A Reviravolta Espetacular da Esposa Negligenciada

A Reviravolta Espetacular da Esposa Negligenciada

Gavin

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Capítulo

Minha melhor amiga está grávida do meu marido. Há uma hora, ela apareceu na minha sala, segurando um teste de gravidez positivo e uma foto de ultrassom granulada que parecia uma sentença de morte para o meu mundo. Mas o verdadeiro pesadelo começou quando minha sogra invadiu a casa, elogiou minha amiga por "prestar um grande serviço à família" e a instalou em nossa casa para cuidar do "herdeiro dos Almeida Prado". Meu marido, o homem que jurou que minha infertilidade não importava, a chamou de mera "barriga de aluguel" para nossa família. Em seguida, ele orquestrou um "acidente" que esmagou minha mão, encerrando minha carreira como cirurgiã cardiotorácica. Ele não parou por aí. Ele sacrificou o transplante de coração que salvaria a vida do meu pai pelo irmão da minha amiga e me deixou para morrer em um lixão quando descobri a verdade. Eu era uma cirurgiã brilhante que podia segurar uma vida em minhas mãos, mas fui cega ao fato de que minha própria vida estava sendo sistematicamente destruída pelas duas pessoas em quem mais confiava. Depois de forjar minha morte e desaparecer por dois anos, construí uma nova vida, um novo rosto e um novo amor. Mas agora, ele me encontrou. E desta vez, ele não está apenas tentando me controlar - ele está tentando me enterrar.

Capítulo 1

Minha melhor amiga está grávida do meu marido. Há uma hora, ela apareceu na minha sala, segurando um teste de gravidez positivo e uma foto de ultrassom granulada que parecia uma sentença de morte para o meu mundo.

Mas o verdadeiro pesadelo começou quando minha sogra invadiu a casa, elogiou minha amiga por "prestar um grande serviço à família" e a instalou em nossa casa para cuidar do "herdeiro dos Almeida Prado".

Meu marido, o homem que jurou que minha infertilidade não importava, a chamou de mera "barriga de aluguel" para nossa família. Em seguida, ele orquestrou um "acidente" que esmagou minha mão, encerrando minha carreira como cirurgiã cardiotorácica.

Ele não parou por aí. Ele sacrificou o transplante de coração que salvaria a vida do meu pai pelo irmão da minha amiga e me deixou para morrer em um lixão quando descobri a verdade.

Eu era uma cirurgiã brilhante que podia segurar uma vida em minhas mãos, mas fui cega ao fato de que minha própria vida estava sendo sistematicamente destruída pelas duas pessoas em quem mais confiava.

Depois de forjar minha morte e desaparecer por dois anos, construí uma nova vida, um novo rosto e um novo amor.

Mas agora, ele me encontrou. E desta vez, ele não está apenas tentando me controlar - ele está tentando me enterrar.

Capítulo 1

Ponto de Vista: Helena Barreto

Minha melhor amiga, Talita Soares, está grávida do meu marido. Um fato que ela me revelou há uma hora, segurando um teste de gravidez positivo que ainda cheirava fracamente a urina.

Por dois anos, Bernardo Almeida Prado, o notório playboy herdeiro de um império imobiliário de São Paulo, me perseguiu. Ele era implacável, uma força da natureza. Ele renunciou à sua vida selvagem, fazendo gestos grandiosos e públicos que deixaram a cidade sem fôlego. Ele encheu meu consultório com tantas orquídeas raras que parecia um jardim botânico. Ele encomendou uma sinfonia inspirada no ritmo de um coração batendo, dedicando-a a mim, Dra. Helena Barreto, a "maestrina do miocárdio". Ele até prometeu aceitar minha infertilidade, olhando nos meus olhos com toda a sinceridade que seus bilhões poderiam comprar e jurando que uma vida só comigo era mais do que suficiente.

E eu, uma cirurgiã cardiotorácica brilhante que podia literalmente segurar uma vida em minhas mãos, acreditei nele. Caí na fantasia cuidadosamente construída.

Então, hoje aconteceu.

