ALYSSARIS
mãe saiu em um fio. - Sem contar as borboletas, olha a quantidade... - Minha mãe dera um suspiro. - Como foi a reunião? - Sua voz apresentava certa ansiedad
ando suas alternativas provavelmente. - Esse assunto foi proibido há muito tempo, precisamos convocar o conselho dos clãs. – Meu irmão e eu arregalamos os olhos, o conselho dos clãs era uma reunião com os líderes de todos os clãs aonde nós falávamos sobre as leis e guerras, mas isso só podia ser feito em solo neutro. Na Alemanha. - Com licença vossas altezas, mas os homens que foram para a vila atrás de informações retornaram e precisam de uma audiência. – Meus pais assentiram e fomo para a sala do trono. O tal Nico que Seth havia mandado para a vila estava parado na frente do trono acompanhado por mais dois outros soldados, ambos vestidos informalmente, eu sorri ao ver minha ordem ser cumprida. - Vossas altezas, general. – Os guardas nos reverenciaram quando entramos. - O que aconteceu Nico? – Meu irmão perguntou ao seu soldado. - Os Farkas, eles voltaram. – Meus pais se endireitam no trono. – Na verdade apenas uma deles, a menina, ela voltou sozinha e foi novamente na loja, mas não fez nada, apenas comprou um livro e foi embora. - Um livro? Que livro? – Eu perguntei confusa, o guarda negou com a cabeça, sem saber. - Nós demos a proteção a todos, eles disseram que os lobisomens dominam essa região em segredo a anos, mas que nos últimos meses eles vem aqui pedir ajuda, em busca de curandeiros e... Bruxos. – Eu assenti, eu sabia que não éramos os únicos com problemas. - Majestade? – Outro menino que estava acompanhando o tal Nico chamou a atenção da minha mãe. - Sim? – Ela respondeu. - Existem rumores, sobre alguns acampamentos onde nosso povo está perdendo a sua magia. – Minha mãe assentiu, sabíamos que os boatos iam se espalhar, era questão de tempo. - Pois bem soldado, é verdade, nos clãs mais ao sul, algumas pessoas perderam sua magia, mas vamos solucionar isso, por isso vamos saltar para a Alemanha, reúnam todo o povo para que possamos fazer um comunicado. O guarda assentiu em silêncio e saiu para fazer o que minha mãe havia ordenado, juntamente com o outro que estava com ele, restando apenas Nico. - Seth. – Minha mãe chamou meu irmão. - Sim, majestade. – Ele respondeu sério, ali não éramos família. - O quanto você confia nesse seu soldado. – Meu irmão encarou Nico por um momento antes de responder. - Confiei minha vida nele uma vez e ainda estou vivo, então está ai a sua resposta. – Meu irmão encarou seu soldado novamente, Nico fez o sinal dos protetores em agradecimento. - Ótimo porque vamos precisar dele essa noite quando nos reunimos com os clãs. – O soldado continuou impassível, mas sua mente estava borbulhando, eu podia sentir. - Precisamos vedar vocês dois. – Falei para ninguém em especial, mas todos me encararam. - Evolet? – Meu pai fez um sinal para que eu explicasse. - A mente de uma pessoa tem muro