Desejo proibido- 2 edição
ndar, com a fachada azul, toda fechada e escura, o que deveria ter me alertado para o perigo. Porém, continuei me sentindo segura, espan
sa exceção porque é você que está me pedindo. Se ela não alugava nem para mulheres solteiras, imagina para uma foda apenas. Definitivamente aquele cara não estava planejando nada do que pensei, minha mente que é poluída demais. Miguel tirou a carteira do bolso. - Qual o preço do pernoite? - Não se preocupe com isso. Depois vemos como fica. - a mulher gesticulou negativamente na direção da carteira dele, depois se virou para mim. - Agora vamos entrar, está tarde. Boa noite Miguel. - Boa noite dona Dolores. - olhou dentro dos meus olhos, sorrindo lidamente. - Você está segura aqui. Se precisar de alguma coisa, me ligue pela manhã. A dona Dolores tem o meu número. Boa noite. - Boa noite. Muito obrigada por tudo. E assim ele se foi, deixando-me com uma sensação estranha de vazio e com a consciência pesada por ter julgado mal suas intenções, o que não era totalmente culpa minha afinal estava acostumada a lidar com homens que não davam nem um aperto de mão sem esperar algo em troca - favores sexuais - imagina pagar um pernoite. A mulher me conduziu para o lado de dentro através de um portão de ferro que havia na lateral da casa, atravessamos um longo corredor, entre o muro e a parede e por fim chegamos ao quintal, onde havia os quartos construídos em formato de um arco, de um andar apenas, com varanda na frente e muitos vasos de plantas. Abriu uma das portas, revelando o quarto amplo, com um cheirinho agradável de limpeza, como não era comum de se encontrar no Rio. - Não temos quartos com cama de solteiro. - a mulher falou com rudeza, deixando claro que não gostava de hospedar solteiros, de modo que pude compreender o porquê. - Também não aceitamos visitas masculinas, música alta e nem atendemos a noite, mas estarei à disposição cedo da manhã se