Quando a amizade e o companheirismo vira amor. Quando o medo de perder é real e você se joga na frente para salvar. Lavínia é uma linda policial que passou por um grande trauma. Alexandre um policial durão cheio de mistério e charme. Parceiros no trabalho que ocultam uma paixão avassaladora. Será que essa paixão ficará guardada por muito tempo? Eles serão obrigados a se unir para se manterem vivos em uma caçada.
NARRAÇÃO LAVÍNIA
Acordo cedo e já me arrumo para começar meus exercícios. Uma corrida logo cedo sempre ajuda a despertar. Começo a correr no parque sem pressa para acabar. O sol ainda se esconde e o vento é intenso ás 5hs da manhã. Após uma hora e meia de corrida sigo para a minha casa. Tomo um banho calmo e relaxante tentando esquecer por hora que vou ficar 24 horas ao lado de Alexandre hoje. Não tem sido fácil manter o foco ao lado dele. Seu cheiro sempre me distrai e seu corpo é o pecado em pessoa. Trabalhamos juntos há três meses e tem sido assim todos os dias desde que ele chegou ao meu batalhão. O olhar intenso e a boca bem desenhada é de fazer qualquer mulher enlouquecer. E de fato muitas já enlouqueceram naquele corpo.
Ele já fez a limpa em todas as solteiras do batalhão. Sou a única com quem ele não tentou nada. Talvez ele me veja literalmente como sua parceira. Talvez não me ache atraente o suficiente e isso está acabando comigo. Deus sabe o quanto quero sentir seu gosto, seu corpo no meu. Para Lavínia....... respira fundo e foca no trabalho. Ele nunca será seu. Coloco minha calça jeans e minha camisa básica. Meu velho tênis preto e minha jaqueta. Ajeito minha mala e coloco meu óculos. Escuto a buzina da viatura e sei que é Alexandre pronto para nosso dia de trabalho. Guardo o distintivo e sigo para a tortura de estar ao lado desse gostoso. Entro na viatura e lá está aquele sorriso que me amolece toda.
- Seu café.
Ele me passa um copo do meu café preferido.
- Com leite desnatado.
Ele pisca de forma sexy e coloca o óculos. Tento não suspirar e fechar a boca para não babar.
- Obrigado.
- De nada. Já viu pra onde vamos hoje?
- Não! Mas como é um fofoqueiro nato sei que vai me falar antes que eu leia na ficha.
Ele sorri mostrando aqueles dentes lindos e perfeitos.
- Para o seu bairro preferido.
- New Harley?
- Sim.
- Será que consigo achar o Matraca?
Matraca é um traficante que atirou no meu antigo parceiro o deixando afastado por seis meses. Por isso estou com o Alexandre.
- Possivelmente, já que vamos ficar próximos a antiga casa dele.
- Desde que virou foragido ele nunca mais foi para essa casa.
- Hoje pode ser nosso dia de sorte.
Ele diz tocando meu joelho e sinto meu sexo apertar. Mordo os lábios controlando a sensação e ele encara a minha boca.
- Por que está mordendo os lábios desse jeito?
Sua voz é rouca e noto um divertimento.
- Excitação com a possibilidade de achar esse idiota.
- Você é estranha.
- Vai à merda Alexandre.
Ele ri alto e mantém o curso para o nosso local de trabalho. Assim que chegamos para o carro em uma esquina.
- Certo! O Furley pediu para ficarmos de olho nesse local. Parece que é uma nova boca de fumo.
- Matraca é o dono?
Pergunto lendo a ficha.
- Sim, mas ele tem um braço direito que se chama Esquerdinha.
- Cheio de graça.
Digo rindo e ele me encara.
- Você gosta vai?
Seu olhar é intenso.
- Ajuda a passar o tempo.
Digo com indiferença, mas doida para gritar que eu amo esse lado divertido dele. Mais de duas horas e nada acontece.
- Tem certeza que é aqui? Nada aconteceu até agora.
- Vamos dar uma volta e ver se achamos alguma coisa.
- Boa idéia!
Digo pegando minha arma e colocando na parte de trás da minha calça. Saímos do carro e seguimos pela rua. Alexandre pega a minha mão e enlaça nossos dedos. Eu o encaro sem entender nada.
- Muito na cara que somos policiais. Finja que somos namorados.
- Eu tenho que fingir estar apaixonada ou posso manter essa cara de desprezo por você?
Sorri e me encara próximo demais.
- Mantenha essa cara que está fazendo agora de excitada.
Percebo que estou mordendo a boca. Merda.......Andamos algumas quadras e percebemos um movimento estranho em uma casa.
- Fica aqui na frente. Eu vou pelos fundos.
