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O Padrasto 2

Capítulo 5 O Padrasto 2

Palavras: 4527    |    Lançado em: 26/02/2022

do do control

s pessoais que es

que não têm nada a ver

guém além de mim

a Tho

aparelho celular que insistentemente toca,

ro-me lentamente na cama e levo as mãos à cabeça ao sentir uma forte do

s e estico o braço em direção ao criado-mudo, alcançando o barulhento celular para deslizar o dedo na tela e desbloquear

rda — vo

nha cabeça lateja, a visão está embaçada, sem contar a ressaca. No banheiro, prendo o

nto do banheiro e entro no boxe para tomar um banho rápido. Por um breve m

o vidro frio do boxe, deixando as lágrimas correrem

faz besteiras. Acusa-m

faço na vida embaixo do chuveiro. O melhor é não fazer besteiras. De banho tomado, visto o roupão, enrolo a toalha no cabelo ensopado e sigo para o closet. Decido colocar uma calcinha em al

dia, q

com os seus braços cruzados na altura do peito em frente

deve ter me ouvido chegar, sempre foi cuidadosa comigo, nun

iro profundamente ao sentir uma fisgada na cabeça. —

desta maneira, Julha

Volto a minha atenção para ela através

ê sabia que o alcoolismo mata 3,3

quer dizer que vou me tornar uma alc

puder mais sair dele. — Ela tem razão, então assinto com a cabeça em concordância.

mamãe

. — Então se vira para sair, mas volta de repente. —

eu padrasto — d

a, menina? Graças a Deus a sua mãe não

eocupar com o que eu digo para não machuc

cho que você não percebeu, mas o casamento da sua mãe está passando por uma crise. Acho que o seu padrasto não faz de prop

a mim, Ada, você sabe muito

mimada? Sim, estou, mas qual é a crian

, menina, sua mãe

la e sigo para a sala de jantar, com ela me seguindo. — Eu não sei por que você a defende

ndo ninguém, estou sen

hristopher está vivendo uma segunda lua de mel com a minha

o vai tomar café? — Ela me segue

espondo mais ríspi

em você? Espere, Julha,

de cabeça passou — grito por cima do omb

ando fundo para me acalmar, eu me dou conta de que a minha mãe não está cometendo crime algum, ela

nova lua de mel me machuca

depressa, tenho que partir o mais rápido possível. Eu não posso mais adiar, quanto antes ligar para a vovó e preparar tudo para contar par

le me cumprimenta com um

José fecha a porta, em seguida tom

sa dos Cl

bem, se

ntada enquanto a cena da noite an

do bem, s

José chama a minha atenção,

apenas com um pouco

de carregar a aspirina que você tem o c

dos por alguém. Papai, mesmo não estando presente, pensava em cada detalhe para o meu bem-es

— dou um sorriso

Lamento não ter uma garrafa

pe, José, eu en

a o carro em movimento. Em poucos minutos, José está estacionando em frente à casa de Ane. Fi

eu acho que essa malu

, sen

meu carro. Olho através da janela e a vejo se aproximar, então abro os láb

a mão, impedindo que ele continue. Contrariado, ele volta ao seu lugar enq

ue insiste em sair ao ver o se

iota? — pergunta, volta

o por alguns minutos sob o seu olhar de deboche, ent

lhos. — Posso não estar com a melhor aparência, mas não fui eu q

tida. — Me diz, como foi a festa ontem depois que fui embora? — brinco e ela me fita com os olhos semicerrados, então ergo

ta, me fazendo lembrar da cena rid

está se referindo. — Até ontem eu nunca havia beijado uma garota. Foi diferent

não é disso qu

do que se trata.

a expressão que ele tinha, todos, ou boa parte dos nossos amigos, notou que ele esta

osé. — Não seja ridícula. Christopher faz questão de mostr

você quer acred

da minha mãe — esclareço e el

tem muito o que me

unto para um

alguns minutos até que

tou para

e através da janela do carro. — Quando eu acordei já tin

enção para ela e assinto com a cabeça, não conseguindo evitar as lágrimas que se formam em me

eus grego. Ane ouve tudo atentamente, às vezes proferindo palavras de ódio para Christopher por me fazer sofrer.

