Hyunjin, um jovem que acabará de terminar o colegial e agora está começando um nova vida na cidade de Seul, onde vai morar sozinho pela primeira vez longe de sua família. Estava tudo indo bem, até que um alerta se espalha rapidamente por toda cidade avisando sobre um vírus que se espalhou muito rápido e que era para todos acharem um lugar seguro para se esconder dos Zumbis...
- Acabei de descer do avião, mãe. - falei sorridente enquanto segurava meu celular e arrumava os fones de ouvido. Estava em chamada com a minha mãe, a mesma era muito preocupada, com qualquer coisinha, mas desta vez ela tinha toda razão de estar preocupada. Sou seu único filho, que vai começar uma vida longe dela. - Não precisa se preocupar mãe, vai dar tudo certo.
- Ai meu filho, toma muito cuidado, por favor, não esqueça que botei a caixinha de remédios no primeiro bolso da mala, se alimente bem, sim? - falou minha mãe.
- Ok mãe! Te amo, se cuide! - nos despedimos e desliguei o celular o colocando no bolso e guardando os fones de ouvido.
Já estava com minha mala em mão indo para a saída do aeroporto chamar um Uber. Eu sou de Busan, e estou vindo morar em Seul fazer faculdade de Fotografia. Desde pequeno, sempre fui apaixonado em tirar foto, meu pai havia me dado uma câmera de aniversário de 16 anos, desde então, passei a amar tirar foto das coisas, como, objetos, paisagens, e principalmente das pessoas. Eu sempre tirava fotos da minha mãe quando ela estava distraída. Gosto de ver os traços das pessoas, porque esses traços são únicos, todos temos e é isso que admiro nas pessoas.
Um mês antes de terminar os estudos, eu já havia entregado uma carta para uma das faculdades de fotografia mais famosa de Seul, e em menos de duas semanas eles me responderam, pedido para que eu fosse para lá. E aqui estou eu, fui aceito em uma das faculdades mais famosas de Seul. Deixei minha família e amigos para fazer aquilo que eu mais amo, claro, meus pais estavam super me apoiando, sempre me falando que vou ser um grande fotografo, tanto eles como meu amigos estão acreditando em mim e no meu potencial.
O Uber chega e o homem que estava dentro do carro sai para me ajudar com as malas. Depois de tudo pronto, entro no carro me sentando atrás e o motorista entra dando partida no carro e seguindo para o local.
São exatamente 08:02 da manhã em Seul, estou indo pra a faculdade Pohang. A faculdade tem Alojamentos, e eu já tenho o meu, só preciso ir pegar a chave na secretaria. As aulas começaram só daqui 3 dias, então tenho bastante tempo para arrumar minhas coisas, conhecer melhor a cidade e descansar.
Assim que o carro para, saio do carro mais que depressa indo ajudar o motorista a tirar minhas coisas do carro, tinha pouca coisa, só duas malas de rodinha e minha mochila que eu já ajeitava nos ombros.
- Obrigado, tenha um bom dia. - disse para o homem que entrava no carro respondendo com um sorriso amigável.
Peguei minhas malas e comecei a puxá-las em direção a entrada. Assim que passei os enormes portões de ferro, tive a linda vista de um jardim florido com um pequeno lago a direita e grandes árvores a esquerda. Eu segui uma estradinha de tijolos cinza, onde mais frente havia uma linda fonte com uma estátua de anjo no meio segurando um arco com uma flecha pontuda. Ao redor da estátua, jorrava águas cristalinas que deixava tudo mais lindo. Depois de passar pela fonte, subi os degraus que davam para a entrada, onde fui recebido por uma mulher loira que disse estar me esperando. A mulher era simpática, estava me levando até a secretaria.
- Pode esperar aqui, logo vão te chamar. - a loira diz já se afastando.
Me sentei em uma das poltronas que tinha ali no local e esperei. Não demorou muito até um senhor me chamar para dentro de sua sala.
Entrei e o mesmo fez sinal para que eu me sentasse.
- Hwang Hyunjin, é um prazer enorme em conhecê-lo. - falou o senhor que se sentando em sua cadeira à minha frente. - Já vi várias fotografias suas, posso dizer como profissional que as achei magnificas. - abriu um largo sorriso.
- Ah o prazer em conhecê-lo é todo meu Senhor Ling. - sorriu agradecido me levantando e fazendo reverencia em sinal de respeito antes de me sentar novamente. - Obrigado por me dar está oportunidade de estudar na Pohang. - descanso as mãos no colo.
- As regras estarão em uma folha em cima de sua nova escrivaninha. - me entregou uma chave. - Está é chave do seu quarto, você ficara no lado norte do campus, no segundo andar porta 181. - explicou enquanto escrevia algo no computador a sua frente. - Por enquanto você não irá dividir o quarto, mas espero que faça novas amizades Sr.Hwang. - se virou para mim com um pequeno sorriso.
