A Vinicultora Rejeitada e o Rei do Luxo

A Vinicultora Rejeitada e o Rei do Luxo

Gavin

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Capítulo

No coração do Douro, eu, Juliette, encontrei o amor mais puro com Benjamin, meu 'Ben', um homem sem memória que durante três anos amou a vinha tanto quanto eu. Jurou que casaríamos e abriríamos o vinho mais raro para celebrar o nosso amor. Mas a sua memória voltou, e com ela, o seu mundo rico e implacável. A sua mãe, a Sra. Gordon, atirou-me cinquenta mil euros, exigindo que eu desaparecesse: "Não há lugar para ti no mundo do meu filho. Ele vai casar com a Sofia, a herdeira dos estaleiros navais." Benjamin confirmou, oferecendo-me a humilhante posição de amante. Ele transformou a nossa promessa de amor, o vinho raro, num presente para a sua noiva. Fui arrastada para o seu mundo, tratada como uma camponesa sem valor, humilhada e pisada, enquanto ele me via como um mero estorvo. Ele deixou-me afogar no Tejo para salvar Sofia. Depois, obrigou-me a doar sangue para ela, a mulher que roubou o meu lugar. A sua mãe espancou-me. Como pôde o homem que me amou tão profundamente tornar-se num monstro tão frio e cruel? Como puderam promessas e um amor tão puro serem descartados por dinheiro e status? A dor da traição era insuportável, mas acendeu em mim uma chama de ferro: eu jamais seria refém da minha própria história. Com o cheque no bolso e o coração despedaçado, mas com a dignidade intacta, decidi partir. A minha fuga de comboio terminou num descarrilamento, e lá, ferido no meio dos destroços, encontrei um estranho: Jonathan Contreras. Mal sabia eu que, ao salvá-lo, estaria a reescrever o meu destino e a começar a minha própria lenda.

Introdução

No coração do Douro, eu, Juliette, encontrei o amor mais puro com Benjamin, meu 'Ben', um homem sem memória que durante três anos amou a vinha tanto quanto eu.

Jurou que casaríamos e abriríamos o vinho mais raro para celebrar o nosso amor.

Mas a sua memória voltou, e com ela, o seu mundo rico e implacável.

A sua mãe, a Sra. Gordon, atirou-me cinquenta mil euros, exigindo que eu desaparecesse: "Não há lugar para ti no mundo do meu filho. Ele vai casar com a Sofia, a herdeira dos estaleiros navais."

Benjamin confirmou, oferecendo-me a humilhante posição de amante.

Ele transformou a nossa promessa de amor, o vinho raro, num presente para a sua noiva.

Fui arrastada para o seu mundo, tratada como uma camponesa sem valor, humilhada e pisada, enquanto ele me via como um mero estorvo.

Ele deixou-me afogar no Tejo para salvar Sofia.

Depois, obrigou-me a doar sangue para ela, a mulher que roubou o meu lugar.

A sua mãe espancou-me.

Como pôde o homem que me amou tão profundamente tornar-se num monstro tão frio e cruel?

Como puderam promessas e um amor tão puro serem descartados por dinheiro e status?

A dor da traição era insuportável, mas acendeu em mim uma chama de ferro: eu jamais seria refém da minha própria história.

Com o cheque no bolso e o coração despedaçado, mas com a dignidade intacta, decidi partir.

A minha fuga de comboio terminou num descarrilamento, e lá, ferido no meio dos destroços, encontrei um estranho: Jonathan Contreras.

Mal sabia eu que, ao salvá-lo, estaria a reescrever o meu destino e a começar a minha própria lenda.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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