Renascimento: Vingança e Recomeço

Renascimento: Vingança e Recomeço

Gavin

5.0
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Capítulo

A sensação de ar sendo arrancado dos meus pulmões foi a última coisa que senti enquanto o chão do terraço se afastava. Vi o rosto de Laura, minha ex-melhor amiga, contorcido em triunfo medonho, ao lado de Pedro, meu ex-namorado, cujo desprezo gelado espelhava o dia em que me trocou por ela. Não bastava roubar meu amor e sabotar meu futuro tirando minha vaga no intercâmbio, agora, anos depois, quando eu finalmente havia construído uma carreira de sucesso e eles eram apenas um empresário falido e uma socialite decadente, eles terminaram o serviço. O impacto foi um nada escuro e silencioso, seguido por uma luz ofuscante. Abri os olhos, ofegante, meu coração batendo descontroladamente, para me encontrar no meu antigo quarto, com a luz do sol da tarde entrando pela janela. A data no meu celular? Três meses antes da minha morte. Eu renasci, e junto com o alívio avassalador, veio um soluço, uma chance de fazer tudo diferente, de me vingar. Nos dias seguintes, andei como um fantasma, absorvendo cada detalhe da vida que quase perdi, preparando-me para o inevitável. A confirmação de que tudo era real veio uma semana depois, de uma forma que me deixou doente. Pedro, com um buquê de rosas grotescamente enorme, declarava seu "amor" por Laura, sob um banner ridículo de "Para sempre". E então, Laura saiu do prédio da escola, seu sorriso radiante vacilando por uma fração de segundo quando nossos olhos se encontraram. Havia um brilho em seus olhos, um reconhecimento gélido, uma certeza assustadora: ela também renasceu. Ela sabia, lembrava de tudo, e sua performance exagerada de amor na frente de todos era uma mensagem direta para mim: "Mesmo com uma segunda chance, eu ainda ganho. Ele ainda é meu." Meu sangue gelou, uma raiva fria e cortante se instalando no meu peito. Eles achavam que tinham vencido. Mal sabiam que, desta vez, eu não choraria; eu lutaria.

Introdução

A sensação de ar sendo arrancado dos meus pulmões foi a última coisa que senti enquanto o chão do terraço se afastava.

Vi o rosto de Laura, minha ex-melhor amiga, contorcido em triunfo medonho, ao lado de Pedro, meu ex-namorado, cujo desprezo gelado espelhava o dia em que me trocou por ela.

Não bastava roubar meu amor e sabotar meu futuro tirando minha vaga no intercâmbio, agora, anos depois, quando eu finalmente havia construído uma carreira de sucesso e eles eram apenas um empresário falido e uma socialite decadente, eles terminaram o serviço.

O impacto foi um nada escuro e silencioso, seguido por uma luz ofuscante.

Abri os olhos, ofegante, meu coração batendo descontroladamente, para me encontrar no meu antigo quarto, com a luz do sol da tarde entrando pela janela.

A data no meu celular? Três meses antes da minha morte.

Eu renasci, e junto com o alívio avassalador, veio um soluço, uma chance de fazer tudo diferente, de me vingar.

Nos dias seguintes, andei como um fantasma, absorvendo cada detalhe da vida que quase perdi, preparando-me para o inevitável.

A confirmação de que tudo era real veio uma semana depois, de uma forma que me deixou doente.

Pedro, com um buquê de rosas grotescamente enorme, declarava seu "amor" por Laura, sob um banner ridículo de "Para sempre".

E então, Laura saiu do prédio da escola, seu sorriso radiante vacilando por uma fração de segundo quando nossos olhos se encontraram.

Havia um brilho em seus olhos, um reconhecimento gélido, uma certeza assustadora: ela também renasceu.

Ela sabia, lembrava de tudo, e sua performance exagerada de amor na frente de todos era uma mensagem direta para mim: "Mesmo com uma segunda chance, eu ainda ganho. Ele ainda é meu."

Meu sangue gelou, uma raiva fria e cortante se instalando no meu peito.

Eles achavam que tinham vencido.

Mal sabiam que, desta vez, eu não choraria; eu lutaria.

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