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mil beijos de um garoto livro completo

Garoto de Luxo

Garoto de Luxo

Evy Maze
Jeon JaeHwa é um homem sul-coreano cuja profissão é ser um acompanhante de luxo. Sem tempo para o amor ㅡ como ele costuma pontuar ㅡ seu maior almejo é apenas concluir alguns sonhos e reencontrar uma pessoa especial que simplesmente sumiu de sua vida. O medo do passado tenebroso em que viveu deveria
LGBT+ 18+FamíliaAmor a primeira vistaHomossexualEncantadorCharmosoDançarino / CantorPaixão / Erótica
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Enquanto JaeHwa esperava calmamente o elevador chegar ao quinto andar, ele olhava sua imagem no espelho dali. Era um elevador completamente espelhado, o que lhe dava oportunidade de ver como sua roupa estava naquela hora.

Seu celular que estava no bolso vibrou, era uma mensagem de seu amigo, Min YoonHa, e ele perguntava onde estava o jantar que JaeHwa havia feito.

— Eu não fiz jantar algum, YoonHa, estou trabalhando. E nem seis da tarde é ainda, levanta a bunda da cama e faça você mesmo. — mandou um áudio e ouviu o som do elevador indicando que havia chegado no andar desejado.

JaeHwa olhou ao redor, seu cliente havia marcado consigo às cinco da tarde e havia especificado qual o apartamento lhe esperaria.

O garoto não gostava muito de atender a domicílio, muito menos atender clientes novos, mas a voz daquele em específico lhe chamou atenção durante a ligação, parecia tímido ao perguntar o valor que ele cobrava por duas horas e até mesmo perguntou se ele tinha problema com caras virgens. É claro que JaeHwa logo sacou tudo, o homem era virgem, o que ele não gostava muito, mas JaeHwa logo pôde imaginar a voz que lhe chamou atenção gemendo baixo e lhe pedindo calma, então isso lhe levou até ali.

O celular vibrou outra vez.

— Porra JaeHwa, eu não sei nem esquentar água! — YoonHa respondeu o áudio, o que fez JaeHwa parar os passos e rir.

— Problema seu. — foi a resposta que ele deu.

JaeHwa guardou o celular de volta em seu bolso e parou de frente ao apartamento quinhentos e seis. O garoto logo apertou a campainha, ajeitando a camisa escura de botões que usava.

A porta abriu, e um par de olhos escuros e arregalados fitaram o mais alto.

— Park Hayoon? — JaeHwa perguntou sorrindo ladino.

A visão que tinha era de um garoto menor, mais gordinho e completamente lindo. Seus cabelos eram na cor rosa, mas estava quase num loiro. A boca rósea e farta lhe chamou atenção também, o homem teve pensamentos sórdidos com ela, não pôde evitar.

O menor assentiu, piscando completamente perdido e olhando ao redor.

— Pode entrar... — respondeu baixo dando passagem para o outro.

JaeHwa adentrou o lugar e notou a completa organização. O lugar tinha um cheiro forte de flores, ou o garoto tinha acabado de limpá-lo, ou aquele era o cheiro do tal Park. JaeHwa ficou curioso, viu Hayoon lhe encarar outra vez e então sorriu, o maior aproximou o corpo e prendeu-o devagar contra a porta, abaixando-se minimamente para ficar cara-a-cara.

— Você é bonito. — Jeon falou e notou que o cheiro com certeza era do Park. Teve vontade de cheirá-lo no cangote, mas viu o modo em como as bochechas do menor corou, então não arriscou assustá-lo demais. — O pagamento?

Hayoon apontou para a mesa de sua sala e JaeHwa seguiu com os olhos. Ergueu o corpo e caminhou até lá, contando as dezenas de notas ali, contando uma a uma até ter a certeza.

— Há seis milhões e meio de won... — Park falou baixo se aproximando.

— Há mais do que lhe falei — Jeon falou guardando as notas em seu bolso. — Por quê?

— Porque preciso que você me ajude. Me ajude mesmo...

— A perder a virgindade, sei... E onde quer que seja? — Jeon olhou outra vez ao redor. — No quarto?