na frente de Ane, que se despede do homem com um b

stido com um terno escuro em risca de giz e gravata em cetim na cor preta. O seu cabelo castanho-claro curto bem-alinhado combina perfeitamente com o formato do seu rosto triangular. Em

fazendo algumas anotações em um caderno. Não me recordo de tê-lo visto pelos corredo

ando em direção à porta, então se vira e dá um sorriso irôni

rgunta Ane, aproximando

te ouça? — eu a advirto, mas

iar o olhar intenso e cortante sobre nós. Ao notar o m

ta sala, e bom... ergh — Ane limpa a garganta

á havendo

com grosseria. — Senhoritas, por favor. — Ele faz sinal com a mão indic

desaforos, mas me contenho, não quero ter problemas maiore

la mão, que está tão ou mais encant

sada e não deixariam de espalhar a fofoca, eu já esperava por isso. Mas como mamãe diz: tome cuidado com seus atos, porque muitas vezes as consequências

r você do jeito que a Giovana

o castanho-claro e lábios avermelhados despertaria a minha atenção se não fossem dois empecilhos: ele ser um cr

modos — o homem o repre

digo com desdém, provocando-o. O riso de todos ecoa pela sala,

o que você gosta, gata.

que eu me dirija ao inconveniente Alex e lhe profira algumas palavras de baixo

mais um babaca querendo chamar a

rrega um sorriso sacana nos lábios. O cretino está se sentindo vitorioso, mas não por muito tempo. Ergo levemente o canto dos meus lábios em um sorriso irônico. — Você tem o que não só eu, como também a maioria das mulher

entro da sala, obrigan

— Ele se vira para mim

irija a mim quando for realmente um homem e não um moleque. Eu digo em todos os sentidos — completo e jogo um beijo no ar. Eu me viro para sair dali, dividid

concordar com você. Diz o meu demônio

ao se aproximar. Noto a sombra

la e acaba soltan

ncostando as nádegas sobre a madeira firme e cruzando as pernas torneadas envolta

nhor quiser — digo, enquanto

tica que irá substituir o senhor William, que por motivos pessoais foi afastado de suas obrigações. Edward irá nos acompanhar a

..

os números, enfim

ipe? — Ane pergunta enquanto arrum

olhos pela sala em busca de algo qu

conheço a minha amiga e sei que ela está procurando as palavras certas p

pe tem toda razão em me odiar neste momento, ainda não estou preparada para o enf

se resolva da melh

Dou um sorriso

em, entã

s. Eu vou até a cantina, preciso com

pidamente o meu rosto e, em

que desce rasgando a minha garganta, só então vou ao encontro dos meus amigos. Ao me aproximar, sinto o clima tenso. Como já era esperado, Felipe, ao ver minha aproximação, não faz questão de disfarçar o i

me ouvir. Ele para e volta a sua atenção para mim antes de bufar, exasperado. O seu rosto carrega um tom avermelhado, visivelmente irritado. Ao

cisamos c

ndo para a sala, tenho que estudar

sorriso sacana. — E não tomarei mais qu

lhor esquecermos tudo o que houve. —

o que me ouça — peç

— diz com i

e o melhor a ser feito é ignorar a sua frieza, engolir a raiva e seguir com o que eu havia planejado. Eu sei que me comportei

i que meu comportamento tem deixado a desejar

s detalhes — diz, vi

cação. Eu estou saindo do controle sim, eu sei, devido a problemas pessoais que estou tendo em casa. Estou machuc

omoda muito e acabei magoando quem menos merecia. Eu estou arrependida por toda a tristeza que eu causei ao Felipe e só ve

levemente embargada revela que ele me desej

vor. — Tomo o seu r

e desculpar, você já tinha me avisado

a inspetora ou diretora da escola, de

ava bêbada. Ada tem razão quando diz

da, dou uma leve mordida em seu lábio inferior. Ele solta um gemido e fecha os olhos com força na tentativa frustrada de c

s em minha cintura e puxa o meu corpo mais para perto do seu, me fazendo estremecer ao sentir a sua ereção contra minha barriga. Um ge

ele sussurra o meu

ui, querid

pararmos o beijo. — Você já

digo, olhando à nossa volta e vendo que a ú

um gesto carinhoso, ele leva a po

mportar. — Ele entrelaça a mão

minutos me observa

Thompson. — Felipe me envolve em seus

to com o seu amado. Ela me abraça, enquanto Bruno e Felipe dão o costume

vocês se ent

nvolve em seus braços em um abraço

normalizadas com Felipe. Após deixar Ane em casa, sigo para minha. Minutos depois, atravesso a sala silenciosa e, em passos largos, subo para o meu quarto, fe

regata preta, meu corpo fica arrepiado quando o vento do outono adentra o cômodo e o la

rcebo que Ada não está aqui. Meu coração bate

Penso, mas não digo nada, minha voz

pequena — Chr

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