Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
É difícil dizer onde tudo isso começou.
As vezes penso que nasci, cresci e estou me tornando outra coisa, algo mais estranho e sem sentido. Tenho vozes na minha cabeça. Elas estão sussurram muitas coisas e não consigo escultar. Parecem tão longes de onde estou agora, mas, acho que consigo decifrar algumas frases ou palavras “ele é diferente”, “não”, “vai ser o mais forte entre nós”. Eu conheço essas vozes, são da minha bisavó e da minha mãe. Eu não entendo, como eu saberia o que falaram, antes mesmo de nascer. Não compreendo essas habilidades. Parecem ter vontade própria. E sempre tenho a sensação de que querem me falar algo. Tudo o que sabia sobre feitiços, foi minha bisavó que me ensinou e ela era uma feiticeira forte em conhecimento. Sei muito por causa dela e... não importa.
Eu estou no lugar escuro na minha mente, as vezes faço isso. Venho visitar minhas lembranças, dói, mas é necessário, e me traz conforto. Tem muita coisa aqui nesse “poço”, é como eu chamo a escuridão cheio de lembranças da minha mente. Vejo coisas de tempos diferentes, bebê, criança e uma meia juventude. Vejo como reflexos na água, as vezes suja, as vezes clara demais e é estranho, se tento aprofundar o reflexo fica nebuloso e simplesmente não consigo ver o que tem lá. A água estar ficando estranha. Se mexendo como uma corrente forte, não tem correntes na minha mente. Estou ouvindo muitas vozes, estão ficando altas, eu não entendo.
– PARA! – Acordei e me ouvir gritando, olhei ao redor do quarto ainda estranho. Tenho uma sensação de ter ouvido alguém além de me gritar, mas está tudo tão silencioso e talvez eu devesse parar de ir “poço”.
Ainda estou com a sensação estranha quando me levanto da minha cama de palha e pele de animal. Foi muito difícil achar um urso por aqui, mais quando encontrei um na Floresta de Malif, foi até simples matá-lo (feitiços de morte espiritual são mais simples do que minha bisavó dizia) e é uma pele quente para tempos frios. Vou até poço pegar água (não é o da minha mente) é uma noite quente, o céu está cheio de estrelas, almas presas lá em cima.
– Será vocês estão presas aí? – sussurro para o céu, não tem resposta.
Estou me sentindo observado, sinto algo muito perto e essa sensação não é boa. Meu corpo estar reagindo essa coisa estranha. Não tenho total controle as vezes, tem pedras e folhas pequenas voando ao meu redor e sei que algo estar errado. Pego a água no poço depois de jogar o balde e puxar com uma corda. Ainda tem folhas e pedras voando enquanto estou voltando para casa. Mas não entro, tem algo atrás de mim.
– Malig – Diz meu nome, não sei dizer se é uma pessoa ou um demônio, é coberto com nevoa escura grossa, não saberia dizer onde são os braços ou as pernas. Não saberia tiver se é homem ou mulher, seus olhos são como fogo. Eu não estou com medo. Estou escolhendo as palavras responder aquele... Ser. Abrir boca para responder, mas fui interrompido.
– Malig o último feiticeiro da sua linhagem, filho de Vanex e Leg e neto de Banche. Você foi condenado à morte! – Um pergaminho surge no que diria que são mãos. – Pelos crimes de:
• Práticas proibidas para feiticeiros sem a jurídica permissão de uso de objetos obscuros.
• Posse de objetos obscuros sem o completar de cinco séculos desde o seu nascimento
• Habilidades ocultas e não mostradas ao conselho de feiticeiros
• Linhagem familiar encerrada
– Como assim “Linhagem familiar encerrada”? – pergunto – Não entendi, assim como as outras acusações.
– Há cerca de 18 anos você nasceu, e com este nascimento a linhagem foi eternamente interrompida. – Diz o Ser – Não tem irmãos ou irmãs para seguir a linhagem. Sua família está morta e você não tem o que é preciso para que a história da sua família continue. Sendo assim Malig, você morrerá.
Eu não sabia o que pensar. Não tinha ideia do que falar ou como agir. Minha vida tinha sido tão estranha, mas de maneira tão normal entre minha bisavó e minha mãe. Elas nunca haviam falado da continuidade da linhagem da nossa família. Tudo estava indo tão bem, até um ano atrás, quando eu estava voltando de uma caçada e encontrei minha mãe e bisavó cheias de sangue no chão. A porta tinha sido destruída, havia sinais de arranhões por tudo lugar, nossos poucos moveis de madeira estavam em pedaços. A lembrança ainda me atormenta em meus sonhos e ainda está lá quando estou acordado.
***
– O QUE HOUVE AQUI? – Gritei, com lágrimas nos meus olhos – QUEM FEZ ISSO?