Talita estava parada no centro da nossa sala, aquela com janelas do chão ao teto com vista para o Parque Ibirapuera, um brilho triunfante e medroso em seus olhos. Ela estendeu a foto do ultrassom, a imagem granulada em preto e branco uma sentença de morte para o meu mundo.

"Sinto muito, Helena", ela sussurrou, embora sua voz não contivesse nenhum arrependimento real.

"Simplesmente... aconteceu."

O ar em meus pulmões se transformou em cacos de vidro. Eu não conseguia respirar. Minhas mãos, as mãos firmes e habilidosas que haviam realizado inúmeros milagres, começaram a tremer. Um suor frio brotou na minha testa, e a sala começou a inclinar. O horizonte da cidade do lado de fora da janela se transformou em uma mancha sem sentido de luz e aço. Parecia que meu próprio coração estava fibrilando, um ritmo caótico e inútil que sinalizava um colapso iminente.

Nesse exato momento, as grandes portas duplas se abriram. Dona Marília, a mãe de Bernardo, entrou como um furacão vestindo Chanel. Seus olhos, frios e afiados como aço cirúrgico, me ignoraram completamente e pousaram em Talita. Um sorriso lento e cruel se espalhou por seu rosto perfeitamente maquiado.

"Excelente trabalho, Talita", disse ela, sua voz escorrendo aprovação condescendente.

"Você prestou um grande serviço à família."

Ela então voltou seu olhar para mim, sua expressão mudando para uma de desprezo indisfarçado.

"Ao contrário de certas pessoas, que não conseguem nem mesmo realizar a função mais básica de uma mulher."

As palavras me atingiram com mais força do que um golpe físico. Estéril. Inútil. Era tudo o que eu era para ela.

"De agora em diante, Talita vai morar aqui", declarou Dona Marília, não pedindo, mas ordenando. Ela gesticulou para os funcionários que a seguiram, carregando malas de grife.

"Ela precisa do melhor cuidado para garantir a saúde do herdeiro dos Almeida Prado."

Fiquei paralisada, uma estátua em minha própria casa, enquanto minha melhor amiga e minha sogra arrumavam a nova realidade da minha vida. Eu não sentia nada e tudo ao mesmo tempo. O mundo havia se dissolvido em um vazio silencioso e gritante.

Eu nem percebi que tinha saído do apartamento até que o vento cortante de novembro chicoteou minhas bochechas. Andei por horas, meus pés se movendo no piloto automático, até que meu celular vibrou incessantemente. Era Bernardo. Ignorei, deixando as chamadas irem para a caixa postal, uma após a outra.

Quando finalmente voltei cambaleando para nossa cobertura, ele estava esperando no hall de entrada, seu rosto bonito gravado com uma máscara convincente de preocupação.

"Helena! Meu Deus, onde você esteve? Fiquei tão preocupado."

Ele correu em minha direção, seus braços se estendendo para me puxar para um abraço.

"Eu te liguei cem vezes."

Ele levantou o celular, mostrando-me a tela cheia com meu nome. Cem chamadas perdidas. Cem gestos vazios.

"Amor, não fique brava", ele murmurou, sua voz no mesmo tom suave e persuasivo que ele usou por dois anos para desmontar minhas defesas. Ele tirou uma caixa de veludo do bolso.

"Comprei para você o Diamante Estrela da Manhã. Aquele que você disse que gostou no leilão. E reservei aquela ilha particular nas Maldivas por um mês. Só nós dois."

Suas palavras, antes tão inebriantes, agora soavam como veneno.

"Você prometeu", sussurrei, as palavras ásperas e cruas na minha garganta.

"Você disse que não importava. Você disse que eu era o suficiente."

"E você é, meu amor. Você é", ele insistiu, seu aperto se intensificando.

"Isso... isso é apenas uma solução. Uma maneira de termos tudo. Uma família. Um herdeiro para o legado dos Almeida Prado. Talita é apenas a barriga de aluguel. Você sempre será minha esposa, o amor da minha vida. Vamos criar a criança juntos."

Nesse momento, Talita apareceu na porta do quarto de hóspedes, agora seu quarto. Ela estava usando um dos meus robes de seda, a mão protetoramente colocada sobre sua barriga ainda lisa. Ela parecia pequena, patética e totalmente triunfante.

