Joca: O dono do Morro
o
na Ivone e bato na porta, não es
a falar a mulher me inter
do uma cara feia. Espio para dentro da casa, e ela me dá espaço
Pergunto vendo-a coberta com uma
- Dona Ivone me diz, olhand
é ela? - Pergunto
a com a vida ferrada. - Cresceu em um lar para crianças retiradas dos pa
ita
bada, não tinha para onde ir, e Salsicha a encontr
- Vou fazer uns corre, antes do almoço
mo um pouco antes
obrigado,
or volta dos 60 anos me diz, dando u
ou pegar minha moto, me sigam! - Os caras concor
co geral, de drogas, sendo as principais, cocaína e maconha, e armas. Também temos um esquema com roubo de carros. Mas só de luxo. Não roubamos de pobres. Somos
rte do tráfico de cocaína no morro. Cereja, é o gerente
amento do morro, é tipo um su
o que posso pelos meus soldados. Só admito acima de 18 anos. Não pego criança. Primeiro por respeito aos pais, que desejam que os filhos menores ainda te
i dentro da boca. Junão, é o avião,
ais do morro, e avisam à toda rede, por meio de rádio comunicador, se tem polícia ou inimi
é o Roberto. Ele não usa codinome, e nem mora no morro. Mas confio em seu trabalho e
comandando. Mas eu gosto da adrenalina. Gosto de ver o medo nos olhos dos outros quando me veem, do respeito que demonstram. Fora, que daqui consigo ajudar os mais necessitados. Não me considero bandido, talvez uí, Ga
ene parece que está
tem pra
essa madruga... - Ele abre
onde
olí
ara um dos meus, que pa
os
, que finaliza a compra. Saio da sala de serviço, e subo na minha mo
erior do morro, nas salas mais acima. Assim ninguém, além de que
Juliana, minha empregada
fé tá
osto. Contratei Juliana já faz 3 anos. É uma mulher vivida, com seus 35 anos, já fez
ntece. Pago um bom salário, e ela consegue manter a educaç
am, enviam e por aí vai. Aqui mesmo, só ficam os meus soldados confiáveis, para conversas e festinhas particulares. Entre eles o D2, o V13, o J1, e o P9. De resto, os caras que separam os soldados e organizam as escalas. E os
uma garota nova no morro. -
ndo já pegando u
tigar e a encaro de cenho franzido. Juliana
Ju? - Largo minha xícara de café preto, forte
e o q
meço a me irrita
quase babou q
Falo sério com ela
os caras vão cair ma
, antes que esfrie, porque pelo jeito, J
ue ela só tem 18,
o amor de Deus! nem falei com a garota, nem sei se el
r que ficasse de ol
men
caras aí... - Ela v
iana. - Ele me olha de olhos arregalados. E fic
a do avesso... - Reviro os olhos, mas sei que Juliana sofreu muito n
e avisarei ela, para não aceita
ual silêncio e serviço. Balanço a cabeça. Ela podia
one. As redondezas estavam calmas, está até me sobrando tempo, par
que ainda es
acabei de acordá-la. Você
Inclusive... - Fungo o aroma de suas panelas no fogão. - Vou ficar para
s poucas que não tem medo de mim, e me trata como um filho. Ouço o barulho da porta do banheiro ran
tura, cabelos longos e ondulados, até quase a cintura, o corpo esculpido a mão, por
ndes, tristes e amendoados. Lembravam o mel escorrendo de um favo, brilhante e jovial. Os cílios
e estendo a mão par
a voz baixa e suave, e meu pau a
rar os dentes, e aparecem duas covinhas em suas bochechas. E por um milagre c
a a minha mão que es
nito
fica me olhando e
m pouco. - Vejo-a caminhar encolhida até o sofá e sentar-se. Sento-me a seu lado e
São Francisco, o
caramba! - D
fui roubada, então comecei a andar, e quan
u... - Completo sabendo
queria ter de voltar para o Lar. Eles confiaram em mim, m
passar as regras, e consigo um mês fiado em
e pergunta, e sinto qu
a, ela pula em cima de mim. Em um abraço de urso. Daqueles que quase sufocam.
em meus braços, afundando o rosto em seu pes
que lábios! As covinhas no sorriso eram um chame extra. - Ai, meu Deuszinho, obrigada! - Ela
a sensual, e vejo os olhos dela brilharem. - Amanhã tem baile aqui no
sa mulher! - Daqueles em que as mulheres usam mini saias, e rola drog
ou meno
on, ou Cecília descobrirem, me matam! - Não ag
lta, ninguém te pr
hance de eu ser viciada em algo é grande, então nunca vou me arri
ca. - Digo sério, fisgad
se momento, se Ivone não entrasse nos cha