Amor e Vingança: Uma Nova Vida

Amor e Vingança: Uma Nova Vida

Gavin

5.0
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Capítulo

A casa da minha tia Lúcia, com cheiro de bolo de fubá, parecia a mesma de cinco anos atrás, e a família, com suas risadas e fofocas, também. Voltei para casa, para minha família e para um cargo na TechCorp. Mas a menção do nome dela - Sofia - jogou um balde de água fria em tudo. Minha tia inocentemente informou que 'ela virou um mulherão, famosa na internet, linda, e perguntou de você' . Essa "bomba" me remeteu há cinco anos, quando eu, um jovem em ascensão na TechCorp, pronto para construir nosso futuro, fui triturado na praça. Lá, Sofia, fria ao lado de seu primo Pedro (rico e influente), quebrou meu coração. "Ricardo, eu não posso mais esperar por você. Você não tem nada. O Pedro, ele pode me dar o mundo", ela disse, aniquilando minha dignidade. A humilhação ressoou alto: "Ela precisa de um homem, não de um projeto de homem", Pedro zombou. Eu parti, levando a dor entranhada. Minha tia e meu primo, sem saber do meu sofrimento, ainda viam Sofia como a "mulher certa". Tiago, com seu cinismo, pontuou: "Ela preferiu quem tinha grana. Você não tinha nem uma bicicleta." A raiva me invadiu, mas a engoli. Eles não faziam ideia do inferno que vivi. Do esforço para me reerguer no nada. O sorriso de escárnio que ostentavam logo sumiria. "Eu sou casado, tia Lúcia. Casei há quatro anos. E tenho uma filha. O nome dela é Lia, e ela tem três anos." O silêncio sepulcral que se seguiu à minha declaração foi minha pequena vingança. Eles mal sabiam o que ainda estava por vir.

Introdução

A casa da minha tia Lúcia, com cheiro de bolo de fubá, parecia a mesma de cinco anos atrás, e a família, com suas risadas e fofocas, também. Voltei para casa, para minha família e para um cargo na TechCorp.

Mas a menção do nome dela - Sofia - jogou um balde de água fria em tudo. Minha tia inocentemente informou que 'ela virou um mulherão, famosa na internet, linda, e perguntou de você' .

Essa "bomba" me remeteu há cinco anos, quando eu, um jovem em ascensão na TechCorp, pronto para construir nosso futuro, fui triturado na praça. Lá, Sofia, fria ao lado de seu primo Pedro (rico e influente), quebrou meu coração. "Ricardo, eu não posso mais esperar por você. Você não tem nada. O Pedro, ele pode me dar o mundo", ela disse, aniquilando minha dignidade.

A humilhação ressoou alto: "Ela precisa de um homem, não de um projeto de homem", Pedro zombou. Eu parti, levando a dor entranhada. Minha tia e meu primo, sem saber do meu sofrimento, ainda viam Sofia como a "mulher certa". Tiago, com seu cinismo, pontuou: "Ela preferiu quem tinha grana. Você não tinha nem uma bicicleta."

A raiva me invadiu, mas a engoli. Eles não faziam ideia do inferno que vivi. Do esforço para me reerguer no nada. O sorriso de escárnio que ostentavam logo sumiria.

"Eu sou casado, tia Lúcia. Casei há quatro anos. E tenho uma filha. O nome dela é Lia, e ela tem três anos." O silêncio sepulcral que se seguiu à minha declaração foi minha pequena vingança. Eles mal sabiam o que ainda estava por vir.

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Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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