente.

Mas então, uma voz inconfundível soou, Vovô Samuel, o patriarca, entrou pela porta, seus olhos afiados fixos no filho.

A batalha contra a escuridão havia acabado de começar para Maria, mas desta vez, ela não estaria sozinha.

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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