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Uma história policial

Uma história policial

Hanna Santos 2.4

4.8
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10
Capítulo

Dulce Maria e Christopher Uckermann eram dois grandes policiais do México. Ela, sofreu uma decepção amorosa. Há alguns meses atrás, estava apaixonada por Rodrigo e pensou que seu noivo fosse um príncipe encantado e o amor da sua vida, até descobrir que, na verdade, estava se relacionando com um psicopata e assassino, que se envolvia com as mulheres para matá-las. Um dia, Rodrigo percebe que ela já sabe de tudo e tenta estuprá-la. Desde então, Dulce jura para si mesma que nunca mais iria amar ou se apaixonar por homem nenhum. Christopher não namorava sério, gostava apenas de curtir com as mulheres. Juntos, estavam em uma missão praticamente impossível para prender o maior traficante de toda a América Latina, o que eles não sabiam é que essa aproximação poderia mudar a vida deles para sempre.

Capítulo 1 Voltando a ser policial!

Dulce estava completamente apaixonada por seu namorado Rodrigo, ela jurava conhecê-lo bem, pois ele sempre demonstrava amá-la e dizia que queria construir uma família ao lado dela, encher a casa de crianças.

- Bom dia, meu anjo celestial! - disse ele, cumprimentando sua namorada com um selinho.

- Bom dia, meu amor! - Dulce respondeu, enchendo-o de beijos.

- Sabia que eu te amo muito?

- Claro Rodrigo! Eu também te amo infinitamente! - afirmou. - Você é o homem da minha vida.

- E você é a mulher da minha vida! Te amo muito, Dulce. Quero ficar bem velhinho do seu lado e ter diversos netinhos alegrando a nossa casa.

- Não fala assim, se não eu choro! - ela respondeu, emocionada. - Não sei o que eu fiz de bom pra te merecer, meu príncipe encantado.

- Eu sou sim, o príncipe encantado por tamanho amor e beleza sua, minha flor! Te amo.

E assim, ficaram o dia todo. Um se declarando para o outro, até o celular de Dulce tocar.

- Não atende, fica aqui comigo! - Rodrigo pediu, abraçando-a por trás.

- É o Pon... o Alfonso! - ela respondeu. Rodrigo não gostava que Dulce chamava seu amigo de Poncho e odiava a intimidade que eles tinham. - Eu preciso atender! - Ela se afastou dele alguns metros e atendeu. - Oi Ponchito, como vai?

- Até que enfim, Dul! - disse ele. - Achei que não iria atender.

- Você sabe como é o Rodrigo, ele é um pouco ciumento.

- Um pouco? - brincou. - Ele é muito ciumento, isso sim.

- Ele me ama, só quer me proteger.

- Eu te liguei pra te dizer que eu amo você, já estou com saudades dos seus abraços de urso.

- É tão ruim assim? - ela perguntou.

- Claro que não, Dulcita! - Poncho negou. - Quero dizer que é muito fofinho.

- Obrigada Poncho! - agradeceu.

- E você? Já contou pro Rodrigo sua profissão? - Alfonso perguntou.

- Não! Eu ainda não quis falar com o Rodrigo que sou uma polícia, até porque eu não exercia meu cargo faz uns dois anos, mas vou voltar.

- Tá maluca Dul? - disse ele, preocupado.

- Eu adoro filmes policiais, você sabe disso. - Dulce respondeu.

- Filme é ficção, você vai lidar com a realidade, Maria! - disse ele. - Você me prometeu nunca mais mexer com isso.

- Não precisa ter medo, Poncho! Eu também quero ver o que meu futuro marido faz aos sábados, que nunca está em casa.

- Vai investigar seu próprio namorido? É assim que eu devo chamá-lo, já que moram juntos.

- Ponchito e seu bom humor! Não tenha medo, será por pouco tempo.

- Você é quem sabe, Dul! - Alfonso respondeu, finalizando a ligação.

*****

Alfonso narrando

A Dulce me ligou chorando, parecia estar apavorada, com medo. Fiquei muito preocupado, não sabia se procurava por ela ou esperava resposta, era estranho.

- Alô? Como você está, Dulcita? - respondi, atendendo o celular.

- Ponchito, você não vai acreditar o que eu descobri! - ela falou, chorando.

- Que foi Dul? Por quê está chorando? - perguntei.

- O Rodrigo... ele é... é assas... assassino! - ela respondeu, com dificuldade.

- O quê? - perguntei. - Não está enganada, Dul?

- Não, eu não... - a ligação caiu, aquilo me fazia pensar milhões de coisas. Eu apenas rastriei o celular dela e fui atrás. Ela estava em sua casa, lugar não tão longe de onde eu estava.

- Com quem estava falando? Com o Ponchito? - Rodrigo perguntou.

- Eu sei de tudo, seu canalha! - disse Dulce. - Eu te amava tanto, Rodrigo. Nós sempre planejamos uma família. Por que mentiu? Por que me enganou?

- E você, Dulce Maria? Estava planejando me enganar até quando? - ele perguntou. - Eu sei que você é policial, por isso, me relacionei com você, e a idiota sempre me protegia.

- Eu tenho nojo de você, eu te odeio! - disse ela, chorando.

