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Herdeiros do crime- a separação

Herdeiros do crime- a separação

Gabriely

5.0
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231
Leituras
5
Capítulo

Katrina Borges, é uma estudante de jornalismo cuja vida financeira nem sempre tinha sido ruim, já a afetiva era bem perturbada e difícil de lidar. Havia seus pais extremamente gananciosos e falsos, uma importante amizade rompida e um filho perdido, Katrina busca seguir um caminho onde ela pode mostrar a verdade para todos mas, como a vida nunca é como queremos ela acaba se envolvendo com o dono de uma favela no Rio de Janeiro, o temido Bené. Inicialmente, a jovem estava apenas atrás de uma pauta para seu estágio dos sonhos, em meio a tantas coisas que estão acontecendo, Katrina engravida de gêmeos. Em meio a tudo isso, aquela vida criminosa nunca foi sua realidade e nem mesmo condiz com seus princípios. quer saber detalhadamente da história da nossa querida Kb?

Capítulo 1 Um dia eu serei só uma simples garota tirando fotos por aí.

Me chamo Katrina borges Buarque mais conhecida como KB, eu tenho 15 anos e curso o primeiro ano de ensino médio, é ate irônico eu com 15 anos e 1,55 de altura. cabelos negros e encaracolados e olhos cor de mel a minha vida é boa financeiramente, mas em relação familiar eu quase não tenho a presença dos meus pais em minha caminhada.

Eu tive uma grande festa de 15 anos mas não significou absolutamente nada além de um monte de parentes falsos e aproveitadores me desejando muita felicidade mas eu sabia que ele só estavam ali por conta da comida. e cá estava eu sentada na minha cama dentro do meu quarto iluminado apenas pela luz do abajur que havia em cima do criado mudo do lado da cama, olhando a mesma foto por meia hora foto essa que estávamos nós três sorrindo como uma família muito feliz e alegre mas eu bem sabia que não era por ai não. acabei caindo no sono com a foto em minhas mãos

25 de fevereiro

6:50 horário de Brasília

Quinta-feira

- katrina levanta querida, são 06:55 e a Carmila tá te esperando aqui na cozinha-

minha mãe gritava pela terceira vez, já esmurrando a porta do meu quarto, Levantei calmamente da cama fui até o guarda roupa e peguei meu uniforme. Abri a porta do quarto que era em um corredor de frente para o banheiro, entrei no banheiro e fiz minha higiene matinal e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo ( que mais parecia um pompom de lider de torcida pelo meu cabelo ser tao encaracolado) vesti meu uniforme como sempre, calça jeans, bem apertadas marcado bem a minha bunda, e a blusa do colégio. sai do banheiro e caminhei até o fim do corredor que dava acesso a sala onde a cah (carmila minha melhor amiga ruiva de pele rosada e naquele estante parecia que iria explodir de irritação) já me aguardava com a cara fechada. Combinamos de irmos pra aula juntas hoje, mas como já é de costume eu me atrasei propositalmente, estava ocupada demais dormindo! O que eu posso fazer?

-Bom dia ruiva, que cara é essa? O dia tá lindo!- digo em um tom debochado enquanto pego a mochila em cima do sofá. Ela Estreita os olhos e balança a cabeça em desaprovação.

-você sabe que se você continuar nesta lerdeza a gente não vai entrar né?-

ela diz apontando a tela do telefone pra mim, mostrando que estávamos atrasadas.

- tudo bem, tudo bem, estou indo!- digo indo em direção a porta de saída.

-Eu e seu pai vamos chegar tarde hoje filha, estamos com um caso importante.- minha mãe grita da cozinha.

Eu odeio a profissão dos meus pais, desde que eu era pequena nenhum dos dois tinham tempo pra mim, Eu reconheço que eles supostamente queriam me dar o de melhor, mas agora eles tem tudo! minha mãe administra uma empresa de advocacia de sucesso com filiais em sp e Brasília tirando é claro a que eles estão montando nós Estados Unidos! E meu pai é o detetive da policia civil, fala sério eles estavam com os sonhos realizados. Além disso conquistaram um apartamento gigante, mais infelizmente eles só se importam em fazer mais e mais dinheiro.

- tudo bem mãe eu vou dormir na casa da caah, amanhã a gente se vê!- grito de volta saindo.

Descemos de elevador e fomos até o carro onde o motorista da cah nós aguardava pacientemente. Depois que chegamos a escola o dia foi bem tedioso e chato, nada interessante além de uns idiotas que implicavam com a gente por sermos as " riquinhas " da sala, pois apesar de termos a vida "estabilizada financeiramente" estudavamos em escola publica pois os nossos pais acreditavam que seria melhor. no final das aulas eu e caah íamos pra ginástica, era o que nos tornava normal! Éramos cobradas igualmente como todos os outros atletas sem tratamento VIP.

