O Padrasto 2
do do control
s pessoais que es
que não têm nada a ver
guém além de mim
a Tho
aparelho celular que insistentemente toca,
ro-me lentamente na cama e levo as mãos à cabeça ao sentir uma forte do
s e estico o braço em direção ao criado-mudo, alcançando o barulhento celular para deslizar o dedo na tela e desbloquear
rda - vo
nha cabeça lateja, a visão está embaçada, sem contar a ressaca. No banheiro, prendo o
nto do banheiro e entro no boxe para tomar um banho rápido. Por um breve m
o vidro frio do boxe, deixando as lágrimas correrem
faz besteiras. Acusa-m
faço na vida embaixo do chuveiro. O melhor é não fazer besteiras. De banho tomado, visto o roupão, enrolo a toalha no cabelo ensopado e sigo para o closet. Decido colocar uma calcinha em al
dia, q
com os seus braços cruzados na altura do peito em frente
deve ter me ouvido chegar, sempre foi cuidadosa comigo, nun
iro profundamente ao sentir uma fisgada na cabeça. -
desta maneira, Julha
Volto a minha atenção para ela através
ê sabia que o alcoolismo mata 3,3
quer dizer que vou me tornar uma alc
puder mais sair dele. - Ela tem razão, então assinto com a cabeça em concordância.
mamãe
. - Então se vira para sair, mas volta de repente. -
eu padrasto - d
a, menina? Graças a Deus a sua mãe não
eocupar com o que eu digo para não machuc
cho que você não percebeu, mas o casamento da sua mãe está passando por uma crise. Acho que o seu padrasto não faz de prop
a mim, Ada, você sabe muito
mimada? Sim, estou, mas qual é a crian
, menina, sua mãe
la e sigo para a sala de jantar, com ela me seguindo. - Eu não sei por que você a defende
ndo ninguém, estou sen
hristopher está vivendo uma segunda lua de mel com a minha
o vai tomar café? - Ela me segue
espondo mais ríspi
em você? Espere, Julha,
de cabeça passou - grito por cima do omb
ando fundo para me acalmar, eu me dou conta de que a minha mãe não está cometendo crime algum, ela
nova lua de mel me machuca
depressa, tenho que partir o mais rápido possível. Eu não posso mais adiar, quanto antes ligar para a vovó e preparar tudo para contar par
le me cumprimenta com um
José fecha a porta, em seguida tom
sa dos Cl
bem, se
ntada enquanto a cena da noite an
do bem, s
José chama a minha atenção,
apenas com um pouco
de carregar a aspirina que você tem o c
dos por alguém. Papai, mesmo não estando presente, pensava em cada detalhe para o meu bem-es
- dou um sorriso
Lamento não ter uma garrafa
pe, José, eu en
a o carro em movimento. Em poucos minutos, José está estacionando em frente à casa de Ane. Fi
eu acho que essa malu
, sen
meu carro. Olho através da janela e a vejo se aproximar, então abro os láb
a mão, impedindo que ele continue. Contrariado, ele volta ao seu lugar enq
ue insiste em sair ao ver o se
iota? - pergunta, volta
o por alguns minutos sob o seu olhar de deboche, ent
lhos. - Posso não estar com a melhor aparência, mas não fui eu q
tida. - Me diz, como foi a festa ontem depois que fui embora? - brinco e ela me fita com os olhos semicerrados, então ergo
ta, me fazendo lembrar da cena rid
está se referindo. - Até ontem eu nunca havia beijado uma garota. Foi diferent
não é disso qu
do que se trata.
a expressão que ele tinha, todos, ou boa parte dos nossos amigos, notou que ele esta
osé. - Não seja ridícula. Christopher faz questão de mostr
você quer acred
da minha mãe - esclareço e el
tem muito o que me
unto para um
alguns minutos até que
tou para
e através da janela do carro. - Quando eu acordei já tin
enção para ela e assinto com a cabeça, não conseguindo evitar as lágrimas que se formam em me
eus grego. Ane ouve tudo atentamente, às vezes proferindo palavras de ódio para Christopher por me fazer sofrer.
