icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon

ALYSSARIS

Capítulo 7 RUNNA

Palavras: 2024    |    Lançado em: 04/05/2023

a, às vezes eu passo tanto tempo em quatro patas que me esqueço de como é andar com apenas duas. Meu nome é Runna Farkas e eu sou

e as garras se revelaram de forma natural. - Não se preocupe Runna, esta é minha esposa, Angelina. - Uma mulher surgiu das sombras, tinha uma enorme cicatriz de garras no pescoço, mas sorria docemente, ela era igualmente linda, assim como ele. - Combinamos que você a abordaria de uma forma diferente querido. - A feição do homem para sua mulher era apaixonada, visivelmente ele a amava e muito. - Mas eu abordei. - Ela dera uma risadinha e então se virou para mim. - Runna, eu queria te mostrar uma coisa. - Em seu peito tinha uma pedra cravada, brilhando de forma intensa um tom de roxo... Era literalmente cravado na pele dela, como se fosse o coração dela... "Pelos deuses" Pensei assustada. - Quem são vocês? - O sorriso de Angelina se alargou. - Pense em nós apenas como mensageiro por agora nos encontrará mais tarde se tudo ocorrer com o previsto... Acredito que tudo tem a sua hora. No momento querida, preciso te mostrar a sua história. - Eu a encarei com uma expressão confusa, meus pés foram se arrastando para fora da caverna. Angelina fez um movimento circular com a mão, o mundo começou a ficar fora de foco e tudo foi ficando cada vez mais distante... Acho que eu estava caindo. Quando eu abri os olhos não havia nada, literalmente nada, apenas um infinito espaço em branco... Puta merda eu morri. - Olá Runna. - Um homem alto estava parado na minha frente, ele apareceu do nada e eu não contive um gritinho surpreso. Ele tinha o rosto quadrado, sua pele era morena e brilhante, seus cabelos castanhos escuros e sedosos, o homem era muito alto e muito forte, parecia um índio daqueles filmes de faroeste. - Eu sou Tútamos. - Um antigo líder do meu povo, dizem que ele foi nosso melhor rei em muito tempo. - Onde estamos? – O espaço vazio me deixava em pânico e eu queria muito sair dali. - No vazio... Ou em algum lugar, veja este lugar como um salão, daqui você pode ir para qualquer lugar, se um dia morrer e não puder ou algo o segurar no mundo dos vivos sua alma ficará vagando por aqui pela eternidade, ou até alguém te resgatar. - Ele respondeu com um sorriso tranquilizador, mas o horror estava estampado no meu rosto. - O que vocês querem comigo? - O olhar dele me acalmava por algum motivo, acho que era algum tipo de dom. - Quero te contar uma história, me acompanhe, por favor. - Uma porta surgiu a nossa frente me fazendo arquejar. Tútamos fez um gesto para que eu fosse primeiro. Assim que passei pela porta a claridade me atingiu em cheio e em seguida o cheiro do mar. - Bem - vinda a ilha Dinguir. - Estávamos no topo de uma torre, não havia paredes então eu tinha a visão completa, aparentemente a torre ficava no meio da ilha, eu conseguia ver a vegetação e o mar ao redor, tinha montanhas nevadas também e um vulcão... Era majestosa. - Dinguir? - Perguntei, acho que nunca havia ouvido aquele nome. - Depois... - Tútamos deu um risinho. - A história que eu quero te contar é diferente de todas que já ouviu. - Tútamos nos guiou até uma mesa redonda composta por três cadeiras. - Já parou para pensar sobre a existência? Sobre as lendas e até que ponto elas são verdadeiras? - Foi a minha vez de dar um risinho... - Acho que minha praia é um pouco mais ativa... Estamos vivos, pronto. - Tútamos assentira. - Imagino que pense assim... Pois bem, já ouviu falar dos Descendentes? - Novamente aquela pergunta. - Mais ou menos. - Os descendentes ou Missus como eram chamados antigamente são espíritos da natureza, há muito tempo eles viviam soltos pelo mundo mantendo tudo em equilíbrio, combatendo espíritos obsessores que ousassem desequilibrar o mundo natural, seu maior inimigo é o pesadelo, o monstro cri

Reclame seu bônus no App

Abrir