O Veneno da Vingança, o Doce Amor

O Veneno da Vingança, o Doce Amor

Gavin

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Capítulo

Na comunidade onde nasci, a capoeira ditava o ritmo dos nossos dias. Minha avó, Mestra Jurema, curandeira e lenda, possuía um "dom" místico que a tornava a figura mais respeitada. Ela tinha duas netas abençoadas com esse dom: Clara, leitora de búzios, e Sofia, com o poder de curar doenças. E havia eu, Ana, a "inútil", destinada a servir na sombra de suas glórias. Até que o Líder do bairro, um homem poderoso e corrupto à beira da morte, nos convocou. Ele exigiu um casamento de aliança, e minhas irmãs rapidamente escolheram seus companheiros, homens de poder e sucesso. Para mim, sobrou o "ingênuo", um sonhador sem posses. Riram de mim, me chamaram de cega, sem visão. Mas um sorriso misterioso surgiu em meus lábios. Ignorei o destino que me impuseram. "Quero me casar com o senhor, Líder. Desejo a sua proteção." O silêncio foi denso, o choque preencheu o ar. Minhas irmãs me olharam como se eu estivesse louca, querendo me unir a um homem com um pé na cova. Minha avó, aquela que devia ser a mais forte, acabou cega, expulsa e morta pelos cães do palácio do Líder. Toda a sua honra simplesmente se desfez. Mas foi ela quem me contou a verdade: o dom dela era, na verdade, uma trama. O que eu faria? A vingança seria a solução? Eu, Ana, a "inútil" , a "sem dom" , prometi vingança à minha avó. E meu primeiro passo seria a "Boca de Ouro" .

Introdução

Na comunidade onde nasci, a capoeira ditava o ritmo dos nossos dias.

Minha avó, Mestra Jurema, curandeira e lenda, possuía um "dom" místico que a tornava a figura mais respeitada.

Ela tinha duas netas abençoadas com esse dom: Clara, leitora de búzios, e Sofia, com o poder de curar doenças.

E havia eu, Ana, a "inútil", destinada a servir na sombra de suas glórias.

Até que o Líder do bairro, um homem poderoso e corrupto à beira da morte, nos convocou.

Ele exigiu um casamento de aliança, e minhas irmãs rapidamente escolheram seus companheiros, homens de poder e sucesso.

Para mim, sobrou o "ingênuo", um sonhador sem posses.

Riram de mim, me chamaram de cega, sem visão.

Mas um sorriso misterioso surgiu em meus lábios.

Ignorei o destino que me impuseram.

"Quero me casar com o senhor, Líder. Desejo a sua proteção."

O silêncio foi denso, o choque preencheu o ar.

Minhas irmãs me olharam como se eu estivesse louca, querendo me unir a um homem com um pé na cova.

Minha avó, aquela que devia ser a mais forte, acabou cega, expulsa e morta pelos cães do palácio do Líder.

Toda a sua honra simplesmente se desfez.

Mas foi ela quem me contou a verdade: o dom dela era, na verdade, uma trama.

O que eu faria? A vingança seria a solução?

Eu, Ana, a "inútil" , a "sem dom" , prometi vingança à minha avó.

E meu primeiro passo seria a "Boca de Ouro" .

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O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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