na frente de Ane, que se despede do homem com um b
stido com um terno escuro em risca de giz e gravata em cetim na cor preta. O seu cabelo castanho-claro curto bem-alinhado combina perfeitamente com o formato do seu rosto triangular. Em
fazendo algumas anotações em um caderno. Não me recordo de tê-lo visto pelos corredo
ando em direção à porta, então se vira e dá um sorriso irôni
rgunta Ane, aproximando
te ouça? - eu a advirto, mas
iar o olhar intenso e cortante sobre nós. Ao notar o m
ta sala, e bom... ergh - Ane limpa a garganta
á havendo
com grosseria. - Senhoritas, por favor. - Ele faz sinal com a mão indic
desaforos, mas me contenho, não quero ter problemas maiore
la mão, que está tão ou mais encant
sada e não deixariam de espalhar a fofoca, eu já esperava por isso. Mas como mamãe diz: tome cuidado com seus atos, porque muitas vezes as consequências
r você do jeito que a Giovana
o castanho-claro e lábios avermelhados despertaria a minha atenção se não fossem dois empecilhos: ele ser um cr
modos - o homem o repre
digo com desdém, provocando-o. O riso de todos ecoa pela sala,
o que você gosta, gata.
que eu me dirija ao inconveniente Alex e lhe profira algumas palavras de baixo
mais um babaca querendo chamar a
rrega um sorriso sacana nos lábios. O cretino está se sentindo vitorioso, mas não por muito tempo. Ergo levemente o canto dos meus lábios em um sorriso irônico. - Você tem o que não só eu, como também a maioria das mulher
entro da sala, obrigan
- Ele se vira para mim
irija a mim quando for realmente um homem e não um moleque. Eu digo em todos os sentidos - completo e jogo um beijo no ar. Eu me viro para sair dali, dividid
concordar com você. Diz o meu demônio
ao se aproximar. Noto a sombra
la e acaba soltan
ncostando as nádegas sobre a madeira firme e cruzando as pernas torneadas envolta
nhor quiser - digo, enquanto
tica que irá substituir o senhor William, que por motivos pessoais foi afastado de suas obrigações. Edward irá nos acompanhar a
..
os números, enfim
ipe? - Ane pergunta enquanto arrum
olhos pela sala em busca de algo qu
conheço a minha amiga e sei que ela está procurando as palavras certas p
pe tem toda razão em me odiar neste momento, ainda não estou preparada para o enf
se resolva da melh
Dou um sorriso
em, entã
s. Eu vou até a cantina, preciso com
pidamente o meu rosto e, em
que desce rasgando a minha garganta, só então vou ao encontro dos meus amigos. Ao me aproximar, sinto o clima tenso. Como já era esperado, Felipe, ao ver minha aproximação, não faz questão de disfarçar o i
me ouvir. Ele para e volta a sua atenção para mim antes de bufar, exasperado. O seu rosto carrega um tom avermelhado, visivelmente irritado. Ao
cisamos c
ndo para a sala, tenho que estudar
sorriso sacana. - E não tomarei mais qu
lhor esquecermos tudo o que houve. -
o que me ouça - peç
- diz com i
e o melhor a ser feito é ignorar a sua frieza, engolir a raiva e seguir com o que eu havia planejado. Eu sei que me comportei
i que meu comportamento tem deixado a desejar
s detalhes - diz, vi
cação. Eu estou saindo do controle sim, eu sei, devido a problemas pessoais que estou tendo em casa. Estou machuc
omoda muito e acabei magoando quem menos merecia. Eu estou arrependida por toda a tristeza que eu causei ao Felipe e só ve
levemente embargada revela que ele me desej
vor. - Tomo o seu r
e desculpar, você já tinha me avisado
a inspetora ou diretora da escola, de
ava bêbada. Ada tem razão quando diz
da, dou uma leve mordida em seu lábio inferior. Ele solta um gemido e fecha os olhos com força na tentativa frustrada de c
s em minha cintura e puxa o meu corpo mais para perto do seu, me fazendo estremecer ao sentir a sua ereção contra minha barriga. Um ge
ele sussurra o meu
ui, querid
pararmos o beijo. - Você já
digo, olhando à nossa volta e vendo que a ú
um gesto carinhoso, ele leva a po
mportar. - Ele entrelaça a mão
minutos me observa
Thompson. - Felipe me envolve em seus
to com o seu amado. Ela me abraça, enquanto Bruno e Felipe dão o costume
vocês se ent
nvolve em seus braços em um abraço
normalizadas com Felipe. Após deixar Ane em casa, sigo para minha. Minutos depois, atravesso a sala silenciosa e, em passos largos, subo para o meu quarto, fe
regata preta, meu corpo fica arrepiado quando o vento do outono adentra o cômodo e o la
rcebo que Ada não está aqui. Meu coração bate
Penso, mas não digo nada, minha voz
pequena - Chr