- Obrigado Sr.Ling! - retribuo o sorriso.
Escuto a impressora fazer barulho e em seguida sair uma folha da mesma. O senhor se levanta indo até a mesma pegando a folha e me entregando.
- Esse são os horários. - disse o senhor voltando para sua cadeira e se sentando. - Bem vindo a Pohang, Hwang.
- Obrigado Sr.Ling - agradeço me levantando.
Depois de me despedir do mais velho, saio da sala indo em direção ao campus, que ficava atrás do enorme prédio onde eu estava. O lugar era enorme! Varias pessoas andavam de um lado para o outro, algumas estavam sentadas na grama conversando, jogando, comendo.
Fui para o lado norte do campus, ali já não tinha muitas pessoas, o que para mim é até bom, estava um completo silêncio. Subi as escadas com um pouco de dificuldade por causa das malas pesadas, mas consegui. andei pelo largo corredor até achar o número do meu quarto. Assim que achei, destranquei e entrei no quarto.
Assim que fechei a porta, solto o ar que segurava.
Você conseguiu Hyunjin!
Disse para mim mesmo. Estar na Pohang, era um sonho meu que eu tinha desde pequeno, e aqui estou eu!
O quarto tinha paredes brancas, piso era de carpete felpudo, o que era ótimo, já que fazia frio. Duas camas de solteiro, uma de frente para a outra. Duas escrivaninhas, uma enorme janela, que estava fechada e coberta pela cortina. Dois armários separados e um banheiro.
Pego a folha que o Sr.Ling havia me dado. Nela mostrava o horário das aulas, do café, almoço e janta.
Vou até a cama que ficava do lado esquerdo do quarto, deixo minhas malas encostadas na parede e minha mochila em cima da cadeira que ficava de frente para a escrivaninha, onde tinha outro papel com as regras da faculdade.
Deixei meu celular e a outra folha em cima da escrivaninha, eu arrumaria minhas coisas assim que acordasse, eu estava morrendo de cansaço por conta da longa viagem, então nem tirei minha roupa, apenas me joguei na cama e adormeci.
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- Senhor, por favor, isso é muito arriscado! Pode acabar virando um vírus perigoso!
- Cale a boca! - berrei estressado. Odiava quando me diziam o que fazer, e nesse momento, um dos meus empregados, estava me dizendo para não terminar uma das minhas obras mais geniais. - Traga tudo que estiver nesta lista. - entrego minha prancheta para um dos empregados. - Três minutos.
O mesmo assentiu saindo praticamente correndo.
Eu estava no meu laboratório fazia horas. Estava tentando fazer uma cura para minha filha, Laila. Ela havia sofrido um acidente de carro, eu não estava aceitando a morte dela, e então decidi ressuscita-la.
Passei minha mão em seus fios de cabelo castanhos enquanto segurava as lagrimas que pediam para descer.
- Aqui está senhor! - voltou com o que havia pedido para que trouxesse as deixando em cima da bancada do laboratório.
Comecei a preparar a cura, tomando todo cuidado na hora de misturar os ingredientes. Assim que termino, injeto o soro na veia do braço de Laila.
Esperei um, dois, três, quatro minutos e nada...
- Não... - isso não podia estar acontecendo, minha filha não morreu, ela está bem, ela... ela só está dormindo... - NÃO! - empurro a bancada a virando e escutando o barulho de vidro batendo no chão e quebrando em vários pedaços.
Nesse momento já havia deixado várias das lagrimas que eu segurava caírem. Me aproximo de minha filha e acaricio seu fino rosto.
- O papai está aqui Lili, por favor acorde... - deitei em seu ombro esperando qualquer sinal, mas nada...
Eu estava sozinho na sala, então me permiti chorar, berrar de quebrar tudo que via pela frente. Isso não podia estar acontecendo...
Caiu de joelhos no chão olhando fixamente para o chão coberto de vidro.
- Por quê? Por que minha filha? - sussurro olhando para os cacos que agora estavam manchados de sangue, por causa dos meus joelhos, que estavam sendo pressionados neles.
Enquanto chorava, escuto um barulho de passos atrás de mim e imagino que fosse um dos empregados vindo. Mas não. Vejo um pequena mão pálida em meu ombro, olho para cima e vejo Laila, com olhos sem brilhos com veias saltadas e boca meio aberta.
- Laila?! - me levanto mais que depressa a abraçando com força. - Ai meu Deus! funcionou!! Laila, você está viva!! - me abaixo segurando em seus ombros. - Filha, está me reconhecendo? - pergunto com um enorme sorriso.
Laila deita a cabeça em meu ombro.
- Filha? - levo uma mão até sua cabeça.
