Casualidades da vida
nda o fato dele estar fingindo que não estou aqui, enquanto analisa algu
eu azar a floresta estava tomada pelos malditos seguranças, que conseguiram me capturar e trazer para esse homem, que possivelmente vai me entregar para a polícia. Eu fiquei lá o dia praticamente todo, a-t-o-a. Que ódio. Estou com fome, suja de lama e machucada.
oio as mãos nos braços da poltrona e penso em levantar, ele bate os papéis na mesa para alinhar e coloca ao lado. Seu olhar foca em meu rosto, o que me faz engolir seco pelo con
do minha pose largada na poltrona. Estou quase de
ejo que ele suspira fundo, antes de revirar os ol
iso de tamanho médio é castanho claro, já os meus olhos - que são o que mais gosto - são cinzentos e grandes, mas o que mais
azendo em minha
dros lindos e um ótimo gosto. - Digo sem
nder? Claro que a última opção eu preferia que não e
ar em melhores condições na minha aparência. Devo estar com o cabelo desgrenhado, além de estar bem suja de terra, pois cai
. - Agora me ajeito e o encaro séria. Não vou entregar meus amigospara entrar aqui, outras p
em sua preciosa mansão. Se não tivesse uma interferência na câmera, ninguém saberia que estivemos aqui. Acredita que eles e
a totalmente minha fala e pros
o chama logo
nho. Eles já não gostam muito de mim, pois sempre estou me sa
ão simples. - Ele está claramente perdendo
ifícil. É só pegar o celular e discar três números. Até criança
enquanto massageia as têmporas. - Você faz parte daquele bando de delinquentes com
strante entrada e fuga daqui. Se não, já teria me entregado a muito tempo. - Constato o
minha direção a tela. - Tenho um vídeo seu entrando pela g
e que sou eu? -
Diz e automaticamente coloco os pés mais para trás, deixando escondidos embaixo da poltrona. Ele vê que me calou de
assistindo o vídeo do meu movimento perfeito para pu
uando necessário e essas coisas, que poderiam ser úteis em nossas invasõe
pida. Ok, acho que falar sobre min
ra mesmo e você seria presa. Invasão a domicílio e essas coisas, sozinha, pois seus amigos conseguiram fugir
Ma
a cadeia. Bom, não sou esse tipo de garota, mas eu pensaria com carinho nessa proposta. Não seria um sacrifício. - Não vou entregar essas gravações à polícia com uma condição. Que você vire a babá do
e garante que sou uma boa pessoa? Que não farei nada de errado? Tipo, tentar t
or perto. - Vejo que nem abalou ele o fato de eu ter um lindo canivete escondido. Que bom, pois realmente
sento logo. Esfolei o joelho quando cai na floresta, está bem ralado e dolorido. P
acha confiável? Certamente ela também te
condiz com sua índole. Além de ser uma ótima lição para você. - Diz todo centrado, mas logo sua pose finalmente desmorona.
s braços e ele f
ndo? Qualquer uma em seu lugar se s
e é uma menti
o ter algum tipo de maluquice aguda, que não valha a pena envolver a polícia. Vai qu
cê e por isso preciso que seja a babá. Por algum motivo você conseguiu encantar ele e isso em poucos minutos se mostr
nta tentar usar seu filho. Ain
ém conseguiu mudar isso. - Começa a explicar, coisa que eu não queria. - Até você aparecer e Silvia contar que ele não parou de falar um segundo. No momento, estou desesperado com
ainda comeu algumas uvas, que dividiu comigo. Parando para pensar, ele rea
chantagem tenha funcionado u
assim depois que começou a sentir falta da mãe. - Diz e vejo que seu olhar se perdeu um pouco. Lem
em dois a
me interromper. - Agora que ele passou a ter consciência das coisas, fotos e af
ue pensar, não quero mesmo ser presa, mesmo tentando demonstrar a ele que não me importo. Cair de
ão vai trabalhar de graça. - Abro a boca alarmada, isso é muito
dez mil
ech
ão tá seguindo o roteiro, você deveria dizer que sou louca e recusar. Pelo amor de
ser grave mesmo. Quero chorar no momento e não sei ao meno
m do segurança, você não vai poder sair daqui d
ro o que disse. Certeza que a
ou fica aqui, seguindo as ordens e trabalhando como babá, ganhando dez mil por mês ou va
almente acho que nenhuma das duas são favoráveis para mim. Eu poderia
to bem ir embora e fugir. Creio que já esteja acostumada a fazer isso e se
ue me entregue uma cópia e que e
rviço aqui terminar. - Odeio quand
ndo ser
livre para ir, com aquilo que pode te incriminar em mãos
itasse. - Prefiro fingir que ai
Curto, gros
as coisas. - Minhas pouquíssi
ocê ainda não concordou totalmente com o que foi proposto e mesmo ach
sa casa, durante sei lá quanto tempo. Acho que ir em casa pegar algumas coisas, seria o mínimo a se fazer por mim. - Cruzo os b
ocê. Amanhã você se apresenta devidamente
entender o que se passa na cabeça de vocês r
me arrepender. - Murmur
refiro ter uma cama macia para dormir, do que dormir naquele chão duro da cadeia. É uma lembran
tádia aqui. Sinto que me precipitei e isso não vai ser bom. Afinal, não sei ao menos se Sílvia te conhec
de volta, chega a me causar calafrios, porém finjo que não percebi e mantenho o sorriso debochado - Prometo cuidar do seu
no controle da situação, não é? Po
seja culpada. E que sou sua última tentativa para ajudar ao seu filho e não vai querer perder isso por nada. Ou seja, esto
imento tot
l de lidar quando quero. - Abro um sorriso - Já estou me acostumando com todo esse lu
uanto fala baixo. Seus olhos voltam para mim e ele abre um sorriso bem sinistro - Irei pedir uma papelada detalhada s
ejo a merda que fiz quando seu sorriso se alarga mais - Vou tentar me comportar, mas não manda ninguém in
os. - Que vontade de dar um soco em seus den
oelho - Pode pedir para alguém me levar? - Esse assunto me deixa de
parece pensar melhor e apenas faz uma chamada. Ped
trar, apenas me apresso para sair do local. O homem de terno me
do lar de adoção, recém nascida. Elizabeth Hall é minha mãe e salvadora, ninguém além dela pode merecer esse título. Dev
s. Quanto mais rápido ele melhorar, mais rápido eu