- Ei vocês duas - um menino se aproxima da gente com um sorriso doce.

- amanhã vamos dar uma resenha pra comemorar meu aniversário- ele faz uma pausa dramática e continua

- Eu envio o endereço pra vocês.- essa foi a desculpa de pra conseguir nossos números acredita? A cah deu número dela e fomos direto pra casa dela.

- bela mansão ruiva!- digo assobiando, a casa de arquitetura suíça com decoração rústica que eu me encantava cada vez que visitava a casa dela, janelas enormes dando a vista linda para as flores que tinha no jardim fala sério!

- É exagerado na minha opinião - a cah diz revirando os olhos.

-Tá de brincadeira? Você tem uma casa perfeita!- eu digo mostrando indignação com o que ela disse.

- E o que adianta? A casa ser perfeita e ser tão vazia?- as palavras dela tocam meu coração, eu sinto o mesmo que ela.

- A verdade é que eu não queria nada disso, eu queria ser normal!- ela pega uma câmera que está em cima da mesinha de centro.

- um dia eu serei só uma simples garota tirando fotos por aí.- ela sorri demostrando tristeza no olhar de uma garota solitária.

- a verdade é que só precisávamos dos nossos país- digo me aproximando dela e sentando no sofá de frente para a grande janela.

- nunca foram as apresentações da escola, sempre nos tacando em cima de babás...- digo, mas sou interrompida pelo bip da câmera e o flash no meu rosto.

- ei!? - coloco a mão na frente da câmera. Ela vira a tela da camera para mim, e pude ver a foto que apesar de cara de espanto ficou ate que legal.

- ficou ótima, caramba você leva jeito pra coisa- ela sorri e senta do meu lado

- só você pensa assim amiga, só você!- ela suspira e abaixa a cabeça

- o meu pai diz que eu sou uma herdeira e deveria por meu pensamento em moda para poder dirigir a empresa idiota dele.- ela diz em um tom de raiva.

- a vida não é justa amiga!- digo abraçando a mesma.

Nossa conversa se encerra e ela me leva a cozinha e pegamos bolo de chocolate e suco, comemos e fomos pra cama por volta das nove. O dia foi bem cansativo então dormimos cedo. Acordei de madrugada assustada com um pesadelo esquisito, olhei o telefone e eram quase 2 da manhã, fiquei com pena de acordar a cah que dormia profundamente do meu lado então eu descidi ir tomar um pouco de água, assim que saio do quarto vou em direção a cozinha, pego um pouco de água e em seguida vou em direção a sala bebendo de Pouco em pouco minha água, eu estava com o telefone na mão e tomei um susto quando vi o pai da cah( O ruivo com a barba por fazer com seus 43 anos com cara de 20.) me olhando da poltrona sem camisa e com um copo de whisky na mão. Ele sorri e levanta o copo.

- não consegue dormir?- ele pergunta em um tom baixo quase em um sussurro.

- tive um pesadelo!- respondo olhando fixamente nos olhos dele iluminado apenas pela luz da lua que iluminava a grande janela da sala. Desde que eu conheci o pai da cah, eu tenho um crush secreto nele. Andei até mais perto da poltrona e coloquei o meu copo em cima da mesinha de centro.

- e o senhor? Não consegue dormir?- Pergunto

- dia cansativo e estressante, fiquei com insônia.- ele responde tomando um gole de sua bebida.

- e eu posso fazer algo para ajudar uma massagem talvez?- digo enquanto vou em direção as contas dele, mas ele me impede me puxando pelo braço fazendo com que eu caia em seu colo.

- Eu acho que você poderia fazer algo melhor que isso.- antes que eu pudesse responder qualquer coisa nossos lábios já estavam selados e eu não posso evitar queria isso desde o dia que eu o conheci, sentada em seu colo eu podia sentir sua ereção na minha perna.

- E se a carmila acordar?- digo parando o beijo assim que perco o fôlego.

- ela não vai!- ele diz selando novamente nossos lábios, o beijo e intenso com gosto de whisky . Podia sentir um cheiro de desejo no ar a sua boca percorreu pelo meu pescoço e as mãos descem pelo meu corpo de encontro a minha bunda, eu nunca havia sentindo tal sensação porém eu não tenho certeza do que eu estou fazendo. Assim que separamos nossos lábios me levantei e disse:

- eu preciso volta pro quarto.- ele apenas me olhou como se nada tivesse acabado de acontecer e pegou sua bebida novamente. Então voltei para o quarto ainda sem acreditar no que aconteceu.

- controle-se Katrina, controle-se repeti na minha cabeça diversas vezes até cair em sono profundo. Eu não entendi qual era a do Sr.Cristof mas eu de alguma forma queria mais, ele tem idade pra ser meu pai! Eu não me imaginaria entregando a minha virgindade para ele, chega a ser insano!

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