Casualidades da vida
alm
entramos. Parecia um plano perfeito e sem falhas, todos estariam dormindo, ninguém iria se machucar, ninguém seria visto. Bom, pelo menos foi o que pensamos que aconteceria. Ou melhor, eu pensei que seria assim,
puxa a porta para fechar. Sem fazer barulho, claro. Todos arregalam o
le se aproxima de mim. Me fazendo recuar um pouco por invad
nervoso - Ou alguma câmera nos pegou. Downie ... - C
blet e começando a mexer - Eu fiz tudo certo. Trocou os
raços e encara ele seriamente. Vejo seus olhos castanhos t
o. Que merda! Isso é muita azar! - Diz andando para lá e cá - Um
finitivamente não deveria ter vindo. - Começo a surtar um pouco - Mas.. eles sabem sobre
intal e também uma certa agitaçã
de a Samantha passou. Eles devem estar procurand
. Posso decifrar pelo som que algumas portas est
- Samantha diz indo p
parede e pulo para a parte mais rebaixada do teto. Tomara que aguente meu peso,
oeiras. Minha testa se franze no momento em que vejo uma caixa vermelha bem no cantinho. Sem fazer barulho, estico a mão e puxo o aparelho celular ao lado de uma pequena ca
acharia seu esconderijo 'perfeito.' Entro na galeria e arregalo os olhos ao fazer isso. Não abro as fotos, apen
lado e puxo a caixa, ainda ouvindo as diversas portas desse andar da mansão sendo abertas. Na pequena caixa tem dez más
É ela, a atual mulher do dono da casa, mas... o que significa isso? Ela está traindo ele? Isso pode ser bom para nós. Ou, as fotos
aram com rapidez, eles se vão. Que seguranças bons esses que contrataram para trabalhar aqui. Sendo driblados por quatro jovens. Ficamos por um b
o andar debaixo. Segundo as câmeras mostram. Demoro um bom tempo para sair do lugar e preciso que
atenção deles - Parece que a
fotos e também mostro as mensagens com os endereço
e poderíamos imaginar
olhar. A garota de cabelo loiro nem se abala com nosso olhar feroz. - Que
Digo indo até a janela. Vejo os seguranças reunidos e um deles, que parece ser o
mos nos arriscado em vão. Isso pode nos ajudar. Chantagem é ainda melhor que roubar. - Obse
mos apenas estudar o
ando a frente e vai ver os po
não sabemos bem o porquê, apenas que ninguém usa ele. Downie continua mexendo no tablet, tentan
s duas que vocês usaram também. - Aponta para mim e Chace - Teremos cinco minutos para sair. N
a uma boa invadir uma mansão? - Pergunto e eles dão de ombros, antes de
mais arriscado, pois preciso passar pela cozinha para sair na garagem e aí sim, me esgueirar pela cerca e sair. Por eu ser mais magra e poucos centímetros menor que Samantha, f
ugar e que com toda certeza recebem uma fortuna por isso. Seis horas da manhã acontece a troca de turno com os seguranças e foi esse o horário que decidimos entrar. Somente depois das
êncio e com algumas luzes ainda apagadas. As poucas acesas, d
subir a escada de novo correndo e me enfiar em uma das diversas portas do longo corredor. É isso que faço, fecho a porta e apoio
undo - Por favor. Não é o que está pensando. -
pé, pois estava ajoelhada ajeitando
parecem vasculhar cada parte do meu ser. Os olhos da mulher n
asta, agora me encarando com medo e vejo que está bem tensa. - Por favor, não grite. Me chamo Cassandra e moro no quadrante C, da comunidade 9. Meus amigos acharam que seria uma boa invadir para roubar. Eu acabei topando e bom, parece que levei a pior. - Su
nsideravelmente e agora ela me encara com mais curiosidade ainda. Mal fico irritada por
por seu olhar. - Eu sei que pareço ter menos e também s
