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Eu sabia que estava sorrindo que nem uma boba, observando a linda menina correr de um lado para o outro na quadra. Os cabelos loiros de Myrla Kindgam me dava a sensação de leveza, enquanto seus olhos verdes hipnotizavam qualquer um.
A menina de apenas cinco anos, atraía os olhares de todos enquanto andava, ou até mesmo conversava. Era comportada e educada. A princesinha da escola.
Enquanto eu olhava vidrada para a menina, senti uma pancada forte no meu rosto, e a única coisa que eu sabia, era que meu óculos tinha voado longe.
Gritos e risadas ecoaram, enquanto eu colocava minhas mãos no lugar da bolada. Quando enfim eu abri meus olhos, Kaylan estava parado em minha frente, com as mãos na barriga rindo desesperadamente, como se aquilo fosse a piada do ano.
Eu me perguntava todos os dias, como aquele garoto tinha nascido. Sua irmã era um doce de menina, enquanto ele era a peste de todo colégio. Saber que eu teria que lidar com sua cara por longo três anos, me deixava cega de ódio.
Com tanto espaço para eles jogarem futebol, eles tinham que jogar justo onde eu estava. Malditos sejam os meninos.
Fui pegar meu óculos juntando o resto da minha dignidade. Se é que eu tinha alguma ainda. Ainda pude ouvir as pessoas e os garotos rindo, enquanto o filho mais velho dos Kindgam gritava um sonoro "desculpa" com sua voz debochada.
Eu o odiava. Não havia uma chance de lhe perdoar por todas as humilhações e raiva que me fez passar. Myrla sorriu quando me viu aproximar, e abriu os braços, querendo colo.
Ela era tão fofa. Eu morria de amor por essa menina. A peguei no colo, a girando, enquanto as outras crianças em volta dela emburravam, também querendo ser rodadas no ar. Mas eu só tinha olhos por Myrla, então, apenas sorri para o resto das crianças enquanto me afastava com a pequena loira em meus braços.
Eu estava pensando a muito tempo, em procurar um emprego, mas sabia que meus pais não iriam ceder tão fácil assim. Olhando para Myrla em meus braços, uma ideia surgiu.
Pelo que eu saiba, quem toma conta dela depois da escola é o irmão. Aquela peste! Eu não sabia que os pais deles eram tão doidos em deixar uma criança de cinco anos com um aborrecente irresponsável que nem ele.
Meus pais com certeza deixariam eu trabalhar para os Kindgam, pois se conhecem a anos. Só em pensar que Kaylan frequentava minhas festas de aniversário quando pequena, e que vivia abraçado comigo, me dava ânsia de vômito.
Onde eu estava com a cabeça naquela época? Pobre criança iludida.
— Tia Ly. — A voz mais fofa do mundo me tirou dos pensamentos. — Você podia ir lá em casa hoje! Mamãe e papai vão preparar um almoço pra gente.
— Que legal, My. — Murmurei, afagando seus cabelos. — Talvez eu vá para conversar com eles, mas não para almoçar.
— Porque, tia Ly? — A voz se tornou chorosa, e aquilo fez meu coração derreter. Como eu explico uma situação dessas para uma criança de cinco anos?
Se eu fosse nesse almoço, eu estaria sendo inconveniente, já que os adultos não me convidaram. Suspirei e procurei uma situação que ela entendesse o que eu realmente queria dizer.