Ela segurou uma pequena placa de oração de madeira.

"Helena, você se lembra disso, não é?"

Meu sangue gelou. Era da nossa viagem a Kyoto no ano passado. Eu havia escrito um desejo nela no templo, uma oração secreta e desesperada que pensei que apenas os deuses veriam.

Talita leu as palavras em voz alta, sua voz doentiamente doce.

"'Desejo um filho para completar nossa família.'"

Ela olhou da placa para mim.

"Viu? Era isso que você queria também. Estou apenas ajudando a realizar seu sonho."

Algo dentro de mim se partiu. A cirurgiã cuidadosamente controlada, a profissional composta, desapareceu. Avancei, arrancando a placa de madeira de sua mão. Eu não apenas a quebrei; eu a estilhacei em uma dúzia de pedaços, as bordas afiadas cravando em minhas palmas. Meu corpo inteiro tremia com uma raiva tão profunda que parecia que ia me rasgar.

"Helena!", Bernardo gritou, me agarrando e me puxando contra seu peito, seus braços como uma jaula. Ele olhou por cima do meu ombro para Talita.

"Volte para o seu quarto. Agora."

O rosto de Talita se fechou, um lampejo de ressentimento em seus olhos, mas ela se virou e se apressou em sair.

Eu empurrei Bernardo, afastando-o com uma força que não sabia que possuía.

"Não me toque."

"Helena, vamos ser razoáveis."

"Razoáveis?", eu ri, um som áspero e feio.

"Há quanto tempo, Bernardo? Há quanto tempo você está dormindo com minha melhor amiga pelas minhas costas?"

Um lampejo de irritação cruzou seu rosto.

"Não seja tão dramática. Não foi sobre sexo, foi sobre procriação. Não é como se você pudesse fazer isso", disse ele, seu tom desdenhoso, como se estivesse discutindo uma transação comercial.

"Nós simplesmente encontramos um método mais... eficiente."

A crueldade clínica e desapegada de suas palavras era de tirar o fôlego. Eu era uma cirurgiã cardiotorácica. Eu entendia a mecânica da concepção melhor do que ele jamais poderia imaginar. A pura ignorância e arrogância de sua declaração fez uma bolha de riso histérico subir em minha garganta.

"Você vai ver", ele continuou, sua voz suavizando novamente naquela carícia familiar e manipuladora.

"Vai ser perfeito. Você, eu e nosso bebê. Você cuidará da Talita durante a gravidez, garantirá que ela se alimente bem, faça seus exames. Você é médica, afinal."

Minha cabeça se ergueu bruscamente.

"Não."

A única palavra pairou no ar entre nós. O sorriso de Bernardo desapareceu. Seus olhos, aqueles que eu uma vez pensei que continham o universo, tornaram-se frios e duros.

"O que você disse?"

"Eu disse não. Eu não serei a cuidadora da sua amante e do seu filho bastardo."

Ele deu um passo mais perto, seu tamanho e presença de repente ameaçadores.

"Você precisa pensar sobre isso com muito cuidado, Helena. Minha família é dona do hospital em que você trabalha. Sua carreira, sua reputação... tudo depende da nossa boa vontade. Um divórcio conturbado, um escândalo... poderia te arruinar."

Eu o encarei, o peso total da minha situação desabando sobre mim. Ele estava certo. No mundo dos Almeida Prado, minhas realizações, minha habilidade, toda a minha identidade não significavam nada. Eu era descartável.

Ele viu a compreensão surgir em meu rosto, e seu sorriso confiante retornou. Ele se inclinou e me beijou, um beijo possessivo, de posse, que tinha gosto de mentiras.

"Talita não é nada", ele sussurrou contra meus lábios.

"Uma ferramenta. Você é quem eu amo. Sempre."

Nesse momento, a voz de sua mãe ecoou da sala de estar, afiada e imperiosa.

"Bernardo! O Dr. Evans está aqui para ver a Talita. Pare de enrolar com essa mulher e venha aqui."

Ele se afastou, sua expressão suavizando em um pedido de desculpas fingido.

"Eu tenho que ir. Seja uma boa menina, Helena. Conversamos mais tarde."

