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Sequestrada por Sprousehart

Sequestrada por Sprousehart

Crystal

4.9
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8.3K
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2
Capítulo

Vida e morte duas palavras simples mas que significa mais do que duas simples palavras . Assim como ela era minha vida meu mundo, ela também era minha morte, meu inferno minha destruição.

Capítulo 1 Primeiro Capítulo - You Own Me, Bitch

Yasmin P.O.V

Comecei a ouvir o som de algo quebrando no andar de cima do bar, onde a minha casa fica. Fui em direção ao barulho e vejo homens revistando nosso bar, pessoas estranhas que eu nunca mesmo tinha visto na vida, todos eles simplesmente quebrando o local, com toda a certeza mais uma das merdas do meu tio, com toda a certeza desse mundo!

Eu caminho de um lado para o outro, tentando fazer com que os homens parem de distruir o bar do meu tio, mas nem isso adianta.

Eu: QUE DROGA, PAREM! - Eu berro e tento puxar um, mas ele dá 3 de mim, o que só me ferra ainda mais.

Homem : Ela está ali. - Ouço uma voz mais grossa, fazendo eu me virar sem entender nada, mas a próxima coisa que vejo, é um homem enorme vindo na minha direção.

Eu: Mas que diabos? - Eu recuo para trás e me preparo para correr, mas nisso, minhas costas batem contra o peito de alguém, esse mesmo alguém que segura o meu braço, fazendo eu me arrepiar mais ainda.

Sou puxada pelo braço e tento me soltar a todo o custo.

Eu: Eu sei ir até lá sozinha, me solta. - Eu lhe lanço o olhar mais severo que consigo, percebendo que seu toque sobre mim diminui, então arrumo minhas roupas e respeito fundo, pondo a mão sobre o corrimão e subindo essa escada completamente bamba.

Assim que chego ao topo das escadas, abro a porta que dava para dentro do "apartamento", deixando a minha boca abrir em um "O" enorme quando vejo a quantidade de sangue do meu tio no chão.

Eu: tio . - Eu mordo o lábio nervosa e ia mesmo até ele, mas basta erguer o olhar e ver um homem mais velho me observando, que é como se as minhas pernas parassem sozinhas.

É como se eu olhasse para esse homem e na mesma hora, conseguisse enxergar através dele o quão baixo e sujo ele é.

Ele tem uma barba rala e não pode ter em consideração o físico ideal, mas não está acima do peso. Seus olhos são castanhos e seu cabelo está curto, no entanto não é isso que me chama atenção, mas sim seus traços sérios e sujos, mostrando que ele não está aqui por diversão.

Homem : Sempre me falaram que você tinha uma sobrinha bonita, Marcos, mas sinceramente, nunca esperava algo tão saboroso assim vindo de você. - Ele sorri com deboche e seus homens permanecem sérios, não tendo coragem nem de piscar ou olhar para os lados, parecendo robôs. - Devo dizer, o que você tem de pobre, miserável e patético, ela tem de gostosa. Porra, que mulher. - Ele fala com uma ironia enorme, passando a língua sobre os lábios e me enjoando mais ainda.

Eu: O que ele fez dessa vez? - Eu tento me aproximar, mas novamente, dois homens enormes se põem na minha frente,

Homen: Não querida, você não irá mesmo tocar nele. - O homem me fala e se aproxima, fazendo com que eu queira recuar, mas é como se o meu inconsciente fizesse questão de deixar claro que eu simplesmente não tenho para onde isso. - A propósito, meu nome é Jeremy. - Ele sorri de forma irônica, me fazendo o encarar. - Jeremy Sprousehart .

Eu: E? - E agora sim vejo os homens segurando o riso.

Jeremy : Seu tio não te contou nada à respeito de mim? - Ele pergunta e eu nego, percebendo que o meu tio não conseguia nem sequer manter os olhos abertos.

Seu corpo está no chão repleto de cortes e feridas, seu rosto coberto de sangue e seus olhos inchados, mostrando o quanto ele apanhou até eu chegar aqui.

Eu: O que quer que ele tenha feito, garanto que podemos resolver. Se ele deve dinheiro, posso tirar da minha poupança e...

Jeremy : A minha doce menina, vai muito além disso. - Ele fala e olha o relógio, parecendo irritado com algo, como se não estivesse mesmo prestando atenção ou ouvindo o que quer que eu esteja falando. - Enfim, matem ele. - E quando ele fala isso eu arregalo os olhos, tentando ao máximo passar pelos homens, querendo chegar até o meu pai.

Eu: POR FAVOR! Eu... Nós faremos o que for, ele só precisa de mais uma única chance. - Eu imploro, vendo que ele faz uma falsa cara de tristeza.

