Xian Zhan foi cruelmente forçado a virar um Fayrie do mundo de Cernnunos. Xian era um mortal até ter o conhecimento do livro proibido oculto dos deuses. Como ele foi avisado pela sua mãe que tinha virado um fantasma de não tocar no tal livro se não ele seria amaldiçoado. Mas Xian não deu ouvidos e por ter mexido com o que não devia . Ele foi transformado em um Fayrie meio humano e fada. Passa se um ano até ele se acostumar com a nova vida dele . Até o ponto que ele descobre que é vendido em casamento para o filho do rei de da corte Sangue Azul, o príncipe Wang Yibo e tem um vínculo com ele. Wang sabe que está predestinado a um meio Fayrie e fica mais nervoso quando descobre que ambos têm um vínculo. Será que o vínculo entre eles vai se realizar?
A noite era densa em diferentes partes do mundo. Sob céus variados, um grupo distinto de humanos vivia momentos comuns, alheios ao destino extraordinário que estava prestes a ser imposto sobre eles. Em cada canto, uma figura sombria se aproximava, carregando o chamado que mudaria suas vidas para sempre.
Nova York, Estados Unidos
Ethan Bennett, 26 anos, ajustava a gravata enquanto olhava seu reflexo no espelho. Ele odiava os jantares de negócios, mas ser um jovem empresário em ascensão o obrigava a comparecer.
- Isso vai ser rápido - murmurou para si mesmo.
A campainha tocou. Confuso, Ethan franziu a testa. Não esperava visitas. Caminhou até a porta de seu apartamento luxuoso e abriu apenas uma fresta.
- Posso ajudar? - perguntou, cauteloso.
Do lado de fora, uma mulher de terno preto e óculos escuros o encarava. Era noite, mas ela usava óculos como se escondesse algo.
- Ethan Bennett? - Sua voz era fria, quase mecânica.
- Sim. Quem pergunta?
- Você foi selecionado.
Antes que ele pudesse responder, sentiu uma picada no pescoço. Tudo ficou escuro.
São Paulo, Brasil.
Camila Duarte, 22 anos, caminhava pelas ruas agitadas do centro da cidade. Ela estava voltando do estágio, carregando uma mochila pesada e um cansaço ainda maior. Trabalhava como assistente social e sonhava em ajudar mais pessoas, mas o salário apertado tornava isso difícil.
Quando dobrou a esquina, sentiu um arrepio. Era como se alguém a estivesse seguindo. Ela olhou para trás, mas só viu sombras.
- Deve ser só cansaço - murmurou, acelerando o passo.
Ao chegar à porta de sua quitinete, uma voz masculina soou atrás dela.
- Camila Duarte?
Ela congelou. Não parecia um assaltante; havia algo muito estranho naquela voz.
- Quem quer saber? - perguntou, com a chave já na mão.
- É hora de partir.
Antes que pudesse reagir, um gás inodoro foi borrifado em seu rosto. Sua visão embaçou e ela desmaiou.
Tóquio, Japão
Hiroshi Tanaka, 18 anos, estava em um cybercafé, cercado por telas e o som de teclados frenéticos. Ele era um prodígio da programação, mas sua vida social era praticamente inexistente.
Enquanto ajustava o código de um projeto pessoal, percebeu algo estranho: a tela piscou, e uma mensagem apareceu em letras vermelhas.
"VOCÊ FOI ESCOLHIDO."
Hiroshi riu. Devia ser uma pegadinha de algum amigo online.
- Muito engraçado, pessoal.
De repente, as luzes do café piscavam. Um som grave ecoou, e as outras pessoas no local começaram a olhar ao redor, confusas.
Uma figura encapuzada entrou no café e parou atrás de Hiroshi.
- Hiroshi Tanaka?
Ele se virou lentamente, assustado.
- Como sabe meu nome?
Sem resposta, a figura encostou um dispositivo estranho no braço de Hiroshi. Antes que ele pudesse protestar, seu corpo caiu sobre o teclado.
Berlim, Alemanha
Lena Weiss, 31 anos, estava em uma cafeteria lendo um livro de poesia. Como jornalista investigativa, ela costumava se encontrar no centro de conspirações, mas aquela tarde parecia tranquila.
Ou pelo menos era o que ela pensava.
De repente, uma mensagem apareceu em seu celular, vinda de um número desconhecido:
"Olhe para a esquerda."
Lena olhou, e um homem de terno preto estava parado na calçada, olhando diretamente para ela.
- Isso não é bom - murmurou, levantando-se para sair discretamente.
Enquanto caminhava apressada pela rua, sentiu uma mão em seu ombro.
- Lena Weiss, não resista.
Ela tentou gritar, mas uma agulha perfurou sua pele. A sensação de torpor tomou conta de seu corpo, e ela desabou no chão.
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