Ele se afastou, me deixando sozinha no hall de entrada. Mas eu não me movi. Fiquei nas sombras do corredor, ouvindo. Eu podia ouvi-los conversando na sala de estar. O amigo de Bernardo, outro herdeiro de uma família rica, também estava lá.

"Cara, você é um gênio", disse seu amigo, sua voz alta de admiração.

"Engravidar a melhor amiga? Isso é uma jogada de mestre. Agora você tem o herdeiro e ainda fica com a esposa médica gostosa."

Bernardo riu. Não era a risada charmosa que ele usava para o público. Era grosseira e arrogante.

"Que escolha eu tinha? Helena é linda, brilhante, um verdadeiro troféu. Mas ela é estéril. E honestamente? Ela é tão envolvida no trabalho dela, que é praticamente casada com o hospital. Talita pelo menos sabe como ser uma mulher, como agradar um homem."

As palavras foram um golpe físico. Cambaleei para trás, minha mão voando para a boca para abafar um soluço. Troféu. Estéril. Não uma mulher de verdade.

Fugi para o nosso quarto, meu santuário, que agora parecia uma prisão. Meus olhos caíram sobre o cofre escondido atrás de uma pintura. Dentro havia um único documento. Um acordo de divórcio em branco, pré-assinado por Bernardo. Ele me deu antes do nosso casamento, um grande gesto para provar seu amor e confiança eternos. "Você nunca vai precisar disso", ele disse, "mas quero que você o tenha, para que sempre saiba que tem o poder."

Eu ri, um som quebrado e histérico que ecoou na sala silenciosa. Ele não me deu poder. Ele me deu uma coleira, assumindo que eu nunca teria a coragem de puxá-la.

Meu amor por ele, que eu pensava ser uma fundação de granito, se desfez em pó. Era tudo uma mentira. Uma mentira meticulosamente elaborada por dois anos.

Meus dedos trêmulos encontraram meu celular. Rolei pelas cem chamadas perdidas de Bernardo e encontrei o número do chefe de equipe do meu hospital.

"Dr. Chen", eu disse, minha voz surpreendentemente firme.

"Lembra daquela missão dos Médicos Sem Fronteiras no Sudão que você me ofereceu no mês passado? A vaga ainda está aberta?"

Houve uma pausa do outro lado.

"Helena? Sim, está. Mas você tem certeza? É perigoso."

"Tenho certeza", eu disse, meu olhar caindo sobre o acordo de divórcio assinado.

"Preciso ir embora. Imediatamente."

Eu sabia que não seria fácil. Bernardo não me deixaria ir assim. Eu teria que ser cuidadosa. Teria que planejar minha fuga desta gaiola dourada, peça por peça, em absoluto segredo.

Quando finalmente saí do quarto, a sala de estar era uma cena de felicidade doméstica que me revirou o estômago. O apartamento, minha casa, já estava sendo transformado. Catálogos de bebê estavam espalhados pela mesa de centro. Dona Marília estava orientando os funcionários a montar um berço no que costumava ser meu escritório.

Ela me viu e um sorriso presunçoso tocou seus lábios. Ela pegou um talão de cheques.

"Eu sei que isso é difícil para você, Helena. Vamos facilitar."

Ela rabiscou um número com tantos zeros que não consegui contar e empurrou o cheque pela mesa.

"Pegue isso. Saia em silêncio. Não faça barulho. É melhor para todos."

Meus olhos se desviaram dela para onde Bernardo e Talita estavam perto da janela. Ele estava massageando as costas dela, sussurrando algo em seu ouvido que a fez rir. Ele parecia feliz. Contente.

A última lasca de esperança dentro de mim morreu.

Peguei o cheque. Minha voz estava estranhamente calma.

"Tudo bem."

Dona Marília pareceu surpresa, depois satisfeita. Ela esperava uma briga.

"O acordo de divórcio já está assinado", eu disse, minha voz desprovida de toda emoção.

"Só precisa ser protocolado. Estarei fora de suas vidas. Para sempre."

Virei-me e fui embora, o cheque apertado na minha mão, deixando-os para seu futuro perfeito e traiçoeiro.

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