— C-Calma. Você quer beber algo primeiro? — Hayoon aproximou-se e caminhou até a cozinha. — Um vinho?

— Não bebo durante o trabalho. — Jeon falou calmo e apoiou-se na ilha que dividia até a cozinha. — mas fique à vontade.

Hayoon assentiu rápido, parecia mesmo nervoso. Jeon apenas apreciou a bela visão do garoto. Era realmente lindo, nunca havia visto ou atendido alguém tão belo. Ele usava um short justo o que deixava suas belas coxas e bumbum bem marcado. As roupas eram de marca, o que com certeza não surpreendeu a JaeHwa já que todos - ou a maioria - de seus clientes eram ricos.

Hayoon bebeu ligeiramente uma taça de vinho completa e encheu outra.

— Só não fique bêbado. — Jeon falou rindo. O Park olhou-o e assentiu. Jeon então caminhou até ele e parou ao seu lado. — Você realmente é muito bonito, como ainda é virgem? — perguntou abrindo devagar os botões de sua camisa.

O Park encarou aquilo e sentiu seu coração acelerar.

— M-Meu namorado não quer...

— Oh. — aquilo pegou Jeon de surpresa. Como alguém poderia não querer fazer sexo com aquele garoto? — Ele me parece um namorado ruim.

— Ele não é... — Hayoon respondeu encolhendo-se à medida que Jeon aproximou-se. A coxa do maior adentrou entre as suas quando seu corpo foi preso contra a ilha. — ele me pediu para fazer isso.

— Ele te pediu para que fodesse com um garoto de programa? — Jeon perguntou retirando por fim sua camisa e dispondo-a sobre o mármore. — Ele irá nos ver fazendo ou irá querer um vídeo, ou coisa assim?

— Não! Jiwa não é assim. Ele só não quer... fazer amor comigo assim.

— Então deixe que eu faço no lugar dele. — Jeon sorriu sacana, encarando aqueles lábios e morrendo de vontade de beijá-los. Tinha a certeza que seria bom, mas o cheiro do vinho lhe atiçava mais. — Eu posso? — perguntou deslizando a mão pelo corpo de Park, tocando-lhe na lateral até chegar em sua mão e buscar a taça. Hayoon suspirou com o toque, seu corpo tremia um pouco, seu nervosismo fazia aquilo. — O que quer fazer?

— Vamos para o quarto. — O outro falou baixo, buscando a mão de JaeHwa e puxando-o.

Jeon passeou pelo pequeno apartamento e não pôde notar os brinquedos que havia no canto. Pareciam brinquedos de algum animal e ao julgar a caminha rosa que havia ao lado do sofá, ele teve quase a certeza.

— Você tem um animal de estimação aqui?

Hayoon fechava a porta do quarto e olhou para Jeon que estava sem camisa e no meio do seu quarto. O homem apontava para outra pequena montanha de brinquedos ao lado da cama.

— Ela não está aqui.

— Ela? É um cadela? Uma gata? Desculpa, eu gosto de fazer perguntas.

Hayoon sorriu contido e assentiu.

— É uma cadela... se chama Fluffy.

— Fluffy. É fofo. — Jeon falou e viu Park assentir. Estavam agora em silêncio dentro daquele cômodo, e como Jeon sabia que era a primeira vez do outro, não retirou logo sua calça, mas abriu o primeiro botão. Aproximou-se outra vez, agora vendo os olhos que mais pareciam pidões encararem os seus, e aquilo fez Jeon sorrir outra vez. — Vamos com calma, tudo bem? — ele falou baixo e viu o outro assentiu. Jeon então abaixou-se um pouco, aproximando de Hayoon devagar e se que obtivesse negativa, ele deixou o primeiro beijo sobre a pele do pescoço do outro.

Hayoon ainda tinha o corpo quieto, pensava em Park Jiwan a toda hora e mesmo que Jeon fosse gostoso a beça – uma opinião que ele obteve assim que abriu sua porta – ainda sentia que era como uma traição.

