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Tudo por você

Tudo por você

D. Viana

5.0
Comentário(s)
512
Leituras
7
Capítulo

Depois de um acidente trágico que tirou a vida de seus pais, Alice é obrigada a deixar tudo para trás, namorado, amigos e seu avô. Na busca por justiça, ela será implacável, e lutará com unhas e dentes para proteger quem ama.

Capítulo 1 Sinto falta dela

Era sexta-feira, professor Patrick estava revisando alguns trabalhos de seus alunos da faculdade, era final de semestre e tudo precisava estar pronto até segunda. Mas ele é interrompido por batidas na porta.

- Entre! (Disse o professor olhando para a porta).

- Com licença Sr. Cooper, o senhor tem um minuto?

Era Adam quem batia na porta.

Professor Patrick percebeu a angústia no olhar dele, ele apontou para a cadeira à sua frente e pediu para que o rapaz se sentasse.

- Eu acho que sei do que se trata. Você quer notícias dela, não é?

Adam assentiu com a cabeça.

- Olha, Adam... Já tem um tempo que eu venho tentando me comunicar com a Alice, ela não atende as minhas ligações, não respondeu nenhum dos e-mails que eu mandei. Deus, eu nem consigo descobrir onde minha neta está.

- Eu nem preciso dizer ao senhor que ela também não me atende, eu deixei várias mensagens na secretária eletrônica e nada. (Disse Adam, visivelmente decepcionado).

- Já se passaram três meses, Adam. Está mais do que claro que ela não quer ser encontrada, não agora, e eu aconselho você a seguir sua vida enquanto ela não volta.

- É o que eu venho tentando fazer, Sr. Cooper... Eu só... Sinto falta dela. Ela foi egoísta! Tirando todos de sua vida sem se preocupar com os danos que nos causaria. E sem dar nenhuma explicação. (Disse Adam, levantando da cadeira).

- Ela não estava sabendo lidar com a morte dos pais, talvez tenha chegado ao seu limite.

- No entanto, o senhor está aqui. Não desistiu. Era mãe dela, eu sei, mas ela era sua filha, o senhor também está sofrendo.

- Cada pessoa lida com a dor de forma diferente, mas isso não quer dizer que dói mais em um e menos no outro. Ela só precisa de um tempo pra se encontrar, eu sei que ela vai voltar, eu sinto. Só peço que não desista dela.

- Desistir dela não é uma opção para mim. Eu vou deixá-lo trabalhar agora. Obrigado pelo seu tempo.

Adam saiu da sala, deixando o professor Patrick dar continuidade ao seu trabalho.

Sua última aula do dia foi às 15 horas, então Adam vai para seu quarto dormir, algo que se tornou rotina desde que Alice foi embora. Ele já não faz as coisas que gostava de fazer antes, não sai mais com os amigos, adiou o os preparativos para assumir a empresa da família, e quando não está em aula, passa a maior parte do tempo sozinho aos arredores da faculdade.

Assim que ele entra no quarto, tira seu tênis e suas roupas e vai para o banheiro tomar banho. Ele ficou debaixo do chuveiro durante 30 minutos e depois saiu com uma toalha enrolada na cintura, se secou, vestiu seu moletom e foi se deitar. Aos poucos conseguiu pegar no sono.

*No dia seguinte*

Adam escuta batidas na porta.

- Quem é? (Adam resmunga, tapando os ouvidos com uma almofada).

- Sou eu! Rose.

- O que você quer Rosalie? (Perguntou Adam, irritado).

- Saber se meu amigo está vivo, talvez? Você está dormindo desde ontem de tarde, a galera ficou preocupada.

Adam se senta na cama e pega o celular para ver as horas.

- 10h da manhã? Não acredito que dormi todo esse tempo. (Disse ele, confuso).

- Adam? Abre a porta, vai. Hoje é sábado e você não vai ficar trancado nesse quarto, como tem feito nestes últimos meses.

- Me deixe em paz, Rose. Eu não quero sair.

- Eu não vou sair daqui enquanto você não abrir a droga dessa porta! (Disse ela, decidida).

Adam se dá por vencido, levanta e abre a porta para Rosa entrar. Ela olha para seu amigo, analisando o estado deplorável em que ele se encontra.

- Adam, você já se olhou no espelho hoje? Olhe essas olheiras, esses olhos vermelhos e inchados.

- Não enche, Rosalie! Entre logo.

Adam vira de costas para Rose, para ir em direção ao banheiro. De repente, ele cambaleia para o lado prestes a cair. Rose corre em sua direção, mas ele consegue se segurar em uma cômoda que estava perto.

- Adam, Tem certeza de que você está bem? (Perguntou ela, preocupada).

- Sim, eu estou bem. Acho que me virei rápido demais.

- Vem, eu te ajudo.

- Não precisa, Rose. Eu me viro.

Rose, preocupada, dá um passo para o lado, para Adam passar. Ele levanta a cabeça e força um sorriso para tranquilizá-la. Em seguida, ele solta da cômoda e dá alguns passos à frente, quando está quase chegando ao banheiro, suas pernas vacilaram e dessa vez não tinha nenhum apoio no qual ele pudesse se segurar. Ele cai no chão, desacordado.

- ADAM! (Rose gritou assustada).

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