De repente, sinto uma dor insuportável. Demoro para raciocinar as coisas, mas assim que vejo Laila se afastar com boca coberta de sangue, levo a mão até meu ombro e sinto um buraco na região.
- M-mas, o que...? - a menor pula em cima de mim começando a rasgar minha pele e morde-la...
_______________________🩸
Acordo um pulo, levando uma das mãos ao rosto e esfregando. Tinha tido um pesadelo, onde eu estava sendo perseguido por gnomos armados.
Me levanto indo até o pequeno banheiro do quarto. Ligo a torneira e lavo a mão, em seguida me abaixo para lavar o rosto. Me encaro por alguns segundos no espelho antes de me afastar e sair do banheiro.
Fui até a janela e vejo que o sol já estava se pondo.
Nossa dormi tanto assim?
Vou até a escrivaninha e pego meu celular, vejo 10 chamadas perdidas da minha mãe e mais 23 mensagens da mesma. Desbloqueio o celular e ligo para minha mãe, que em dois segundos atendeu.
- HYUNJIN MEU FILHO! O QUE ESTÁ FAZENDO?! PORQUE NÃO ATENDEU MINHAS LIGACÕES OU RESPONDEU MINHAS MENSAGENS?! ESTOU PREOCUPADA COM VOCÊ MEU FILHO!
Reviro os olhos segurando a risada.
- Mãe se acalme, está tudo bem! eu estava apenas descansado por causa da viagem. - explico e escuto um "que alivio" de minha mãe.
- Ai que susto que você me deu Hyunjin, nunca mais faça isso, pelo menos avise antes!
- Mas como que eu vou avisar mãe? Tudo que eu for fazer agora tenho que avisar antes? - dou risada.
- Exatamente!
- Até quando eu for no banheiro? - brinco.
- Muito engraçado Hwang.
- Ok mãe, preciso ir agora, vou começar a arrumar as malas.
- Você ainda não desfez as malas Hyunjin!?
- Tchau mãe, te amo! - desligo antes de começar a escutar um sermão.
Deixei o celular em cima da escrivaninha e puxei as duas malas de rodinha as colocando em cima da cama e as abrindo.
Já vi que isso vai demorar...
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Depois de arrumar tudo, roupas no armários, sapatos guardados na parte de baixo d armário e tudo mais. Pego uma toalha e vou até o banheiro para tomar uma banho.
Coloco a toalha em cima da bancada e começo a me despir; assim que termino, entro dentro do box e ligo o chuveiro, deixando a água morna cair em meu corpo relaxando meus músculos.
Assim que termino o banho, seco todo meu corpo e enrolo a toalha em meu quadril, vou até a pia e pego a escova de dente e a pasta, que minutos atrás tinha trago enquanto arrumava as coisas.
Termino de fazer minha higiene bucal e saio do banheiro indo até o armário pegar uma calça moletom preta e um moletom branco. Não precisava por camisa, porque estava frio e eu não iria ficar apenas de camisa nesse frio. Não me arrumei muito, coloquei apenas um roupa confortável para ir até o refeitório da faculdade jantar, depois voltaria para o quarto e dormiria mais um pouco, esse era meu plano para hoje.
Meu celular começa a tocar e assim que vejo o nome na tela, já sabia que meus planos tinham acabados de ir por água à baixo. Pego o celular e atento.
- Oi Min. - sento na cama colocando a chamada no vivo a voz e o colocando em cima da escrivaninha.
- Eae Hyunjin! Como você está cara? - perguntou Minho parecendo feliz em falar comigo, claro, depois de muito tempo.
- Estou bem, e você? - pergunto enquanto colocava a meia.
- Tô bem. - suspirou antes de perguntar: - Já chegou em Seul?
- Já.
- Aaah sério?! Por que não me avisou? Eu podia ter ido de pegar no aeroporto Hyunjin! - berrou Minho do outro lado da chamada.
- Ah, eu não queria te incomodar, e eu tinha muita coisa pra fazer assim que chegasse, não teríamos muito tempo para conversar. - menti.
- Entendo. O que está achando de Seul? - perguntou.
- Ainda não sai da faculdade para conhecer. E onde você está agora?
- Estou no refeitório guardando lugar pra você, vai demorar muito?
- Não. Acabei de terminar de amarrar o tênis, até daqui a pouco. - pego o celular e sem esperar Minho responde, desligo.
Guardo o celular no bolso e vou em direção a porta, saio do quarto e tranco a porta, em seguida a coloco no bolso e começo a caminhar em direção ao refeitório.
Quando comecei o primeiro ano do ensino médio, conheci Minho, meu melhor amigo. Nós dois estudamos juntos até o segundo ano, até que infelizmente Minho teve que se mudar para Seul. Mesmo de longe, a gente sempre ligava um para o outro, e Minho sempre me perturbava justo nos momentos em que eu estava ocupado.