Se Jiwan era seu namorado, por que ele teria que fazer sexo com um garoto de programa primeiro e só então fazer amor com ele? Park não entendia...

Arrepiou-se quando sentiu a língua quente e úmida de Jeon percorrer por sua pele e ofegou surpreso quando o maior tocou-lhe firmemente sobre a cintura.

Por mais que em sua mente aquilo fosse um erro, era um erro dos bons.

Covardemente Hayoon sentiu-se quente, tocar-lhe no pescoço já era algo que lhe deixava bastante excitado, e o modo em como Jeon fazia era novo e muito, muito bom.

Sentiu seu pau fisgar, e gemeu quando o outro deslizou a mão e apertou-o sobre a carne da bunda.

— Seu gemido é uma delícia. — Jeon falou subindo devagar com a boca ainda tocando a pele de Park e parou poucos centímetros da do outro. — consigo imaginar muitas coisas com você agora.

— Vamos só... — O Park suspirou pesado quando Jeon lambeu de seu queixo até sua orelha, puxando o lóbulo entre os dentes. — Ao que interessa, eu preciso perder minha virgindade.

— Você precisa... — Jeon chupou o lóbulo do outro outra vez e gemeu propositalmente baixo ali. — ou quer perder?

— Não pode ser os dois? — Hayoon perguntou, seus olhinhos voltando a fitar os de Jeon a sua frente. — Meu namorado é ativo, então eu tenho que ser passivo, mas eu nunca fiz algo assim.

— Você não precisa ser passivo só porque o seu namorado quer. Você precisa fazer o que você quer. — JaeHwa falou. Afastou-se minimamente, voltando a ficar completamente de pé e olhou de cima a baixo no outro. — eu não me importo nem um pouco se você quiser me foder. É o meu trabalho, além do mais que... — e outra vez ele se aproximou, abaixando-se e covardemente deixando o selar ligeiro sobre a boca de Hayoon, descendo sua mão pelo outro até tocar na ereção que Hayoon visivelmente carregava e apertar seus dedos ali. — você é gostoso pra caralho.

Hayoon gemeu alto, o que fez JaeHwa sorrir. O maior não aguentou muito, seu próprio pau já começa a doer dentro da cueca. Jeon sentia-se estranhamente atraído e excitado por Hayoon e eles nem haviam se tocado ou falado coisas sujas ainda.

Isso era raro de acontecer, talvez nunca sequer tivesse acontecido a ele. Mas geralmente eram os clientes que ditavam o que Jeon deveria fazer, ali era Jeon no comando, e talvez fosse isso que lhe deixasse diferente.

Jeon buscou a mão de Park e repousou-a sobre sua ereção. Ele percebia que o garoto ainda se mantinha assustado demais, embora desse claros sinais de que gostava do que faziam. Hayoon tocou o pau de JaeHwa com incerteza. Outra vez sua mente tentava alertar que aquilo ainda era traição, e mesmo que Jiwan soubesse, era traição consigo mesmo.

Jeon puxou-o para a cama, não aguentando mais sentir seu próprio pau latejar. Os olhos do Park ainda observavam tudo com muito cuidado e faltaram sair da caixa quando JaeHwa abaixou devagar o short que ele usava.

O sorri sacana do Jeon aumentou. Ele sentiu a boca salivar e não demorou a tocar o pau mediano que estava agora coberto apenas pelo tecido fino da cueca preta que Hayoon usava.

— Tudo bem? — Jeon teve o prazer de perguntar antes de simplesmente retirá-la. Park demorou, estava numa briga interna consigo mesmo, mas lembrou de Jiwan e que aquilo era mais por ele do que por si mesmo e assim assentiu. — eu vou te tocar com a boca, ok?

Jeon nunca avisava, realmente estava se preocupando além do que deveria, mas era a primeira vez do garoto, o que podia fazer além de deixar aquilo um pouco mais legal?

Ele retirou o tecido devagar e mesmo que as bochechas do Park voltassem a ficar rubras outra vez, ele não tentou pará-lo. O tecido passou com facilidade pelas coxas e foi apenas deslizou para os calcanhares. Jeon o recolheu e olhou outra vez para Hayoon. O pau tão rosa quanto os lábios era realmente bonito, mas o maior apenas parecia preocupado em como o outro estava se sentindo.

