Noivado Rompido, Fuga para Berlim
pessoas simplesmente não entendem o que é amor verdadeiro", foram um golpe final e brutal. Enc
nas pareciam chumbo. Caminhei até a recepção, as
sto gentil e olhos cansados, perguntou suavemente. - Seu namorado..
de emoção. - Ele não vai voltar. - Eu sabia, com uma certeza lancinante. O Gabriel que eu amava, o Gabriel que eu p
esabei na cama, o colchão macio demais, vazio demais. Meu corpo doía, uma pulsação surda em cada músculo. Meu celular vibrou, o nome de Gabriel piscando na tela. Dep
e emoção - nunca me senti assim por ninguém. Você é a única. - Lembrei-me do aeroporto, as lágrimas dele escorrendo pelo rosto enquanto se agarrava a mim. - Não me esqueça - ele implorou - Não deixe ninguém tomar meu lugar. -
dele na minha, entrando no hotel. A pulseira
ico encheu minhas narinas. Pisquei, desorientada, as paredes brancas de um qu
Catarina! Ai meu Deus, você me deu um susto! - ele exclamou, pegando minha mão. - Por
o fingida, continham um tom de acusaçã
tentando entendê-lo? Por que eu tinha voado através de um oceano para isso? Meu coração doía com uma tristeza profunda e can
straguei tudo. Eu sei que estraguei. Vou consertar. Eu prometo
mento, procurei o rosto dele, os olhos dele. Entã
da insossa de hospital, leu para mim de um livro e cuidou de mim com uma presença quieta e atenta. Era
a ido embora. Meu coração apertou. Meu celular vibrou. Uma mensagem de Gabrie
e Bianca, postado há apenas trinta minutos. Uma foto dela, enrolada em um edredom cinza familiar, um sorriso travess
le partir. Aquele sob o qual dormi inúmeras vezes. O quarto, com seu abajur
eça, uma sinfonia cruel de engano. Ele não tinha se
echaram em punhos. Arranquei o soro, ignorei a dor surda e tropecei para fora da cama do ho
ios olhos, uma última vez. Precisava queimar a imagem na minha memó
apartamento de Gabriel. A viagem foi um borrão. Meu coração martelava, u
l. E B
a agarrada ao braço dele, a cabeça descansando no ombro dele, a risada tilintando no ar da noite. -
sividade relutante. Meus olhos se estreitaram. No pulso dele, brilhando na luz fraca, estava a
spiração presa na garganta. Peguei meu celular
, uma pitada de irritação. - Catarina? O qu
nte convincente. Era como se ele estivesse falando com u
ia voz tremendo. Eu precisava testá-lo. Uma última vez. - P
Catarina, eu te disse, estou muito ocupado. Te l
o em meus ossos. Lágrimas escorriam pelo meu rosto, quentes e amargas. Não foi um soluço suave, mas um choro profundo e gutural que
to. A dor ainda estava lá, uma dor surda que se instalara fundo no meu peito. M
dêmico em São Paulo. - Professor Davies - eu disse, minha voz rouca, mas firme. - P
ina? Você está bem
os de engenharia automotiva. Pesquisa mais de ponta, um foco mais forte em veí
o, depois um suspiro. - Vai ser complicad
nha voz inabalável. - Mas e
nalmente cedeu. - Vou ver o q
cidade muito, muito longe de Londres. Uma