ALYSSARIS
de um grande lago e na base de uma colina, sempre a base de uma colina. Evolet havia escapado de seus protetores e estava do outro lado da colina sentada no meio de um grande jardim, havia flores de
m você? - Evolet entendia que era estranho o dom que havia recebido, afinal não era qualquer bruxo que podia falar com os insetos e era até um pouco ridículo, mas de alguma forma quando estava rodeada por borboletas se sentia mais normal do que quando estava sentada na corte em meio aquela imensidão de pessoas que nem a conheciam, tendo que sorrir para todos. - Elas conversam com todo mundo Seth, é só parar para ouvir. - Ela respondeu como se fosse óbvio, mesmo sabendo que não era bem assim. Antes que Seth pudesse perguntar mais alguma coisa à atenção de ambos fora capturada por uma enorme mariposa roxa e prata, Evolet jamais vira nada tão lindo, estava fascinada. O inseto pousara em seu ombro calmamente. A menina reparara no irmão maravilhado, ele parecia conhecer a borboleta, mas nada dizia sobre, ao invés disso sua boca abria e fechava no mais perfeito espanto. "Minha rainha." - Evolet podia jurar que a mariposa estava fazendo uma reverência. - Eu não sou uma rainha. - Foi tudo que conseguiu dizer. "Em breve será a nossa. Você minha bela senhora foi escolhida para guiar a todos, eu já vi o seu destino." - A voz da borboleta era macia e confortável, dava a Evolet uma sensação de acolhimento. - Eu não compreendo... - Seth alternava o olhar entre a irmã e o inseto sem saber se deveria correr ou fazer uma reverência para aquela borboleta, ele lembrava de uma aula sobre deuses que o professor explicou que a deusa sempre aparecia em forma de borboleta, na forma daquela borboleta. "Mas em breve compreenderá. Eles precisam da sua ajuda." - Quem precisa da minha ajuda? Quem é você? - Evolet sabia que aquela borboleta não podia ser comum, pra começar que ela nem parecia real. "Seu irmão, ele precisará muito da sua ajuda minha querida, vai chegar a hora de voltar para casa, chegará a hora de você me levar para casa." - Evolet encarava o inseto sem entender absolutamente