Indomável Paixão
tesse que viria. Entrou no ambiente cheio e abafado, o cheiro de cigarro, perfumes, bebidas e suor se misturavam impregnando o ambiente. Sentiu-se meia sufocada, meia deslocada. Destiny
pensava com pesar em seu apartamento e em como queria estar nesse momento lendo um bom livro deitada em
a a única desconfortável ali. Brenno, um rapaz de cabelos negros e lisos, alto, de porte franzino, pa
or de mel, ria da atitude do moreno o deixando ainda mais sem g
ros com mechas vermelhas balançavam conforme ela se movia no ritmo da música. Um sorriso t
uma vaga como bolsista. A prova de admissão estava próxima, por isso os quatro se reuniam todas as manhãs na biblioteca para se prepararem antes de irem juntos para o trabalho. Isso fez com que um forte la
amigos quando esbarraram em seu
seu ombro, a levando para o lado contrário d
escondeu o desgosto enquanto tentava desesp
m verdadeiro milagre. – Will continuou com seu tom alegre, apertando m
até o bar. Sentou em uma das cadeiras encostada no balcão e olhou emburrada para Wil
m sorridente barman s
perguntou indicando Kiara
para Kiara e deu um sorriso maroto
u a lançar um olhar gélido ao homem, que apenas
vão pedir? – Tom
lado no balcão. Apoiou o rosto na mão esquerda e observou atentamente as reaç
ser cinuareto, por favor. – O tom ácido e a cara emburrada de Kiara fizer
deu um beijo estalado na bochecha da morena, fazendo-a corar de surpres
s drinks e sorrindo para William se
zer um brinde. Suspirando, Kiara também p
rguntou curiosa enquant
amento. – William responde
cuspiu sua bebida, engasgando. Isso
da morena para aliviar a crise de tosse provocada pel
o brilho no olhar evidenciou ainda
te. – sorriu abertamente, levantando o queixo c
que você
entamente, encostando-se ao balcão, à vontade em seu
o evitar que o homem visse o rubor em sua face. – Sabe Will, às vezes acho
e simplicidade em falar as coisas de forma tão direta. – Então isso foi bom.
em direção à mesa onde seus amigos se enc
. É só questão de tempo você vir pra mim
u por William indo em direção de seus
u e levantando-se rapidamente voltou a puxá-la,
ar com seus amigos vo
ra falou num tom indignado, tentan
ntinuou puxando-a em direção à pista. – Vo
to quando você me chama de Kia. – A
ter parado. Kiara ainda tentava se desvencilhar de William, que permanecia com o braço em volta de s
correr até onde seus amigos estavam, uma movimentação chamou sua atenção. Olhando em volta, a morena percebeu que os o
ndo ênfase ao movimento fluído do andar do moreno. No rosto, o olhar negro observava o lugar com quase desdem, os lábios cheios moldurados por um cavanhaque bem aparado deixando sua
rnas e uma camisa preta de tecido semi-transparente que destacava os cabelos castanhos claros e a pele alva. Seus olhos de um raro tom
otizado pela presença deles ali. Tanto homens, como mulheres lançavam olhares
lugar onde Kiara e William haviam estado um pouco antes. Fizeram o pedido a um Tom sorridente e voltaram o olhar para
atida sensual começou a tocar, despertando a todos d
provocar e atrair a atenção dos recém-chegados que pareciam nem notar enquanto conversavam tr
remeceu. Ela não sabia o porquê, mas sentia que já o tinha visto de algum lugar. Perdido
, William Marshall – irritada, Ki
sorriu provocante. – Isso me excita muito. Na cama, você
nsado de Kiara fez com que o loiro lhe aper
ê que sempre briga comigo. –
az havia se confessado algumas semanas depois de se conhecerem em um dos festivais da cidade e desde então corria atrás dela, tentando de todas as formas
conhecimento a envolveu, lhe causando uma enorme curiosidade sobre a identidade do dono do olhar m
urrou de maneira travessa no ouvido da mor
m um tom mais alto do que desejava, o que p
a esquerda de um modo sarcástico. O brilho em seus olhos deixou Kiara alarmada – Ainda me chamou pelo nome completo. Faz anos que não me chama a
que todos ali dançavam de modo a provocar o moreno e isso fez com que sua curiosidade aumentasse. Evitando olhá-lo mais uma vez fixou seus
boate? – o pequeno meneio de cabeça de Kiara indicava o
ressou, né? – gargalhando, Wi
jovem, seguido do rubor de raiva em seu rosto
ainda mais. – o sorriso vitorioso de Will aumentou ainda mais, pr
Kiara não escondeu sua impaciência – Se n
ção. – Will pegou a mão direita d
tom seco, Kiara puxou
a uma criança pedindo o brinquedo da loja
– Kiara reclamou,
você enxergue o amor que existe entre nós dois. – a segurança com que foram dit
rando. O loiro sustentando um sorriso sereno
isso? – Kiara, em tom baixo
na. – dizendo isso deu um b
ter a postura educada, mas tudo aquilo já a estava cansando. Voltou, então, seu olhar m
, eu danço
– cantarolou Wi
ouvidos. – Kiara respo
nenhuma informação – Will d
undo, contando mentalmente até dez e
. Eu aceito d
rastou até o centro da pista de dança, seu lugar favorito. Sem dar tempo a morena, envolveu sua cintura em um abraço
ício. Tentou deixar com que a música a envolvesse e a ajudasse a se soltar, mas a cada deslizar das mãos do loiro ou a cada arrepio ca
William mordeu de leve seu pescoço, sendo e
aproveitar e cumpri
roveitar a dança – calmamente o loiro se aproxi
ar no ritmo imposto por Will. Rapidamente o rapaz de cabelos qua
e passando as mãos pelo próprio corpo, deixou
alguma parte do corpo da morena e isso não passava despercebido por ela q
utocontrole. Já havia conseguido se soltar e até podia dizer que
outro é seu amigo britânico Richard Cool. Os dois chegaram no início dessa semana ao EUA vindos da Inglaterra, onde Korsac mora desde seus 10
e Kiara, que agora estava mais relaxada, inteiramente interessada na conversa. Todo o cl
que ele mantinha aqui. – ao ouvir isso, Kiara abriu os orbes e olhou para Nikolaos que continuava no bar, observando a pista
passou pela cabeça, mas não deu tempo de desenv
testamento, ou algo parecido. Ele é extremamente rico por causa da herança d
atenção. – Kiara falou em um tom pensa
final da música. – O loiro mais uma vez se aproximou de Kiara
nte, mais sensual e William se aproveitou d
de William, mas por se sentir em débito pelas inform
ra dançar. Cada serpentear, cada movimento ousad
si. Suas mãos percorriam novamente o seu corpo, se acariciando de forma totalmente luxuriosa. A dança estava em seu sangu
ou-se atrás dela, segurando na cintura estreita, fazendo os mesmos movimentos sinuosos, esfregando o membro teso entre as bochechas de seu bumbum redondinho, quase não contendo
mbaleando para trás acabou por esbarrar em Nikolaos que passava po
u uma reação violenta. Mas o que veio a deixou ainda pior do que se tivesse l
onhoso tê-la ao meu lado – e irritado se afastou i
esa, enquanto Kiara demonstrava confusão, seus lábios articulavam, mas
servando os dois que continuavam se encarando, como se proc
motivo das palavras do enigmático senhor Korsac, e isso foi a gota d'água para que a paciência de Kiara acabasse. Sem