Há alguns meses atrás, descobri que Minho veio fazer faculdade na Pohang, eu fiquei muito feliz, e para Minho não foi diferente. Mesmo depois de muito tempo longe um do outro, eu não sei direito d porque eu estava tão desanimado em querer vê-lo, talvez porque eu estava muito cansado e quisesse apenas comer e ir dormir.
Chego no refeitório que estava lotado, mas não foi difícil achar Minho. O mesmo estava agitando as mãos e fazendo sinal para que eu fosse até ele. Comecei a ir em sua direção e fui recebido por um forte abraço.
- Que saudades Jinnie!! - Minho me apertava cada vez mais.
- Eu também estava com saudades de você Min, mas você está quebrando meus ossos! - digo franzindo a testa com um pequeno sorriso no rosto.
- Oh desculpa, fraquinho. - debochou Minho se sentando na mesa e eu também. - E então, conte-me s novidades. - falou empurrando uma bandeja com comida em minha direção me olhando com o cotovelo apoiado na mesa e o queijo na na palma da mão.
- Que novidades? - pego o garfo enrolando e enfiando na boca.
- Ué, como está a tia e o tio Hwang?
- Estão bem, mas minha mãe está me ligando a cada 7 minutos querendo saber como eu estou. - respondo com a boca cheia e Minho ri.
- Típico dela kk.
Corto um pedaço do frango e em seguida o colocando na boca.
- Hyunjin. - chamou Minho. O olho fazendo sinal para continuar. - E as namoradinhas? - perguntou com um sorriso bobo na cara.
- Minho, acho que deixei claro no nosso último vídeo chamada que sou gay. - enfio outra garfada de macarrão na boca.
- Ah verdade. Como estão os namoradinhos? - falou ainda com seu sorriso bobo.
- É sério Min? - o encaro mastigando o macarrão. - Depois de décadas sem se ver, você quer saber logo isso?
- Ah, qual foi Hyunjin, já sei que você está bem, porque eu já perguntei, e como você é péssimo em criar assunto, eu estou fazendo isso por você, agora me responda.
- Aah, sei lá Minho, sabe que não sou de procurar e sim esperar a pessoa certa, e no momento estou preocupado com os estudos e me forma. - respondo revirando os olhos e enfiando outro pedaço de frango na boca.
- Ah, acho que eu já esperava essa resposta, tinha que ser Hwang Hyunjin, o gostoso certinho e perfeitinho em tudo. - encaro Minho que também me olhava.
Não demorou muito para nós dois cairmos na risada.
- Ai ai Minho, só você pra me fazer passar vergonha.
- Eu sei, vai me aturar pro resto da sua vida Jinnie. - brincou se levantado. - Vou pegar potinho de brigadeiro pra mim, quer também. - acenei com a cabeça fazendo sim.
Minho começa a andar em direção a cantina e eu volto minha atenção para o prato, até que sinto aquela leve impressão de estar sendo observado, começo a olhar em volta devagar, sem parecer estranho, até que meus olhos param em um garoto que me olhava de longe, em um das mesas do fundo. Ele estava sentado sozinho, e eu fiquei admirado com tamanha beleza o mesmo tinha.
Seus cabelos eram loiros, mas pareciam mais seda, que dava vontade de passar a mão e nunca mais tirar, sua pele era tão pálida, que u diria que era possível ver suas veias; seus olhos eram castanhos e meio puxados e pequenos como seu nariz, seus lábios eram em formato de coração, e o que mais me chamou atenção, foi suas sardas, elas cobriam seu nariz e bochechas. A primeira coisa que veio em minha cabeça foi: tire uma foto desta obra de arte. Mas eu não podia.
O garoto se levantou e sumiu em meio a multidão que tinha naquele refeitório. Fiquei olhando em volta e nada, não consegui acha-lo.
Sinto uma mão em meu ombro e dou um pulo.
- Calma Hyun, sou eu. - Minho diz sorrindo empurrando o potinho com brigadeiro em minha direção. - O que estava procurando? - perguntou enquanto abria o potinho.
- Nada. - respondo empurrando a bandeja de lado e pegando o potinho e o abrindo. - Minho, eu estou muito cansado por conta da viagem, tudo bem se eu for dormir? Amanhã a gente pode sair e você me apresenta Seul. - sugeri tampando o potinho novamente.
- Tudo bem, até amanhã então. - me abraçou.
- Até. - me levanto pegando o potinho e indo em direção ao meu quarto.
Depois de andar um pouco, destranco a porta e entro a trancando novamente. Deixo o potinho de brigadeiro dentro do pequeno frigobar que tinha no quarto. Tiro meus tênis e deixo meu celular em cima da escrivaninha, me jogo na cama e logo estava dormindo novamente.
Capítulo 1 1- One
28/11/2022
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