mãe soubesse que ele tentou dar a ela o tão sonhado neto,alem de um herdeiro para o título,sua missão seria encontrar entre a sociedade casamenteira alguém disposta a esse acordo,o que significava que logo voltaria a mas uma de suas viagens conhecendo novas mulheres,experimentando novos sabores,tudo sem compromisso. Amélia Peterson já passou a muito tempo da idade de se casar,afastando todos os pretendentes nunca se importou em ser uma solteirona,uma mulher não precisava de um marido!nunca iria se sujeitar as humilhações que uma mulher era obrigada a passar em seu leito nupcial,sua amiga lhe contara tudo o que o homem que dizia a amar fazia de ruim durante esses três anos de casada,faria o que fosse preciso para se livrar deste destino,nem que para isso tivesse que fazer um arriscado acordo com o arrogante conde.
... Narrado por Amélia Peterson...
- Meu irmão será que não entendes?não irei me casar com lorde Elliott!
- entenda minha irmã,você já passou da idade de se casar e ainda continua a rejeitar um bom partido?lorde Elliott será um bom marido para você!
- Minha palavra final e NÃO! -digo ao sair pisando duro em direção a meu quarto.- não preciso de um marido!
Já estava cansada desse tipo de conversar a quatro anos quando quando tecnicamente minha familia achou que já passei da idade de me casar,e desde desse dia não tive paz pos todos parecem querer arranjar um casamento para mim,já disse e cansei de repetir:simplesmente não quero um homem em minha vida,há alguns anos atraz era o que eu mas queria,ser apresentada a sociedade e poder em um belo baile conhecer meu futuro marido que seria pai de meus filhos e me amaria até o resto de nossas vidas.tudo isso se foi por água a baixo quando há alguns anos atraz minha melhor amiga se casou e o que era uma moça alegre e cheia de vida,se tornou uma mulher temerosa e sempre com medo das reações do marido,ela sempre dizia:- se pudesse voltar atraz nunca voltaria a me casar!não sabe como e humilhante, o que ele fez comigo no dia em que eu pensei ser o mas especial de minha vida,e suas humilhações e mal trastos continuam ate hoje e só pioraram depois que soubemos que não posso dar a ele um filho!- disse ela há uma breve visita que a fez na ausência do marido.se esse era o destino que aguardava as mulheres simplesmente eu mudaria o meu,nunca irei me submeter a ninguém,se para ser feliz e longe de mal trastos significa ficar solteirona para o resto da vida,que assim fosse.
... Narrado por Jhon Howard ...
- isso!assim!só mas um pouquinho,estou quase lá! -dizia a bela morena começando a gozar divinamente em seus braços enquanto recebia atenção especial em sua feminilidade!com um grito de prazer ela se entrega a mas um orgasmo alucinante.
- Estou de partida para Londres!- digo enquanto ela se recompõe e deitando a meu lado me abraça.
- Querido sera mesmo necessário sua partida?- diz ela com a voz aflita.
- sim!tenho que resolver algumas coisas por lá!e também visitar minha familia e amigos que não vejo a anos.- digo não contando a verdade sobre meu real motivo de minha partida,não sei como minha mãe fez uma carta chegar ate este lugar tão remoto,mas a carta chegou e por mas difícil que fosse para mim,minha mãe tinha razão ao mencionar que eu precisava de uma esposa,e acima de tudo,um herdeiro.olhando de relance mas uma vez para a mulher a seu lado,constatou que a mesma o olhava com os olhos negros cheios de compreensão,ele não precisava expressar com palavras o que estava estampado em seu rosto,ela entendia tudo,essa era a vantagem em Sophie nome como ele a chamava pos o seu nome africano era complicado de mas,eram amantes a dois anos,e ele sempre voltava para visita-la,ela era mestiça filha de uma africana e um aventureiro inglês o que fazia com que sua pele fosse mas clara do que as do de mais,alem de bonita era criativa na cama sempre o agradando muito com seu jeito,tudo sem pedir nada em troca,acho que era por isso que combinavam tanto,ambos sabiam aproveitar o presente sem se preocupar no futuro.olhando em seus olhos ela disse apenas:
- Ira voltar algum dia?
- sim!- digo!prometo que a voltarei para ve-la.
Narrado por Amélia Peterson
- O conde de winchester está de volta a Londres depois de muitos anos viajando pelo mundo,herdeiro de uma vasta fortuna,o "SOLTEIRO" tão cobiçado está a procura de uma esposa.A sociedade com certeza deseja saber quem será a tão Felizarda.- o conde está mesmo de volta a Londres,esta vendo querida?escolha seu melhor vestido,temos o baile de lady Arbache para irmos.- diz mamãe ao olhar em minha direção seus olhos castanhos claros brilhantes pelo entusiasmo.
- Sim mamãe! - digo calmamente já sabendo do que se tratava o brilho nos olhos dela.
- Seu irmão não poderá nos acompanhar pos teve de fazer uma viagem,ou seja,esteja pronta as sete em ponto,sugiro que use o vestido verde com as luvas brancas,você ficará divina filha.- diz mamãe fazendo um carinho em meu rosto.- você e linda querida, muitos cavalheiros ficariam honrados em te-la como esposa.
