O caminho para seu coração
A proposta ousada do CEO
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Minha assistente, minha esposa misteriosa
A esposa em fuga do CEO
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A ex-mulher muda do bilionário
Um vínculo inquebrável de amor
CHEGADA...
Anahí arrumava o salão de festas junto com os empregados, embora tivesse muitos empregados ela sempre gostava de ajudar, apesar de aparecer para o mundo linda e elegante, era uma menina simples, dócil com todos, não existia um empregado que não gostasse dela, em muitas atitudes ainda era uma menina, nesse momento mesmo brincava e sorria com Gabi a filha de sua amiga e secretaria pessoal Maitê. A menina era sua afilhada e era a quem Anahí mais dedicava seu amor.
-Gabi deixa sua dinda em paz, temos um jantar pra organizar.
-Deixa ela Mai, essa fofura ajuda muito mais a dinda me fazendo sorrir.
A pequena corre a abraça, era uma menina linda de cinco anos de idade, esperta e brincalhona, era a melhor parte do dia pra Anahí e lhe fazia sentir menos solitária naquela mansão. Seu marido estava viajando e só chegaria à noite para o bendito jantar de boas vindas à seu único filho que viria da Europa.
-Como será que esse Alfonso é? - Maitê pergunta curiosa.
-Segundo todos os empregados era um garoto legal, mas sendo filho daquele demônio certeza deve ser um infeliz igual. Na verdade, pouco me importa esse mimado playboizinho.
-Amiga, pelo que li sobre ele é tudo, menos Playboy, aos vinte cinco anos o cara fez seu próprio negócio e ainda administra os negócios do pai no exterior, é formado e doutorado, trabalha muito. Bom, é tudo menos Playboy.
-Se conseguiu um negócio tão rápido, na certa deve ser desonesto igual ao pai. Deve ter negócios exclusos como o demônio.
-Dizem que é bonitão, não vi muitas fotos, pois parece que seu enteado foge das cameras como você, mas pelo menos ele consegue escapar e você não tem escolha.
-Vamos parar de conversar e continuar arrumando isso, não quero que o renomado aí, tenha nada pra criticar de sua recepção.
No aeroporto...
Alfonso falava com seus sócios por telefone, os irmãos Christian e Christopher ficaram de resolver algumas coisas para mudança de sede da empresa deles para o México. Era uma empresa de tecnologia que ambos os jovens tiveram idéias juntos. Ao se despedir dos amigos pega sua mala entra num táxi e se dirige à mansão do seu pai, estava um pouco ansioso, pois não via aquele lugar há dez anos, seu pai hora ou outra lhe visitava em Londres, mas ele nunca mais havia voltado aquele país. Mas algo estava deixando-o ainda mais nervoso, finalmente ficará cara a cara com a mulher que odeia, estava tentando se controlar para esse encontro, afinal ainda não sabe como irá destruí-la, mas chegar brigando não seria uma boa estratégia.
Não demora muito e lá estava ele naquela mansão de novo. Desce do carro e entra sem ser anunciado, uma menina encantadora brincava sentada num cantinho da sala cheia de brinquedos e ele sorri pra ela que retribui, uma mulher estava em cima de uma escada colocando uma luz no lugar quando se desequilibra e vai caindo, ele rapidamente a segura e a moça cai em seus braços, ambos ficam se olhando paralisados - Puta merda que mulher linda, calma Herrera, acabou de chegar e já se encantando por uma das empregadas? por Deus.- ele pensava enquanto admirava a bela jovem em seu colo, Anahí estava completamente atônita e nem se tocava estar no colo do tal rapaz quando a voz de Maitê e de Margarida uma das empregadas a volta a realidade.
-Amiga está bem?
-Senhora, já falamos que tem coisa que é para os empregados, quanto faltou pra se machucar se não fosse o.. Ai meu Deus, Alfonso.
Poncho olha sorrindo para a velha senhora que fazia parte de suas memórias afetivas daquela casa, finalmente ele põe Anahí no chão e Margarida o abraça.
- Menino como cresceu, mais bonito que nunca. Fico feliz que esteja de volta.
Anahí os olhava curiosa e Maitê chega perto dela cochichando- Uau, o playboizinho é um Deus grego.
-Cala a boca Maitê!
Poncho se vira pra elas e Anahí timidamente agradece a ele finalmente.
-Permita-me me apresentar Alfonso, sou Anahí.
Ele volta a realidade e então percebeu que a linda jovem era nada mais, nada menos que a sua madrasta. Mas que porra é essa? quantos anos essa garota tem, ele não dava mais que sua idade a ela nem fodendo, aliás ele diria que tinha uns 23. Sabia que era mais nova que seu pai, mas onde ele tirou a vadia? de um bordel no berçário? Ela não era nada parecida com a caricatura que havia feito dela em sua mente, tinha um olhar sedutor, mas ao mesmo tempo de anjo, era simples, estava despojada como se fosse uma das empregadas, e tinha o maldito sorriso tímido, mais encantador que alguém poderia ter. Mas que merda eu tô pensando? É assim que mulheres como essa enganam trouxas como seu pai, com essa carinha de sonsa elas dominam e conseguem o que querem- Em meio a um emaranhado de pensamentos ele se vira pra Anahí e sorrindo falsamente lhe cumprimenta.
-Prazer Anahí, olha sabia que devia ser bonita, mas minha imaginação não fazia jus de quanto.
Anahí fica corada com o elogio e logo inventa desculpa pra se afastar, pede a Margarida que o leve até o quarto dele e vai na cozinha beber água, Maitê a segue.
-Mulher, você tá bem?
Anahí molha sua mão e passa em seu pescoço.
-Estou, só me deu um imenso calor.