Casualidades da vida
o dia seguinte, mas eu seria bem burra caso fizesse isso, pois a única coisa ruim aqui
a casa é enorme e Isaac vive no escritório. Pelo pouco que Grandão me disse, ele está assim porqu
m para ficar de frente com essas coisas. Sou meio medrosa em relação a isso e costumo não querer essas
ou mais insuportável que o normal e mais briguenta. Até para Grandão sobrou, por duas vezes eu quis arruma
empo tentei ligar para o número que tenho dos meus amigos, mas eles não atenderam. Implorei a Grandão para me levar até eles, mas ele dimportante. Talvez ele esteja irritado, e isso pode até ser bom, pois ele não vai querer ouvir meus argumen
eninos para dormir ela saiu. Essa casa fica tão silenciosa sem essas pessoas todas, chega a ser assustador. Acho que Grandão imag
com rapidez em direção a escada e nem olha para frente, só bate o pé com força no chão e fala
a no
sa um acidente. Quando seus olhos azuis cansados focam em mim, sinto um gelo na espi
ritado e respiro fundo, tentando igno
orriso. - Queria perguntar um
ontando. - Você finge que eu não existo durante uma semana. Me ignorou todas as vezes que tentei perguntar sobre Pietro e agora, que eu não estou com o humor nada legal
eu estou cansada desses nossos embates. E se não fosse de extrema importância o que quero pedir, eu não teria
costas, desistindo de ir para o
mem que me ignora totalmente. - Agora quem está parecendo uma criança birrenta é você. - Paro no meio do corredor que leva a seu escritório. - Tadin
eus passos cautelosos em minha direção mais ainda. Irritei a fera que existe dentro dele, posso sentir isso e agora estou arrepe
de surpresa, pensei que iria querer que
ma quantia em dinheiro, talvez metade de um mês. Terceiro, gostaria de saber se poderia ir visitar meus amigos na s
ito, apenas responde e volta a
al no momento e você não está ajudando. -
ue esse não é o linguajar adequ
ainda. Você é apenas a droga do cara que me
ser grata e menos ignorante, pois se não fosse por essa idéia louca que tive, você estaria neste momento presa em uma cela fria e sem regal
deve rastejar a seus pés, só porque tem muito dinheiro. - Saliento irada. - Eu não estou aqui para ficar lambendo o chão q
o tem de ser jeito que quer. - Sua voz agora calma me dá mais raiva ainda. Como ele consegue mudar de uma hora para outra? Se
ue vai acontecer, mas eu prefiro aturar policiais assediadores do que você. Então faz o que você quiser, não ligo mais!! - T
ndra. - Escuto sua voz, antes dele entrar
ndo em direção ao portão, mas não exalando raiva e sim tentando parecer a mais neutra possível. Apenas passeando em uma linda noite fresca, apreciando a
ndo sobre montar uma lista de permitidos para entrar e o homem logo se apressa para ir atrás de Isaac. Olho atentamente enquanto col
cada passo que dou para minha fuga, sinto certo arrependimento e fico imaginando o olhar triste do Pietro ao saber que fui embora. Vai
entando decidir qual a melhor escolha a se fazer no momento. Posso pegar um ônibus se for para a dir
pessoas incompetentes, pois se elas sabem o motivo de minha estadia na casa, teriam sempre de estar com um pé atrás comigo e n
eu estava vindo, o arrepio se intensifica, pois o farol super aceso está iluminando tudo ao nosso redor e o carro também está com a velocidade reduzida. Mesmo que 90% de mim queira fugir, os outros
bem o carro e o dono dele. Tá, Isaac não serve não. Finjo que não estou vendo e passo por ele, ignor
me fazendo virar e ficar frente a frente com ele. Puxo m
, mas minha mente diz que seria muito arriscado. Já uma outra pequena parte do meu coração está confusa, pois ele veio atrás de mim. Ele
ia e veio aqui para se certificar de que serei presa. Me enganei, ele só veio aqui para me pr
tender. - Você chamou a polícia? - Ele franze a
o que fazer bem. Meu corpo está paralisado e não consigo correr. Meu humor l
z enquanto dá passos em minha direç
Pergunto com a voz va
ndra. - Sua voz é um sussu
inha voz sai c
meça a reduzir a velocidade perto de nós. - Ei, Cassa
to correr, mas Isaac é mais rápido e se
o carro da polícia para bem ao nosso lado. Aperto com força a camisa dele e abraç
omem no carro. Sinto Isaac depositar a mão em
idade, já eu estou tremendo de nervoso e quase esquecendo como se respira. - Respirar
o também e me sinto levemente nauseada. Aperto os dedos em
O mesmo homem d
ça, você está bem? - Só tenho alguns segundos para
já estamos indo para casa. - Se apressa a fa
to menos com um carro que chama tanta atenção como esse,
e escuto o carro se afastar, isso me faz respirar aliviada e perceber o tremor dissipar aos poucos. - Toma. - Ele me entreg
um minuto. - Con
meu coração. Levanto e limpo a boca, limpo a areia do joelho sobre a calça e fecho os olhos novament
tecer? - Ele espera apenas alguns seg
no banco e fecho os olhos,
olicial falou. Isso tem a ver com o que
indo muito bem. - C
de fugir sempre que tiver alguma coisa de ruim acontecendo. Ainda mais se for sair a noite sozinha. Você melhor do que eu sabe como as coisas e
esc
não tivesse chegado aquela hora, nesse momento você ainda estaria
bem com a pressão e fugir para mim é sempre a melhor opç
conversar. Sou toda errada e as vezes é mais forte do que eu fazer certas co
todas as minhas forças. Não por fazer algo comigo, pois ele não conseguiu, já que fugi todas as vezes de seu toque insistente. Sempre que o homem me vê, faz questão de fa