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— Como está o meu pai, madrinha? — Giulia desceu as escadas até chegar ao primeiro piso da casa.
— O seu pai precisou de atendimento médico, mas já está se recuperando em casa. — Adelaide respondeu do outro lado da ligação. — Sebastian não queria que eu te contasse, mas ele ficou muito doente nos últimos dias.
— Ele está tomando os remédios? — Preocupada, Giulia indagou.
— Estou obrigando ele a tomar todos. — disse a voz crepitante de Adelaide. — Como vão as coisas na casa de sua tia? — Indagou a afilhada num tom complacente.
Apesar de ser tratada como empregada por Francesca ao longo dos anos e de fugir dos olhares furtivos do novo marido de sua tia, ela procurou forças para focar nos estudos, pois havia prometido ao pai que voltaria com o diploma.
— Tudo está ótimo por aqui. — Giulia mentiu, enquanto olhava para o termômetro na cozinha.
Naquela manhã de inverno, a coluna de mercúrio finalmente alcançou a faixa positiva.
— Cuidado, meu amorzinho! — falou Marco, abraçando Giulia por trás.
— Solte-me! — Ela se desvencilhou dos braços do marido da tia e foi para o outro lado.
— O que está acontecendo, Giulia? — Adelaide inquiriu durante a chamada.
— Não é nada, madrinha, eu só estou pensando no meu pai — a voz trêmula tratou de disfarçar. — Eu queria contar uma novidade para ele.
Marco sorriu para Giulia e em seguida, mandou um beijo.
— O seu pai está dormindo, tente ligar para falar com ele mais tarde, querida.
— Avisa ao meu pai que eu já fiz a inscrição na universidade e vou visitá-lo daqui a alguns dias.
— Claro, minha querida! — Adelaide confirmou.
— Até breve, madrinha! — Ela encerrou a chamada quando Marco a pressionou contra a parede.
— Quer dizer que você vai voltar para casa, — ele roçou o nariz pela base de seu pescoço. — Temos que apressar as coisas antes que você vá embora!
Giulia cresceu num sítio de uma pequena vila localizada em Arignano, na região do Piemonte. O sítio de sua família estava situado na província de Turim, próximo à fronteira com as belas colinas de Monferrato, no Norte da Itália. Após a morte da mãe, a garota de olhos dourados foi enviada para morar com a tia no Vale de Aosta, uma região do Noroeste da Itália.
— Deixe-me em paz! — Ela tentou empurrá-lo;
Persistente, Marco usou a força para roubar um beijo da garota que virava o rosto e se debatia, tentando se livrar dele. Mantendo a boca fechada, ela resistiu o quanto pôde. O estômago embrulhava só de estar perto do marido de sua tia.
— Hoje à noite, eu vou visitar o seu quarto! — Ele beliscou a bochecha de Giulia.
Ao ouvir os passos nas escadas, Marco a soltou.
Em um arroubo de fúria, Giulia ergueu o braço e colocou toda força quando esbofeteou o rosto do homem de meia-idade.
— O que está acontecendo aqui? — Francesca apareceu na cozinha como num passe de mágica.
— A sua sobrinha não me respeita, amor, — disse Marco.
— Oh, não! — Francesca viu a marca vermelha no rosto do marido. — O que você fez? — Encarou Giulia.
— Foi ele quem me atacou, tia, — a pobre garota tentou se defender.
— Não é verdade, — Marco aumentou a voz ao contradizê-la. — Eu pedi para Giulia preparar o meu café, — ele mentiu descaradamente, olhando para a esposa. — A sua sobrinha não precisava ser tão rude comigo.
— Coitadinho! — Francesca acariciou o rosto de Marco. — Vou preparar o seu café da manhã, meu amor.
— Ele está mentindo, tia. — Exasperada, Giulia declarou em voz alta. — O seu marido queria me beijar à força.
— Não é verdade, amor, — Marco pôs a mão no rosto. — A sua sobrinha tentou me seduzir e deu um tapa no meu rosto quando eu não quis beijá-la.
— É mentira, tia — os olhos dela estavam cheios de lágrimas.
— Você é tão suja e mentirosa quanto a sua mãe. — Francesca avançou na direção da sobrinha.
Slapt! Slapt! O som do tapa duplo veio seguido de uma ardência nos dois lados da face de Giulia.
— Quero que saia da minha casa! — Francesca expulsou a sobrinha. — Você já está abusando da minha hospitalidade.
— Não seja tão dura com a garota, meu amor. — Marco falou com a esposa. — Acho que ela está arrependida! — Os olhos claros fitaram Giulia.
— Ela é adulta e já passou na hora de cuidar da própria vida.
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