Buscou entre os dedos e acariciou o membro com delicadeza. Havia um pontinho de luz no início, uma gota de pré-gozo devido à situação de excitação que Hayoon estava e aquilo fez Jeon ficar admirado. Outra vez sua boca salivou, então ele se aproximou, e tentou ser calmo. A ponta de sua língua tocou o outro e ouvindo o ofego surpreso do Park e seus olhos dobrarem de tamanho, Jeon sentiu seu gosto.

Ele riu outra vez, é claro que riu. Com o pau do outro sendo tocado pela ponta da sua língua, ele riu encarando Park antes de deixar que o som da primeira chupada sobre a glande se espalhasse no ar.

Jeon esperou um pouco e passeou a língua pelos lábios. Segurava firme o outro ainda, mas tudo o que queria era voltar a chupa-lo e começar a fazer o que melhor fazia na vida.

Hayoon não relutou quando ele o chupou na glande outra vez, mas arqueou as costas quando Jeon enfim pôs-lhe na boca por completo.

Jeon continuou seu trabalho, que por sua vez lhe dava prazer a beça. Chupava o pau róseo do outro com virtuosidade. Descia com força e voltava devagar, espalhando sua saliva com o gosto do outro que sempre aparecia ao retornar para o início. Jeon moveu os dedos que seguravam Park e masturbou-o, sentindo Park apertar as coxas quando apenas sua língua deixava pinceladas sobre a fenda, enquanto seus dedos aumentavam a velocidade.

— Você quer gozar? — Jeon perguntou rouco. Hayoon assentiu em silêncio e rápido, o que deixou Jeon contente.

Seus olhos miraram o pau de Hayoon completamente babado e sujo, e Jeon sentiu o desejo de tê-lo dentro de si. Ele amava foder, isso era bem notório. Sua profissão era aquilo, por mais que tivesse outros sonhos futuros também.

Não ligava nem um pouco em ficar entre "ser fodido ou foder alguém", mas ele sentiu a curiosidade de ser fodido por Park no mesmo nível em que seu pau já pulsava quando se imaginava dentro do outro.

Pensou que, após foder Park, talvez conseguisse fazer com que ele lhe fodesse e assim além de resolver o "problema" do outro, ainda lhe mostraria o outro lado do sexo e sentiria-o dentro de si.

Pensava realmente em como convencer Park de também lhe foder, mas foi surpreendido quando o outro explodiu em sua boca.

Jeon até mesmo se assustou, geralmente - ou sempre - seus clientes tinham que usar camisinha até mesmo no sexo oral, mas o que havia acontecido com ele ali para esquecer completamente de mandar Park se proteger e também o proteger?

Foi tolo, é claro. O Park era bonitinho, parecia rico e que se cuidava bem, mas isso não garantia nada, Jeon teria que ir ao médico como sempre fazia depois de um deslize, para saber que tudo ainda estava bem com sua saúde.

Park ofegou, cobrindo a boca com o também susto. Jeon se ergueu com sua boca lotada de porra, e olhou-o. Não engoliria, é claro. Então desviou o olhar do Park para o lado, onde havia uma porta aberta e logo notou o banheiro.

Caminhou devagar e pleno até a pia dali e debruçou-se para cuspir sem muito alarde. Por mais errado que tivesse sido seu ato, cuspir a porra de alguém com força e – talvez nojo – não era algo muito legal.

Lavou a boca e voltou, abaixando a calça para enfim foder Park, mas ouviu a voz baixa do outro ressoar.

— Eu acho que... não vou conseguir.

Jeon olhou para Hayoon e franziu o cenho. Preocupado com o garoto e com a sua excelência em fazer o que gosta, perguntou:

— Eu fiz algo que te incomodou?

