Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Ele me puxa para um abraço apertado, e seus olhos se fixam nos meus.
- Eu, eu quero… - Ele se inclina até nossos lábios se roçarem de leve, dando um frio na minha espinha. Olho diretamente nos olhos dele e respiro fundo, ciente de que minha resposta vai mudar tudo entre nós.
Mas antes que eu possa admitir o que não sai da minha cabeça desde que o conheci, uma voz diferente e conhecida me gela profundamente.
- O que está acontecendo aqui?
Dez dias atrás…
Embora ser esposa de um senador tenha suas vantagens, as desvantagens são muito maiores. Cada momento da minha vida é planejado e examinado, todas as minhas decisões são ignoradas.
- Bom dia, Jessica. - Eu lanço um sorriso largo para a recepcionista, que parece quase supresa ao me ver.
Suas bochechas estão vermelhas e sua boca permanece aberta até as portas do elevador se fecharem entre nós. Assim que chego ao terceiro andar, entro direto no escritório do Eli e olho para o meu relógio. Abro a boca para anunciar a minha chegada, mas o que vejo diante de mim me deixa travada. Ele está com outra mulher, ela está meio sentada na beira da mesa, de frente para o meu marido.
Quando noto as mãos dela se esfregando entre as pernas dele, não demoro muito para entender o que está acontecendo. Observo, com um fascínio pouco disfarçado, a mulher em questão dando em do meu marido na cadeira do escritório. Os lábios rachados do Eli estão beijando o ombro exposto dela enquanto a cabeça se joga para trás e os olhos dela se fecham de prazer. Ela geme alto quando a mão dele começa a subir pela sua coxa.
Eles estão tão envolvidos que nem perceberam que eu estava parada na porta. Assim que ele começa a deslizar pela calcinha, eu limpo a minha garganta.
-Eli, você está pronto para ir?
- Inês! - Eli imediatamente se levanta, o que faz com que Lana caia no chão.
- Aí! - Não demora muito para ela voltar a ficar de pé, e seus olhos se arregalam quando ela percebe a minha presença.
-Sra. Nelson!
- Que bom te ver de novo! - Eu aceno em sua direção. - Lexa.
- Ah, na verdade é Lana, senhora. Mas chegou bem perto! Uau você é linda Sra. Nelson. - Lana ajeita a blusa pois seu sutiã estava a mostra.
- Me esqueci que você vinha, querida. Eu nem vi o tempo passar. Temos aquela…?
- A entrevista com a National News, chefe. - Eli lança um sorriso e ela fica vermelha.
- O que exatamente te deixou tão ocupado, querido?
-Ah, sabe, o de costume. Ultimamente eu tenho mergulhado em uma papelada.
- Claro. E o que a Lexa estava fazendo aqui?
- A Sra. Hale estava apenas me ajudando.
- Achei! - Lana se abaixa e pega algo do chão. - Achei meu brinco! Eu sabia que tinha perdido aqui ontem.
- Oh, pronto.
- Lexa querida, isso é um grão de arroz do almoço que eu preparei para o meu marido? Ele é uma criança comendo, tendo certeza de que tem mais da onde este veio. - Eli estreita os olhos na minha direção, e o rosto de Lana de aquece de vergonha.
- Nossa, acho que você tem razão. Ele deve estar aqui em algum lugar. - Eu resisto ao desejo de revirar os olhos.
- Talvez ele tenha caído perto da porta?
- Tem razão! Vou ter que checar lá. Eu deveria voltar ao trabalho. Não quero ocupar mais do seu tempo. Me avisa se você precisar de alguma coisa, Sr. Nelson?
- Obrigada, Lana.
- Ah! Antes de eu ir, aqui estão suas cartas, chefe! - Lana coloca uma pilha de cartas na mesa de Eli e depois corre rapidamente pela porta.
- Isso era realmente necessário ?
- Não, acho que não. Ninguém nunca te disse para não dormir com seus empregados? Que falta de profissionalismo. - Eli revira os olhos e muda de assunto.
- Você analisou as respostas que eu te passei pra entrevista ? Deixei uma lista no balcão da cozinha.
- Eu olhei a lista, sim.
- E?
- Acho que você ia preferir que eu ficasse em silêncio. Uma boa esposa deve ser vista e não ouvida. Não é querido? - Eli olha para mim.
- Eu realmente tirei sorte grande de me casar com você, né? Sempre tão obediente e confiável.
- Eu procuro agradar. - Eli pega a pilha de cartas da mesa.
- A gente devia ir andando.