bra muito alguém que eu conheço. A princípio pensei que você fosse alguma acompanhante do senhor Isaac, mas ele agora não faz mais isso, tomou jeito. - Argumenta parecendo bem feliz
mum, nunca vi ela na vida. Pelo menos eu acho que nunca vi. Já passei por tanta gente
tar socorro. - Você me deixa ir e eu ... - Apenas respiro fundo tentando não me irrita
ue você faz parte, eu saberia. - Sua expressão denuncia que não sairei bem dessa. - Já que você tem vinte e qua
o com as mãos frente a
jogando no celular diz levemente i
rritadinho e ele bufa. O garoto menor, ainda está im
- Talvez você tenha conhecido minha mãe. Ela era bem conhecida por seus trabalhos na comunidade, ela era enfermeira, Elizabeth Hal
vi. - Não te reconheci, você está enorme garota. Bom, metaforicamente. - Se retrata e sinto vontade de rir. Não tanto por isso, mas por sentir que sairei dessa com a cabeça no pescoço. - Conhecia muito bem sua mãe e creio que ela não ficaria nada feliz
futuros, só me ajuda a sair daqui. Silvia, não é? Então, se m
s de invadir a casa dos outros,
. - Eu tô brincando. Essa é minha primeira invasão e aparentemente a última, mesmo que eu saia dessa de boa,
randes olhos cor de mel segura
to e observo be
ranquinha. Esse tem o cabelo mais castanho, olhos cor de mel, pele um pouco mais morena que a do irmão e é bem mag
e abro outro retribuindo. Olho para a babá
ncipe. - Afago seus cabelos lisos, que é a única coisa parecida
e. - Faz um gesto com a mão e olho alarmada para a mulher
já te acompanho. Vou levar seu i
- Ele n
ate. - Ela diz relaxando os
uarto. Passando perto de mim e nem me olhando, acho que ele
equeno, mesmo já tendo plena noç
os, soltando minha mão e estendendo novame
te sorrindo. Já eu, entro nessa brincadeira real, pois ele gostou
ssoas boas e ruins. E eu não sou ruim, apenas sem
.
o e me fez andar pela casa toda. Acho que devo ter conhecido o primeiro and
ugares para minha fuga, mas não encontrei nenh
pouco. A babá deles de verdade não saiu do meu encalço um segundo e até relaxou mais quando viu que eu entrei em sintonia com a criança. Ela ainda me en
z forte e grossa berra irritado e travo antes de entrar na s
tem uma porta em
adentrar ao cômodo ao qual tento exasperadamente fugir. Sua expressão que antes demonstrava raiva, ago
O menor diz puxando minha mão para baixo, para que olhe para
ima. - Quem é ela? - Pergunta a mulher ao meu lado. Me encarando de baixo para c
ntiga amiga. - A mulher não aju
voltam a me avaliar logo depois de olhar rapidamente para ela. - Não é o momento para
mo o do filho mais novo. O cabelo assim, deixa ele totalmente diferente do que vemos em fotos, por estar sempre tão arrumado e alinhado, e não a vontade como agora. Eu queria morar nesse conjunto moletom cinza de academia que apar
anse. Vejo que ambos me encaram como se esperasse
o? - Pergunto mudando
Downie disse que entraríamos para estudar o lugar para um possível futuro roubo, pois ele não havia encontrado um jeito de estudar o
incerto, franzindo su
alguns aparelhos de academia dentro do ambiente. Eu preciso tentar, não tem como piorar, certo? Ou, sou pega agora oeu nome. - A babá
Eu preciso ir agora. Gostaria de ficar mais e conversar, mas não vai dar. Você tem péssimos seguranças. - E como uma
mente aberta e logo estou na pequena varanda correndo até o lado que tem a escada que leva a parte baixa do quintal. Corro em direç
lo pro banco, pulo novamente e seguro no galho da árvore. Balanço o corpo para frente, so
e faço um gesto de bater continência, antes de pu
Certeza que aquela mulher iria me entregar, seu olhar para mim certamente era de pena. Ela parece certinha demais, talvez q