— Não, não é isso. — Hayoon riu com as bochechas ainda coradas e abaixou o olhar. Ele cobria seu pau recém-gozado e ainda duro debaixo da camisa clara que usava. — É só que... foi muito bom, muito mesmo. — olhou para Jeon. — mas eu não quero sentir essas sensações com um... — Park procurou as palavras corretas para usar, mas não achou.

— Um garoto de programa, eu sei. — Jeon falou calmo e riu. — é um decisão difícil mesmo, e por mais que eu fosse te dar prazer, você quer sentir isso com alguém que você goste.

— Isso, é exatamente isso. — ele disse um tanto cabisbaixo. — Tem que ser com o Jiwan...

— Bom, você que sabe. Eu não trabalho com devoluções, ainda temos mais uma hora e meia paga, tem certeza que não quer nada?

— Tudo bem, você pode ficar com o pagamento, eu não tenho culpa de ser um medroso. Eu só quero fazer tudo certinho...

— Eu sei. — Jeon riu. Já deveria estar de pé e saindo dali, mas continuava com o outro semi nu, sentado na cama. — Você quer jogar cartas? Conversar? Alguma coisa assim. É sério, a gente pode fazer qualquer outra coisa por uma hora e meia.

— Você joga cartas com os seus clientes? — Park não resistiu e perguntou, uma risada fofa acompanhava a pergunta.

— Na verdade, sim.

— Mesmo?

— Uhum, pessoas me procuram para foder, mas às vezes só querem conversar e acham que eu sou um amigo próximo, entende?

— Poxa, deve ser frustrante...

— Eu acho que sim, mas eu não ligo muito. Além de receber, eu não sou obrigatoriamente lembrado apenas por causa do sexo, não que isso seja um problema.

— Você... Você já fez isso com muitas pessoas?

— Talvez você não acredite, mas não. Em vinte e seis anos de vida e em cinco como garoto de programa, eu transei com nove pessoas. Você iria ser a décima.

— Poxa, seria tipo um marco na sua profissão. — Park riu outra vez e Jeon reparou em como os seus olhos fechavam e faltavam sumir quando ele fazia. — Bom, mas eu não quero ser mais frustrante pra você do que já estou sendo. Só me desculpa por isso, eu não queria-

— Tudo bem. — Jeon interrompeu-o e se ergueu. — eu vou indo então.

Hayoon assentiu, ergueu-se também, mas buscou a cueca que Jeon havia tirado de si para vestir outra vez antes de levá-lo até a porta.

Caminharam juntos e em silêncio até lá, o que durou talvez cinco segundos já que a distância era pouca. Hayoon abriu a porta para que Jeon saísse e despediu-se.

— Até mais? — Jeon riu ao olhá-lo.

— Talvez, mas eu realmente espero que não. — Park respondeu. — quer dizer, não assim, sabe? Você como... sabe?

— Sei. — Jeon respondeu-o e o fez rir, o que outra vez lhe chamou atenção e foi o estopim para o que Jeon fez logo a seguir. O Park surpreendeu-se quando os lábios do outro outra vez voltaram-se para os seus e ainda assustado, sentiu o selar longo que Jeon lhe dava.

Havia motivos para Jeon o fazer? Claramente não, mas ele não resistiu.

— Até mais. — e o maior disse antes de dar as costas e ir.

[...]

Jeon arrumava sua bolsa com os livros e cadernos necessários quando ouviu a porta de seu quarto ser aberta.

— Eu 'tô com fome. — YoonHa falou ao se jogar no colchão do outro.

Jeon apenas revirou os olhos e fechou a bolsa.

— Você sabe que existe uma coisa chamada geladeira aqui? Ela tem alimentos.

— Mas são alimentos que precisam de preparos, e eu não sei preparar. Que tipo de amigo é você que não faz comida?

— Do tipo que está cansado e que precisa ir para a universidade agora?

— Você está cansado de foder, JaeHwa, isso nem deveria ser um cansaço ruim. Isso deveria era te ajudar a ficar feliz e te empenhar a cozinhar para o seu amigo mais velho.

— Em primeiro lugar, vá se foder. — Jeon olhou para o amigo que lhe mostrou o dedo do meio. — você recebe uma mesada de dez mil dos seus pais, compra comida feita ou sei lá, contrata alguém pra fazer pra você, eu não posso.

