Desejo proibido- 2 edição
para isto, fui para a rua principal por onde passei na noite anterior com Miguel. Teria chegado lá mais depressa se tivesse dinheiro para alugar um dos moto-táxis que circulavam por todos os lados
pelo seu magnetismo, uma armadilha perigosa para uma mulher determinada a não se envolver de novo. Desta vez usava uma camiseta de malha preta que mesmo sendo folgada revelava os músculos bem feitos do seu corpo e os braços grossos. Como imaginei tinha um físico delicioso, tão atraente quanto o resto. - Não é proibido estacionar na calçada da praça? - perguntei desanimada, minha voz mais fraca que o normal. - Não sei. Nunca tinha estacionado antes. - Deve ser sim. Essa cidade parece tão certinha. Ele ficou me encarando em silêncio por um tempão, depois percorreu o olhar pelo meu corpo, não com a malícia comum que existe nos homens, estava observando as minhas roupas, as mesmas que eu usava quando me encontrou na beira da estrada. - Você não me parece bem. Não achou a casa da sua tia? - Não. Acho que ela nem mora mais aqui. Estou completamente sozinha e perdida. - aquilo soou como um gritante pedido de socorro. - Você não está sozinha. Eu estou bem aqui. - sorriu, me parecendo meio desconcertado. - Está a fim de comer alguma coisa? Foi a minha vez de sorrir, muito amplamente. - Com certeza. - quase gritei. - Sobe aí. - tirou o outro capacete debaixo da redinha e me deu. Montei na garupa e envolvi seu corpo forte e duro com os meus braços, inebriada com seu calor ainda mais presente devido á fragilidade da malha da camiseta. Era realmente um contato muito gostoso. Até que eu não era tão sem sorte assim. Pelo menos tinha aquele homem para me estender a mão e com toda aquela gostosura, talvez eu experimentasse um pouco mais que sua mão, mesmo que por uma vez apenas para demonstrar a minha gratidão e relaxar o estresse daquele dia. Tinha certeza que não seria nada desagradável. Me levou a um restaurante moderno, bastante movimentado, na rua principal, onde eu tinha passado mais cedo para procurar emprego. Ao entrarmos, a recepcionista vestida de forma sofisticada, que me tratou com desprezo antes, abriu um sorriso na direção de Miguel, tão largo que eu pude apostar como suas bochechas arderam, seus olhos castanhos claros brilharam para ele, o que não