A Irmã Desprezada por Ele, Agora Adorada
ista de Cl
anela fria, observando a colcha de retalhos de cidades e campos encolher até o esquecimento. Uma profunda sensação de libertação me invadiu, como stão. Não o tipo esmagador que me atormentou por semanas, mas a calmaria pacífica após uma batalha travada e vencida. Pela primeira ve
e ar viciado e café reciclado. A luz do sol entrava pelas janelas, banhando a ca
pação silenciosa, uma esperança
s, um caleidoscópio de rostos, um mundo distante da familiaridade sufocante da minha antiga vida. Sen
o eu
enteado, seu terno escuro impecavelmente cortado. Ele parecia mais velho, talvez, com algumas linhas a mai
seu rosto. Ele caminhou em minha direção, seus braços j
cheiro de seu perfume caro, familiar e reconfortante, encheu minhas narinas. Sent
le por um momento, deixando a represa se romper um pouco, as emoções reprimidas finalment
e murmurou. "Você está segur
-me, enxugando os olhos com as costas da mão. F
Loiro platinado! Quase não reconheci minha pequena Clara. Mas acho que gostei." Ele aper
udar." Olhei para ele, realmente olhei para ele. "Voc
ou indo bem. Muito bem, na verdade. E estou feliz que você finalmente esteja aqui para compa
minha antiga cidade natal parecer um sonho distante. A cidade
lhou para mim, seu olhar sério. "Então, Clara. E
olução firme. "Permanente. Não
encontrará." Ele fez uma pausa, um sorriso suave no rosto. "Eu já arranjei uma coisinha para você. Uma bolsa de estudos na FAAP é apenas o começo. Eu também mexi uns pauzinhos. Há um pe
arquiteto renomado? Era mais do que eu poder
nte quando você estava crescendo. Sua mãe... bem, digamos que ela tinha suas próprias prioridades." Ele suspirou, um toque de arrependimento
tá tudo bem, tio. Vo
erdendo pela janela. "E... Heitor? Alguma no
beria, tio. Cortei todos os laços. Mudei meu número, apaguei minhas redes sociais. Ele tem
truída ao redor das minhas emoções. Ele não insistiu. "Entendo. Bem, contanto que você esteja bem, é tudo o que importa para mim." Ele s
horizonte da cidade, Heitor Lobo olhava fixamente para a tela de seu computador. Os e-mails se acumulavam,
r, um vácuo enorme onde sua presença usual, quase sufocante, costumava estar. Todo ano, sem falta, ela lhe enviava uma mensagem de an
erguntando sobre seu aniversário. Ele a dispensou, irritado, preocupad
ta banal sobre o jantar, era de dias atrás. Ele respondeu com um grunhido. Ele se lembrou do rosto dela quando Kaila a menosprezou, de seu própr
ue qualquer discussão, qualquer br
is, todos sorrisos, taças de champanhe na mão. "Comemorações ant
Kaila, para seu próprio coração vazio. As comemo
Não se esqueça do nosso jantar hoje à noite! Meus pais estão tão an
a para sua tela vazia. Nenhuma mensagem d
is profundo do que ele jamais conhecera. Ele havia perdido a