— E em segundo? — YoonHa perguntou sem muita vontade.

— Em segundo, eu não fodi, e é por isso que estou mal-humorado.

— Não? Mas você não foi se encontrar com um cliente?

— Fui, mas não rolou. Eu só consegui fazer um boquete e levar uma jatada de porra na boca, mais nada.

— Porra, faz tempo que não levo uma jatada de leite na boca... — o outro lamentou-se.

— Chama o Taeil, ele não vai dizer não.

— Por que você não chama? Eu não quero ver aquele cabeça de pica-pau na minha frente nem pintado de ouro.

— Você sabe que eu e o Tae só fodemos três vezes e porque estávamos no tédio, ele é seu ex, não meu.

— Você 'tá no tédio agora, talvez ele te anime.

— é, talvez.

YoonHa jogou o travesseiro na cara de Jeon, o que fez o outro rir porque era claro e evidente que ele ainda gostava muito do ex.

— Vou pedir pizza. — YoonHa disse saindo do cômodo.

— Eu quero a minha de camarão.

— E quem disse que eu vou pedir pra você? Você me deixa quase morrer de fome aqui.

— Deixa de drama e você vai pedir pra mim porque eu sou o amigo que te deu um teto quando você resolveu sair da casa dos seus pais, então você é obrigado a me mimar.

O Min ainda resmungou, mas JaeHwa não tinha muito tempo para ouvir o que fosse vindo dele. Buscou seu perfume e olhou as horas no relógio de pulso que usava. Estava atrasado, então correu para pegar a bolsa com os cadernos e buscou a chave de seu carro quando saiu do apartamento.

[...]

— Você não gosta de mim? É isso?

— Que besteira é essa, Hayoon? É claro que eu gosto.

Hayoon encarava seu namorado debaixo e tinha um bico fofo nos lábios. Estavam na universidade, mais precisamente parados em frente a sala de Jiwan.

O garoto cursava administração e seu bloco era logo no início. Park por sua vez, cursava dança e seu bloco era o último, o que era longe demais para Jiwan lhe acompanhar para depois voltar tudo e assim se atrasar.

— Eu te digo que eu gozei na boca de um cara e tudo o que você me pergunta é porque eu não transei com ele?

— Eu apenas perguntei porque era esse o intuito, não?

— Jiwan, eu gozei na boca de outro! Você entende isso?

— Hayoon... — Jiwan suspirou alto. Estava cansado, principalmente pela falação do menor. — se eu te mandei fazer isso, eu não me importo. Eu só queria que você resolvesse isso logo.

— E por que você não resolve? Quem falou em fazermos amor primeiro foi você, agora eu quero e você se recusa.

— Eu só não quero tirar sua virgindade. Eu não transo com virgens.

— Não é transar, é fazer amor.

— É a mesma coisa. — o outro revirou os olhos. — Aliás, preciso entrar, ok?

O Park bufou. — eu te vejo depois da aula?

— Hm, eu acho que não vai dar. Eu vou sair com alguns amigos do curso de teatro hoje.

— Outra vez?

— Não começa.

— Eu não estou começando nada, mas é a terceira vez só essa semana. Você não vai lá pra casa a duas semanas.

— Por Deus, que implicância. Você sempre está com aquele amiguinho, sabe que eu não gosto dele.

— Não use o Minsun no meio da nossa discussão, ele não tem nada a ver com o modo em como você está comigo.

— Isso não é uma discussão, e é você que está diferente comigo. Você me sufoca!

— Eu te sufoco? Querer o meu namorado perto ou presente é sufocar?

— É, você não era assim, agora está grudento e me implorando por sexo.

— Eu não estou implorando por Sexo, Jiwan... — Hayoon falou baixo, olhando ao redor quando outro alunos começaram a adentrar a sala. — eu só sinto a sua falta.

— Eu preciso entrar. — Jiwan disse deixando apenas um sorriso antes de virar.

