Noivado Rompido, Fuga para Berlim
na. O aniversário de Bianca. O mundo girou. Meu aniversár
confirmou meus piores medos. Não era recente. Não era uma indiscrição passageira. Era um ano. Um ano inteiro
tom mudou. O casual "como você está" se transformou em "bom dia, raio de sol" e "durma bem, meu amor". Eles tinham um tesouro de piadas in
a tinha mandado, seguido de um link. "Devíamos ex
l: "Parece perfeito.
re massas, apareceram no histórico de bate-papo. Ele tinha me dito
deles, lado a lado, radiantes, apareciam em suas conversas, acompanhadas de legendas como "Criando memórias!" e "Melhor dia de todos com minha pessoa favorita". Ele ti
eia-noite. "Você também, G", ela respondia quase instantaneamente. As mensagens diárias de "boa noite", aquelas que um dia foram exclusivame
e volta na mesa de cabeceira, minhas mãos tremendo. Ele emergiu, toalha enrolada na cintura, olhos ainda nebulosos com o v
voz dele estava carregada de algo que parecia p
star aqui, finalmente, depois de todo esse tempo... - A mentira veio fácil, um caminho desgastado de
Senti sua falta também. Prometo compensar você. Vou tirar alguns dias de folga, vamos explorar Londres, exatamente como se
elhores scones? - ele relembrou, a voz cheia de uma nostalgia que parec
tos. - Sim - sussurrei, a palavra presa na garganta. - Vamos. Amanhã. Em tu
eptivelmente. - Hum... amanhã? Eu já fiz planos... com a B
nas uma avaliação fria e dura. O silêncio pairava pesado, sufocante. Ele se contor
ngo e derrotado. - Tudo bem - ele ced
lampejo de algo parecido com esperança, ou talvez apenas uma curiosidade
a quente, cheio do cheiro de doces frescos e café. Pedimos nossos scones e,
orta do café tocou
an
artificial iluminou seu rosto. - Gabriel! Catarina! Que surpresa! - Ela praticamente saltit
o dele perdeu a cor. - Bianca! O que você está faz
ndres. Disse que tínhamos que experimentar juntos. - Ela se virou para mim, o sorriso inabalável. - Mas é tão doce da sua parte vir com a Catarina! Você é um namorado tão
nas... ela é muito boa em planejar, Catarina. Ela achou que seria legal vo
ue não, Bianca. Quanto mais, melhor. - Minha voz estava unifor
do contra a parede. Ela conversava animadamente, nos presenteando com histórias de seus lugares favoritos em Londr
disparando entre nós. Ele tentava conduzir a conversa, torná-la sobre mim
atarina - ela começou, um brilho predatório em seus olhos inocentes - Gabriel está tão estressado com os estudos. Ele precisa de alguém calmo, alguém que entenda as necess
era sobre café. Isso era
bém. - Fiz uma pausa, depois acrescentei: - Aquela pulseira, a de prata que você deu a ele? Aquela que vocês dois compraram para o aniversário de seis meses? É um
ocê está falando? É apenas um presente de agradecimento! Vocês brasileiros são tão estra
? Erro meu. Eu apenas presumi, porque... bem, Gabriel jogou a dele fora esta manhã. Disse q
fachada cuidadosamente construída desmoronou. N
endo? - ele pergunto
voz dela era um sussurro sufocado, subindo em acusação. - Depois de tudo... você simplesmente jogou fora? - Lágrimas br
- O quê? O que aconteceu? Catarina, o que você disse a ela? - El
- eu disse, minha voz assustadoramente ca
u não joguei! Por que você diria isso? - Ele rapidamente largo
apenas correu para ela. Meu peito doeu, uma dor profunda e
de chumbo. Caminhei de volta para o hotel, as luzes da cidade borrando através das minhas lágrimas não derramadas. Quando cheguei ao meu quarto, per
, esperando. E esperando. As horas se arrastaram, lentas e ago
Gabriel, o braço dele em volta dela. A cabeça dela descansava no ombro dele, um sorriso triunfante no rosto. A l
penas se partiu.