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A Irmã Desprezada por Ele, Agora Adorada

Capítulo 5 

Palavras: 1980    |    Lançado em: Hoje às 18:57

ista de Cl

elo assoalho. Kaila ficou no quarto dele naquela noite, seus sussurros e risadinhas ocasionais um

ique do relógio era um passo mais perto da liberdade e uma vida inteira mais longe dele. Minha cab

odos os vestígios de Heitor da minha existência, tanto físicos quanto digitais. Meu quarto, antes uma explosão caótica de tecidos e esboços inspi

icidade deles, transmitida para o mundo ver, era um lembrete constante e ardente da minha própria devastação silenciosa. Nossos caminhos haviam se separado completame

e tocou, uma intrusã

ho rápido, a água quente um alívio temporário da dor fria por dentro. Enquanto me vestia, vislumbrei meu reflexo. Meu cab

ltimo adeus a esta cidade sufocante. Pensei em não ir, mas uma parte teimosa d

gos, rostos familiares em uma paisagem desconhecida, me cumprimentaram com abraços e convers

inha amiga mais antiga, b

copo. "A novos começos", ecoei,

acomodou em um calor surdo no meu estômago. Eu queria sentir algo al

música parecia mais alta, as risadas mais genuínas. Uma leveza vertiginosa tomou

r", murmurei para Sarah,

ante da festa. Andei sem rumo, deixando a brisa acariciar meu r

it

a jogada para trás em uma gargalhada. Ele parecia charmoso sem esforço, carismático, o centro

o olhar, virar-me, dissolver-me nas sombras. Mas meus pés pareciam enraiz

garotas, com as cabeças juntas, deram uma risadinh

do álcool se dissolvendo instantaneamen

io louca tentando fazer ele falar com a Clara, e ele simplesmente surtou. Disse que não

ça, tola e perigosa, acendeu-se em meu peito, uma brasa desesperada e moribunda. Mas

as. Eu conhecia sua voz. O d

r. Porque ele estava cansado do meu suposto "drama". Porque ele estava can

ais forte desta vez. O álcool, o

ortando a névoa. Ele nunca me amou. Ele só amava

Ele era possessivo. Ele não estava incentivando meus sonhos. Ele os estava m

ava simplesmente

l. Impiedosa. E tot

irmar. Minha cabeça girava. E

ousou em meu braço. Um aperto firme. Ge

it

lgo que eu não conseguia decifrar. Preocupação? Pena? Arrependime

ernura de anos atrás, enviou um arrepio pela minha espinha. Meu corpo reagiu antes que minha

a dizer tantas coisas. *Estou indo embora.

cortou o ar, quebrando o momento

il

correu em direção a Heitor, jogando os braços em volta do pescoço dele, pressionando um b

quela emoção indecifrável, agora focavam apenas em Kaila, suavizando. Ele deu a ela um

depois reaparecendo rapidamente, mais brilhante do que antes. "Oh, Cl

ndo alto o suficiente para eu ouvir:

o de calor. Ele pegou Kaila no colo sem esforço, um gesto fácil e ín

mim, um brilho presunçoso e vitorioso em suas profundezas. Eles se afastaram, o braço d

ça estava clara agora, a névoa do álcool completamente desaparecida, substituída por uma

ocê está chorando?" A voz de Sarah, c

u rosto, quentes e silenciosas. Eu as enxuguei rapidamente, forçando u

franzida. "E eu acabei de ver Heitor sair com Kaila. O

nha voz plana. "Mas depois e

ão bom com você, sempre cuidando de você." Ela apertou meu braço. "Lembro-me de quando ele se

elho. Inseparáveis. O passado, idealizado e distorcid

desprovida de emoção. "As pessoas mudam. N

melancólico no rosto. "É uma pena. Voc

al. Uma ilusão. U

ansaço profundo se instalando s

arecendo um adeus a uma parte de mim mesma. Ao sair, a chuva havia come

tacionado um pouco mais adiante na rua. Kaila, com a cabeça

Onde você esteve? Estávamos esperando por você. Entre, e

pertando meu casaco cont

etrucou. "Está chovendo mu

onhada. Você sabe como ela fica. Não se preocupe, Clara, não nos importamos. Estamos acostumados com v

eio em família. A velha dinâmic

estava farta. Que eu estava indo emb

depois para Kaila, e de volta para Heitor. Seu rost

Abri a porta de trás e entrei, o tecido frio e mo

a nas poças. Kaila, no banco da frente,

deu a mão, pegando um cobertor do banco de trás e o colocando sobre os ombros de

isso por mim. Me cobrindo, colocando um cobertor sobre mim quando eu adormec

no banco de trás. A chuva escorria pelas janelas, espelhando as lág

gável. Ele nunca me escolheri

. Tinha que deixar ir.

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