Diz soltando minha mão. Ele vai se afastando e some pela lateral da casa. Me aproximo da porta da frente e tento ouvir alguma coisa. Ando mais para o lado e tento ver pela janela. Nada na sala e nos corredores próximos. De repente um vulto passa na minha frente correndo e assim que foco meus olhos vejo que é o Matraca. Saio correndo atrás dele já pegando minha arma. Ele corre como um louco e eu mantenho a perseguição controlando a respiração. Entra em um beco e eu desacelero um pouco. Paro no muro e seguro a arma firme. Minha respiração esta acelerada. Com calma vou enfiando a cabeça para observar onde ele está. Olho todo o beco e não vejo nada. Dou alguns passos para dentro em busca de algum movimento e não encontro nada. Mantenho a arma na frente do corpo pronta para atirar. No fundo da rua tem duas enormes latas de lixo.
- Vamos Matraca..... saia de onde está.
- Gatinha eu não vou me entregar.
- Mais cedo ou mais tarde eu vou te prender. Prefiro que seja mais cedo.... tipo agora.
- Não vou deixar uma mulher me prender. Vou ser motivo de zoação na cadeia.
- Não diga que foi uma mulher. Fala que foram vários policiais.
Um silêncio surge e sei que estou perto. Sinto um corpo ser lançado contra o meu e sou jogada contra a parede. Minha arma cai. Ele me dá um soco na cara fazendo um corte em meus lábios.
- Vai ter que fazer mais do que isso.
Digo me abaixando e dando um rasteira nele que cai no chão. Chuto sua barriga e sua cara e ele geme alto.
- Agora vai ser motivo de zoação.
Chuto suas bolas e ele grita agarrando seu pacote.
- Com muito prazer realizo essa prisão.
Assim que me abaixo para pegar as mãos dele para algemar ele me chuta me fazendo cair. Ele pega a minha arma e aponta para mim.
- Vagabunda.
Olho para trás e vejo que estou de costas para a rua. Se eu conseguir andar alguns passos talvez consiga correr para algum lugar.
- Não gosto do termo vagabunda.
Digo me afastando e ele limpa a boca me acompanhando nos passos.
- Do que quer que eu te chame antes de atirar?
Pergunta sorrindo.
- Escolhe entre piranha e cachorra.
Ele começa a rir e eu continuo andando.
- Você é estranha.
- Meu parceiro vive dizendo isso.
Para de andar e eu continuo. Ele destrava a arma e sorri.
- Adeus cachorra.
Antes que eu consiga correr sou lançada ao chão e escuto dois disparos. Abro meus olhos e vejo os lindos olhos pretos de Alexandre.
- Você está bem?
Seu corpo está sobre o meu e posso sentir seu membro nas minhas pernas.´
- Sim, e você?
Passa a mão em meu rosto, talvez em busca dos ferimentos.
- Estou bem.
Viro minha cabeça e vejo Matraca caído ao chão com um tiro no peito.
- Você o matou.
Digo em um sussurro. Ele me encara serio e suspira.
- Ele ia te matar.
Capítulo 1 -1
02/02/2023
Capítulo 2 -2
02/02/2023
Capítulo 3 -3
07/02/2023
Capítulo 4 -4
07/02/2023
Capítulo 5 -5
11/02/2023
Capítulo 6 -6
11/02/2023
Capítulo 7 -7
11/02/2023
Capítulo 8 -8
11/02/2023
Capítulo 9 -9
11/02/2023
Capítulo 10 -10
11/02/2023
Capítulo 11 -11
10/03/2023
Capítulo 12 -12
10/03/2023
Capítulo 13 -13
10/03/2023
Capítulo 14 -14
10/03/2023
Capítulo 15 -15
10/03/2023
Capítulo 16 -16
10/03/2023
Capítulo 17 -17
10/03/2023
Capítulo 18 -18
10/03/2023
Capítulo 19 -19
10/03/2023
Capítulo 20 -20
10/03/2023
Capítulo 21 -21
10/03/2023
Capítulo 22 -22
10/03/2023
Capítulo 23 -23
10/03/2023
Capítulo 24 -24
16/03/2023
Capítulo 25 -25
16/03/2023
Capítulo 26 -26
21/03/2023
Capítulo 27 -27
21/03/2023
Capítulo 28 -28
21/03/2023
Capítulo 29 -29
23/03/2023
Capítulo 30 -30
23/03/2023
Capítulo 31 -31
23/03/2023
Capítulo 32 -32
28/03/2023
Capítulo 33 -33
28/03/2023
Capítulo 34 -34
28/03/2023
Capítulo 35 -35
28/03/2023
Capítulo 36 -36
28/03/2023
Capítulo 37 -37
01/04/2023
Capítulo 38 -38
01/04/2023
Capítulo 39 -39
02/04/2023
Capítulo 40 -40
02/04/2023
Outros livros de RENATA PANTOZO
Ver Mais