Esse merda que me poupe de todo esse teatro.

Jeremy : Só tem você e ele? - Essa sua falsa preocupação me irrita muito mesmo.

Eu: O que você quer? - Eu pergunto e ele sorri.

Jeremy : Quantos anos você tem?

Eu: Como se não soubesse. - Ironizo e ele ergue a sobrancelha.

Jeremy : Língua afiada.

Eu: Muitas vezes é o necessário. - Meu tio nega com a cabeça, parecendo saber o que ia acontecer.

Jeremy : Mas bem, Yasmin Cooper ou melhor Zoe Cooper, filha única de Bruno Cooper . Faz 18 anos em dentro de um mês, possui aproximadamente 1,49 de altura, sendo cubano-americana. Seu tipo sanguíneo é O negativo e até hoje não apresentou nenhum problema de saúde. Estrutura óssea boa, não é extremamente magra, mas também não chega a estar acima do peso , tem o corpo de uma deusa . Possuí uma bunda maravilhosa, no entanto, tem peitos lindos mas acho que os peitos precisariam mas um pouco de silicone, nada que não possamos resolver. - Ele fala de forma tão lenta, que eu chego a precisar parar para raciocinar suas palavras.

Eu: Aonde você quer chegar? E... Como assim "possamos"? No plural? - E agora sim ele está começando a me assustar.

Tio: Por favor, Sprousehart . Ela pode... - E basta ouvir esse sobrenome saindo da boca do meu tio com o sotaque, que eu fecho os olhos e tenho vontade de eu mesma o matar .

Meu tio não só deve para o cara, como também queria roubar dele. Como ele tem coragem de fazer o maior mafioso de todos vir pessoalmente tratar do seu caso? Eu... Eu sei o que acontece quando o líder da porra toda vem tratar da merda com suas mãos, e não, não é nada bom mesmo.

Jeremy : Quer salvar o seu tio? - Ele pergunta olhando novamente para o relógio, fazendo eu começar a sentir um aperto no peito.

Eu:O que quer? - Pergunto com um fio de voz.

Jeremy : Seu útero. - E é nessa hora que eu arregalo os olhos. Ele quer arrancar o meu útero? Como ele...

Eu: Quer me vender no mercado negro? - E repito, de burra eu não tenho nada mesmo.

Jeremy : Não, querida, longe disso. Eu quero passar um tempo com você, um tempo que você terá das melhores coisas. - Ele fala e eu não entendo.

Eu: Eu não sou vadia particular de ninguém. - Cruzo os braços, percebendo que ele se irrita, mas que não quer aparentar isso, pois pretende parecer estar calmo.

Jeremy : Já foi barriga de aluguel? - Ele pergunta e eu nego na hora, não querendo mesmo continuar com esse assunto, pois de nada me agrada.

Eu: Não.

Jeremy : Pois bem, digamos que se quiser ajudar o seu pobre tio, terá que fazer isso. - Ele então simplesmente pega uma arma do cós da sua calça, fazendo eu sentir um murro no estômago ao ver ele destravando a mesma.

Tio: Filha... - Meu tio fala negando com a cabeça, agora o Jeremy se aproxima dele e se agacha, encostando o cano da arma do lado de sua cabeça, olhando diretamente para mim.

Jeremy : Digamos que eu realmente queira netos com os olhos mel claros , é um toque meu. - Ele sorri, achando graça do que fala.

Eu: Por favor... - Eu cubro a boca com a mão e tento caminhar, mas de maneira alguma me deixam passar, deixando mais do que visível a minha voz aqui dentro. - Ele paga o que for...

Jeremy : Ele além de me dever por drogas, dormiu com vadias que não pode pagar e ainda tentou roubar mais cocaína do que deveria. - Ele agora fica frio como uma pedra, não deixando um único traço visível em seu rosto.

Eu: E você não pode o dar mais tempo? - Eu pergunto e ele nega, mas de maneira alguma que eu choro aqui implorando para ele. - Apenas... Uma semana, só uma...

Jeremy : Ou você vem comigo, ou seu tio vai para o inferno, simples. - Ele fala olhando o relógio pela milésima vez, se levantando e perdendo a paciência. - Mas mesmo que você não queira, eu te sequestro, mato ele e você vive com essa dor para sempre, simples. - Ele ironiza, me deixando ainda confusa.

Eu: Por quê? Por que você caçou tudo ao meu respeito e...

Jeremy : Como falei, eu e meu filho temos um gosto muito peculiar. - Ele fala e aponta a arma em direção a cabeça do meu tio.

Eu: Espera. - Sai dos meus lábios de forma desesperada, vendo que meu tio não tinha forças nem sequer para tentar se debater.