- Já disse mamãe,não tenho a mínima intenção de me casar,simplesmente não pretendo, valorizo muito minha liberdade para me unir a alguém que me tratará como propriedade.- digo pacientemente.sempre tive mas liberdade do que as demais moças solteiras,talvez por causa de meus vinte e dois anos e o título de solteirona,meu irmão o visconde de Windsor junto com minha mãe sempre foram muito amáveis em permitir que eu saísse sozinha,comprasse o que quisesse.para isso meu irmão me proporcionava uma boa mesada,nos últimos tempos meu irmão e minha mãe pareciam querer arranjar um casamento para mim,já havia rechaçado vários dos pretendentes e no presente momento parecia que os possíveis interessados tinham feito uma pausa,dando-me a oportunidade de planejar bem minha nova estratégia.levantando-me do acento onde estava, caminho ate o grande espelho na parede oposta,parando diante do mesmo adimiro meu reflexo no espelho,baixinha,olhos cor de mel que herdei de meu pai,e uma cabeleira castanha como os de minha minha mãe,talvez estes requisitos não estivessem de acordo com a moda atual,já que eu eu era cheinha,tinha seios fartos e quadris largos e pele levemente bronzeada,alguns achariam que eu era até atraente,mas não uma beldade já que a moda ditava que jovens altas,esbeltas,loiras e de olhos azuis e pele branca eram a verdadeira beleza inglesa,com minha própria análise eu não me encaixava nestes requisitos.
- Esta vendo querida?e bonita o suficiente para visgar um conde!- diz mamãe ao se juntar a mim no espelho.
- mamãe!
- você precisa se casar querida!uma mulher precisa da proteção de um homem,e seu irmão um dia se casará e construíra sua própria família,uma mulher deve assegurar-se se casando com um bom partido.
- Se preciso de um homem tenho Stefan!
- como já disse seu irmão se casará e construirá sua própria família,não poderá viver junto a ele o resto da vida,precisa conhecer alguém e se casar logo,eu na sua idade já estava casada a muito tempo e mãe de Stefan e você!então mocinha,está na hora de você assumir sua responsabilidade como mulher.- diz mamãe muito séria. - conversarei com seu irmão quando ele chegar,você não rechaçara mas nenhum pretende.
- Mas mamãe!eu ...
- Nada de mas Amélia!já estamos cansados de suas tolices.
As sete em ponto eu estava pronta,o vestido verde de ceda realmente me deixava bonita,o que me incomodava no mesmo era o decote meio profundo de mas,o que deixariam meus seios muito amostra,coloco as luvas e desço a escada,mamãe esta a minha espera com seu vestido na cor roxa muito elegante,ao ve-la lembro de inédito do seu aviso,meu irmão chegará em três dias,o que me da pouco tempo para pensar em algo infalível,sei que lorde Elliot ainda está com sua proposta de pé,se não agir rápido logo estarei casada com um alguém até que atraente,mas sua falta de pudor me enoja,como me livrarei dessa emboscada?estou mas do que disposta a um acordo,se isso significar minha liberdade.assim sigo mamãe em direção a carruagem, minha mente trabalhando rapidamente,preciso de um plano infalível o qual me livrara para sempre das investidas casamenteiras.
Narrado por John Howard
O salão de lady Arbache estava lotado,e este era o primeiro baile que o conde Winchester estava depois de sua chegada a dois dias atraz,com uma taça de Champanhe na mão o conde tinha seu olhar perdido em meio a multidão,parecia procurar algo ou alguém.mas o que chamou sua atenção foi uma risada alta a suas costas,virando em direção ao som afim de constatar quem deveria ser a dona de tão ousada risada,dou de cara com uma jovem entre o grupo que conversa animadamente,ela volta a sorrir novamente e seus lábios rosados se curvam sensualmente,ela e de estrutura pequena,seus cabelos castanhos presos no alto por um penteado elegante que deixa cachos longos a nuca.seus seios fartos estão ousados de mas em um vestido verde,sua cintura bem definida deixa a imaginar quadris largos embaixo do emaranhado de saia verde.ela se destaca dentre as outras a seu redor,pos nunca vi ninguém com curvas desse modo, o Marquês Cole Ryland ao meu lado me cutucando com o braço e dizendo:
- Linda não e?- diz ele ao tomar um gole de sua bebida.
- E interessante!muito interessante! -digo ao voltar meu olhar na direção da exótica mulher.- como se chama?- pergunto.
- Qual das duas?A loira de olhar tímido ou exótica de curvas insinuantes?
- A de verde!
- Ela é Amélia Peterson,irmã do visconde de Windsor!a solteirona mas bonita da temporada,dizem que ela se recusa a se casar e rechaça todos os pretendentes,olha que já foram vários,o último foi lorde Elliot que a pediu em casamento o qual também foi rechaçado.ela simplesmente não quer se casar,o porque ninguém sabe.
Essa era uma mulher muito interessante,e o que me deixou mas curioso foi o fato de ela não ser mas uma das caça maridos,ela seria perfeita para o meu plano,se pelo menos eu a convensse a aceitar o meu acordo,ambos sairiamos ganhando,enquanto isso minha mente trabalhava rapidamente pensando em uma maneira de me aproximar dela.mas como?se Ryland sabia quem era ela com certeza a conhecia,e como meu amigo seria a oportunidade perfeita para uma apresentação.
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