- Não foi isso que me disse hoje de manhã e sempre que a gente transava. Eu sei que você gosta de mim, você é minha.

- Eu era! Na verdade, nunca fui sua! - ela foi surpreendida com um forte tapa que ele deu em seu rosto, que a fez se desequilibrar e cair. Rodrigo começou a beijá-la à força e, rapidamente, amarrou as mãos dela. Ele rasgava suas roupas com rapidez, e a mesma tentava impedir sem sucesso, pois ele era mais forte e mais alto que Dulce. Rodrigo acabou de tirar as roupas que ainda a cobria, deixando a moça ainda mais apavorada.

- Por favor, não faça isso, Rodrigo! - Dulce implorava.

- Pensasse nisso antes de entrar na minha vida, sua desgraçada! - ele respondeu. - Acho que estamos em desvantagens aqui.

- Rodrigo, não faça isso! - ele começou a rasgar as próprias roupas selvagemente. Porém, Dulce não poderia fazer nada para impedir, já que estava amarrada. Ele subiu em cima dela e tentava beijá-la à força. Estava para fazer algo pior, quando é interrompido.

- Larga ela, seu palhaço! - Alfonso chegou rapidamente e começou a bater em Rodrigo. Dulce estava vermelha de vergonha. Apenas trocou de roupas e chamou a polícia, que chegou e prendeu Rodrigo.

- Desculpa Ponchito, por te fazer passar esse vexame. - Dulce se desculpou, corada.

- Não precisa ter vergonha, Dul! - disse ele, confortando sua amiga com um abraço. - Eu te amo e jamais deixaria alguém fazer o mal à você.

- Obrigada! - agradeceu, encarando-o. - Também te amo muito. Você é mais que um amigo, é um irmão para mim, não sei o que seria da minha vida sem você.

- Não se preocupe, eu sempre estarei do seu lado! - disse ele, abraçando Dulce.

Alguns meses depois, Dulce Maria voltou a exercer o cargo que mais adorava : ser polícia.

- Tem certeza, Dul? - Alfonso perguntou.

- Claro, Ponchito! Não se preocupe. O Rodrigo já está preso, ele não vai conseguir fazer nada comigo.

- Eu sei, mas não existe só ele de assassino! - ele respondeu.

- Não fica assim, eu vou ficar bem! - ela afirmou.

******

- Mandou me chamar, delegado? - Dulce perguntou, já na delegacia.

- Mandei sim! - ele respondeu. - Eu só queria te dizer que você vai trabalhar com um dos melhores policiais de todo o México. O nome dele é Christopher Uckermann.

- Desculpa te perguntar, mas ele é de confiança? - Dulce perguntou, arqueando a sobrancelha. - Eu não confio muito em homens, desde que eu sofri a tentativa de estupro.

- Eu te entendo, mas ele é de total confiança! Vocês vão trabalhar no caso do traficante mais conhecido de todo o México.

- Mas, delegado...

- Está tudo certo, Dulce. - disse ele.

- É que eu...

- Pode ir, Dul, o Christopher já deve estar te esperando lá fora. Já pode sair da minha sala. - Dulce apenas fez que sim com a cabeça e saiu.

- Tomara que esse tal de Christopher seja mesmo de confiança! - ela falou, para si mesma.

- Licença! Posso te ajudar? - um homem bonito, de cabelos cacheados perguntou, fitando-a. Ela olhou para ele e logo deduziu quem era.

- Você deve ser o idiota que arrumaram pra trabalhar comigo, não é? - Dulce perguntou.

- Bem que o delegado disse que você era linda e marrenta! - ele respondeu.

- Você me acha linda? - corou.

- Não tanto quanto suas chatices, mas é. - ele respondeu, com um tom de deboche.

- Tá me chamando de chata, seu idiota? - bufou.

- Eu tenho nome, sou Chris... - ela o interrompeu.

- Christopher Uckermann, já sei! - disse ela, batendo com as palmas das mãos no peitoral dele.

- Parabéns por decorar meu nome! A maioria das mulheres que saem comigo dizem que é difícil. - Christopher debochou.

- Deve ser tão difícil quanto te suportar! - Dulce respondeu, irritada.

- Sabe, você não tem nada a ver com seu nome! - disse ele. - Dulce é doce, sabia?

- Sério? Não me diga, achei que fosse sorvete! - ela debochou. - Como sabe meu nome?

- Está escrito em sua testa.

- Além de feio, é idiota e grosso.

- Foi o delegado quem disse! - respondeu. - Ele falou que essa tal Dulce era linda, mas era insuportável e ignorante.

- Quer saber? Cansei de perder meu tempo com você. Vou falar com o delegado pra mudar minha dupla.

- Vai lá, duvido que consiga reverter essa situação! - Christopher respondeu.

- Eu te odeio, sabia? - disse Dulce, indo até a sala do delegado.

- E eu te amo! - Christopher respondeu, sorridente. - Já vejo que essa garota vai dar um pouco de trabalho. Quem mandou o delegado me mandar trabalhar com essa sem noção, chata, linda, sexy e gostosa? Para com isso, Christopher. - deu um tapa em sua cabeça. - Acho que estou em um estado crítico de loucura. - ele respondeu para si mesmo e saiu.

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