Jeremy : Sim?

Eu: Tudo o que eu preciso fazer é engravidar? Eu...

Jeremy : Durante os nove meses você vive de acordo com as nossas regras, mas assim que o bebê estiver nesse mundo, você não pode nem fazer parte da vida dele. - Ele fala e é mais um soco no meu estômago. Como ele espera que eu fique assim por nove meses e não me envolva com meu próprio bebê? Com algo que vai sair de mim e que... - Isso é um não? Pois..

Eu: Sim. - Minha voz sai mais fraca do que nunca, fazendo seu sorriso aumentar. - Eu só preciso...

Tio: Filha... - Meu tio praticamente chora, mas o Jeremy nega e aponta para os seguranças.

Jeremy : Levem ela, agora. - E eles começam a me arrastar.

Eu: Prometa que não vai o machucar. - Eu o encaro e ele concorda com a cabeça.

Jeremy : Eu prometo que não vou tocar em um único fio de cabelo dele. - Ele fala de uma forma tão séria, que eu chego a acreditar.

Sigo sendo puxada e meu coração novamente é como se fosse puxado de mim, mas não... Já perdi minha mãe para esse mundo e por conta das dividas e drogas, de maneira alguma que eu ia deixar isso acontecer de novo. Então... Se for preciso eu carregar o filho de um mafioso para salvar a vida do meu tio, que assim seja.

Scott Sprousehart P.O.V

Acordo com o só do meu celular tocando. Me levanto puto e atendo

Eu: Alô - digo grosso

Pai: Venha na cidade agora, o motorista irá mostrar qual é a casa - diz e desliga

Bufei e fui em direção ao banheiro, faço minhas higienes matinais e tomo um banho.

Termino o banho e vou até o Closet, visto uma cueca, uma calça jeans e uma camisa preta, calço meu sapato e vou até o carro Onde já está o motorista .

Depois de um tempo chego em uma casa horrível. Subo umas escadas e logo meu pai vem brigando

Pai: QUE demora da porra Scott - diz irritado

Eu: Já falei que a culpa não foi minha se a porcaria do jatinho atrasou. - Eu passo por cima do sangue e vejo o senhor jogado no chão, me fazendo bufar. Meu pai sempre teve seus gostos estranhos em relação ao nosso estilo de vida, como por exemplo sentir prazer ao ver pessoas gritando e implorando pela vida, mas me irrito quando ele me arrasta simplesmente para assistir as torturas. - Não me diga que me chamou até aqui para...

Pai: Eu a encontrei. - Ele fala e eu não entendo nada.

Eu: Está falando do que?

Pai: Lembra o como eu fiquei semanas caçando a mãe dos gêmeos? - Ele pergunta e eu fecho os olhos, respirando fundo.

Eu: Sim

Pai: Enfim, ela nesse momento deve estar na mansão, sendo preparada para você. - E com isso eu apenas concordo, coçando o quixo e sabendo que hoje mesmo eu já teria que transar com essa tal mulher, mesmo que eu não tenha dormido nas últimas 44 horas. Eu ia mesmo ir embora, pois pelo visto estou atrasado para simplesmente ler o contrato com a vadia e gozar dentro dela, mas acabo olhando o velho no chão, o mesmo que está como um morto vivo.

Eu: E quem é ele?

Pai : O pai da garota - Ele fala descrente, pegando a arma e estendendo para mim.

Homem: Jeremy. - Ele fala praticamente se arrastando, me deixando mais enojado ainda. - Eu não criei uma filha para que ela tivesse a vida só de mais uma vadia. - Ele fala isso tossindo e pondo a mão sobre o peito, que é onde ele havia levado as facadas.

Pai: Tem razão. - Meu pai concorda.

Homem; Eu não vou ficar vivo sabendo que ela está sofrendo, isso só vai continuar por cima do meu cadáver. - Ele fala e eu rio, sabendo exatamente o que ia acontecer agora.

Pai: Sabe que eu detesto quebrar promessas, e prometi mesmo não matar ele. - Ele fala em um tom firme, me fazendo rolar os olhos e destravar a arma em minhas mãos.

Eu: Mas eu não prometi porra nenhuma. - E com isso eu puxo o gatilho, vendo o como seu corpo dá uma tremida, mas depois, nem um único sinal de vida. - Sabe, esse sapato é novo. - Eu falo vendo como o sangue havia manchado o mesmo.

Pai: Não tem problema, filho. Assim que chegar na mansão você faz aquela vadia lamber o sangue todo dessa porra sem reclamar de nada. Por ela no lugar dela, para ela aprender quem somos de verdade.

Continua...

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