Park Hayoon ainda permaneceu lá, parado como um bobo enquanto via Jiwan ir. Sentiu-se patético quando o outro sentou em sua cadeira e sorriu ao cumprimentar os demais ali.

O bolo em sua garganta veio, Park logo queria chorar, mas não faria isso bem onde estava. Então virou-se rápido querendo sair dali e talvez ir para o banheiro e perder a primeira aula completa em choro, mas um corpo maior que o seu lhe impediu e se não fosse as mãos largas e ágeis, Park com certeza teria caído feio no chão.

— Opa, toma cuidado baixinho. — Um homem alto e de cabelos vermelhos falou. Hayoon olhou-o e viu-o rir. — 'tá tudo bem?

Hayoon Assentiu e enfim sentiu-o soltar as mãos de seu corpo.

— Taeil, espera! — uma voz gritou dos portões, o homem cujo havia segurado Hayoon olhou e acenou.

Taeil era seu nome. Park ao menos agora sabia o nome da pessoa que lhe impediu de passar vergonha na frente de seu namorado/vacilão.

— Você só chega atrasado, JaeHwa! — o tal Taeil falou.

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Milene , eu as conheço, Mas não as segui. Mudei-me para sua cidade, seu domínio sem aprovação. E agora, é hora de pagar o preço. Casar com o frio e calculista Don de La Cosa Nostra, O homem que muitos nunca viram - ou poderiam reconhecer, E ficar preso à máfia para sempre. Mas quando ele vem me busc
Romance 18+CrimeCasamento arranjadoEstuproEscravos sexuaisMáfiaEncantadoraPaixão / EróticaArrogante / Dominante
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MASSIMO - UM MAFIOSO IMPIEDOSO LIVRO 10

MASSIMO - UM MAFIOSO IMPIEDOSO LIVRO 10

A.Fagundes
Sinopse Zahara É possível se apaixonar por um homem que você não conhece? Antes de ver seu rosto, Ou ouvir sua voz, Ou sentir o calor de seu toque, Eu me apaixonei por sua mente. Desonesto. Astuto. Enganador. O mestre de planos mortais e perigosos. A ameaça silenciosa que ninguém viu ch
Bilionários 18+FamíliaCasamento arranjadoCasamento após um curto namoroCEOMáfiaCharmosoPaixão / EróticaArrogante / Dominante
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ARTURO - UM MAFIOSO IMPIEDOSO LIVRO 11

ARTURO - UM MAFIOSO IMPIEDOSO LIVRO 11

A.Fagundes
Forçados a se casar por deveres da máfia, Tara e Arturo são opostos em guerra constante. Ela é fogo, teimosa e indomável. Ele é controle, poder e tradição. Ela jura transformar o casamento em um inferno. Ele nunca imaginou que sua ruína viria em forma de mulher. Entre confrontos, desejo e perigos do
Jovem Adulto 18+CrimeCasamento arranjadoAmor forçadoCEOMáfiaCharmosoPaixão / EróticaArrogante / Dominante
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Entre Beijos e Traições

Entre Beijos e Traições

Mikaely
Ana Beatriz, uma advogada determinada de Limeira, está em meio à correria de uma campanha política quando seu destino cruza com João Miguel, um charmoso empresário de São Paulo. O encontro inesperado desperta uma paixão incontrolável, levando-os a viver uma intensa jornada de amor, confiança e super
Jovem Adulto FamíliaVingançaAmor a primeira vistaAdvogadosEncantadorLocal de trabalhoUrbano
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Contrato de Casamento - Livro 2

Contrato de Casamento - Livro 2

Nalva Martins
Samanta Belfort é filha única, portanto é a única herdeira da família Belfort. Órfã de mãe desde muito cedo, ela foi criada pelo seu pai Hugo Belfort. Um homem rígido e intolerante, mas que pela filha ele é capaz de tudo. Até mesmo que forçá-la a se casar para passar-lhe o poder. Contudo, a moça tem
Romance 18+HumorCasamento arranjadoGravidezCEOPaixão / EróticaArrogante / DominanteLocal de trabalhoUrbano
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mil beijos de um garoto livro completo

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