O Arrependimento Do Meu Ex-Marido: Demasiado Tarde

O Arrependimento Do Meu Ex-Marido: Demasiado Tarde

Gavin

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Capítulo

O nosso terceiro aniversário de casamento passou. Silencioso e frio, como todas as noites ao lado de Hugo Gordon. A cama de casal era um oceano gelado, ele nunca me tinha tocado. Eu, Raelyn Hayes, uma enóloga dedicada, via a minha vida e a vinícola da família definhar. Até que o impensável aconteceu. Ouvi as vozes deles. A porta estava entreaberta e vi Hugo e Raina. A sua voz, cheia de uma paixão que eu nunca conhecera, sussurrava: "É o único jeito, meu amor. A Raelyn é o nosso escudo." Raina, a minha melhor amiga, estava nos braços dele. Eles beijavam-se com uma fome que me roubou o ar. O meu casamento era uma farsa. Eu era um mero escudo para o amor proibido do meu marido e da minha melhor amiga. Hugo confessou, sem remorso: "Casei contigo para apaziguar os meus pais. Era a única maneira de a manter perto de mim." A dor era tão intensa que mal conseguia respirar. Decidi pelo divórcio. Mas, no meio da minha dor, um pedido desesperado de Hugo. Raina sofrera um acidente, e eu era a única compatível para a transfusão. A traição da minha melhor amiga e do meu marido ainda me assombrava. Eu ajudei, mas não sem uma condição. "Quero a noite de núpcias que me deves. A que me negaste durante três anos." Ele aceitou sem hesitação, a facilidade com que ele o fez estilhaçou o que restava em mim. Ele venderia a alma por ela. Percebi a minha estupidez. No hospital, sozinho, observei-o a cuidar dela. A última chama de sentimento morreu em mim. No dia seguinte, assinei o divórcio. No mesmo minuto, o telefone dele tocou. Era Raina. Ele assinou os papéis, distraído, e saiu a correr para ela. Eu estava livre. Mas a que custo? Ele nunca me amou. Será que este casamento, esta farsa, foi apenas o início de algo muito pior? Ou seria a minha liberdade o verdadeiro começo?

Introdução

O nosso terceiro aniversário de casamento passou.

Silencioso e frio, como todas as noites ao lado de Hugo Gordon.

A cama de casal era um oceano gelado, ele nunca me tinha tocado.

Eu, Raelyn Hayes, uma enóloga dedicada, via a minha vida e a vinícola da família definhar.

Até que o impensável aconteceu.

Ouvi as vozes deles.

A porta estava entreaberta e vi Hugo e Raina.

A sua voz, cheia de uma paixão que eu nunca conhecera, sussurrava: "É o único jeito, meu amor. A Raelyn é o nosso escudo."

Raina, a minha melhor amiga, estava nos braços dele.

Eles beijavam-se com uma fome que me roubou o ar.

O meu casamento era uma farsa.

Eu era um mero escudo para o amor proibido do meu marido e da minha melhor amiga.

Hugo confessou, sem remorso: "Casei contigo para apaziguar os meus pais. Era a única maneira de a manter perto de mim."

A dor era tão intensa que mal conseguia respirar.

Decidi pelo divórcio.

Mas, no meio da minha dor, um pedido desesperado de Hugo.

Raina sofrera um acidente, e eu era a única compatível para a transfusão.

A traição da minha melhor amiga e do meu marido ainda me assombrava.

Eu ajudei, mas não sem uma condição.

"Quero a noite de núpcias que me deves. A que me negaste durante três anos."

Ele aceitou sem hesitação, a facilidade com que ele o fez estilhaçou o que restava em mim.

Ele venderia a alma por ela.

Percebi a minha estupidez. No hospital, sozinho, observei-o a cuidar dela.

A última chama de sentimento morreu em mim.

No dia seguinte, assinei o divórcio.

No mesmo minuto, o telefone dele tocou. Era Raina.

Ele assinou os papéis, distraído, e saiu a correr para ela.

Eu estava livre. Mas a que custo?

Ele nunca me amou. Será que este casamento, esta farsa, foi apenas o início de algo muito pior?

Ou seria a minha liberdade o verdadeiro começo?

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Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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