Um contrato entre nós

Depois do acidente do meu pai, minha mãe tinha ficado responsável pelas nossas finanças mas infelizmente, as coisas não fluiram tão bem quanto ela imaginava. Ela fez o possivel para ser presente na minha vida e ao mesmo tempo cuidar da empresa do meu pai, só que como ela mesma dizia "eu sou só uma enfermeira e não uma empresaria".

A empresa acabou falindo e com o salario dela não conseguimos manter a casa, não imaginam a surpresa que foi quando um homem estranho bateu na nossa porta dizendo que meu tataravó havia deixado uma mansão para nós em uma cidade do interior porém a tal mansão tinha uma clausula de que jamais poderia ser vendida porque estava na familia desde digamos que sempre, era um patrimonio historico basicamente.

Logo que essa noticia chegou minha mãe se animou e queria muito se mudar, acho que ela tava precisando de novos ares e conhecer gente nova mesmo. Não deu três meses estavamos chegando na cidade, ela havia pedido transferencia para o hospital da cidade que estranhamente pagava bem mais que os outros, por ser uma cidade turistica e acontecer muitos incidentes com animais. Eu tinha feito uma pesquisa breve na internet, era uma cidade meio tematica que amava vampiros e que vivia do turismo de pessoas que iam atrás das historias vampirescas do lugar.

Chegando lá deu para perceber o quanto eles gostavam mesmo de vampiro, todos os filmes que passavam no cinema eram de vampiros, havia estatuas e pessoas fantasiadas. Ao entrar na casa percebemos um problema com a tranca na porta, aparentemente tinham arrombado a porta nos ultimos meses, estavamos tentando ligar para um chaveiro, mas nenhum poderia trabalhar naquele dia porque era um feriado da cidade. O vizinho do lado, logo apareceu, ele voltava da academia e veio dar as boas vindas e ja se ofereceu para ajudar, ele era um GATOOO todo sarado, meio suado, com uma regata dessas largas e abertas, disse para minha mãe que ajudaria ela com aquilo para que tivessemos uma noite tranquila, conversamos por muito tempo enquanto ele arrumava aquela tranca da porta,ele perguntou se queriamos que ele concertasse mais alguma coisa e logo deu o numero dele para que se algo acontecesse chamassemos ele, ele concertava de tudo

Ele me convidou para que mais tarde fossemos passear, quem sabe dar uma volta na beira do mar, obvio que eu concordei pelo menos ele não parecia um esquisito viciado em vampiros que nem as pessoas que eu tinha visto no caminho para cá e parecia ter a minha idade, ele também disse que umas amigas estariam juntos, achei uma boa me enturmar antes da volta as aulas.