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A Meretriz do Principe

A Meretriz do Principe

MaluzinhaT008

5.0
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1
Capítulo

Um príncipe conhecido em todo o reino por sua crueldade decide comprar uma prostituta e levá-la para o castelo. No entanto, ele não sabia que ela não era apenas uma meretriz, mas sim uma mulher muito inteligente, politizada e perspicaz. O príncipe também não sabia que ela se tornaria sua melhor amiga e, posteriormente, um amor verdadeiro.

Capítulo 1 𝙏𝙝𝙚 𝙗𝙚𝙜𝙞𝙣𝙣𝙞𝙣𝙜

Desde que o mundo é mundo existem três profissões eternas. Empregadas, lideres religiosos e prostitutas. Na época em que nossa história se passa, o meio de condução mais chique são as carruagens, a noite as casas são iluminadas por velas e as armais mais letais são venenos, espadas e arco e flecha. Nesse tempo os ricos queriam ter filhos homens para herdarem suas heranças e os pobres queriam meninas para poder ter um dote, por menor que ele fosse.

Nossa história começa em Gularte, mas especificamente no palácio dos prazeres. Para você, meu leitor de mente inocente que não sabe o que seria um palácio dos prazeres, eu posso descrever esse lugar como um paraíso masculino, mas não para qualquer homem e sim homens com uma boa quantidade de dinheiro para gastar. Administrado pela Madame Tully, uma mulher de olhos marcantes e um sorriso malicioso constante. Como uma mãe para as prostitutas sem família. Amorosa, cuidadora, rigorosa e um pouco cruel, como uma boa mãe deve ser. Os homens que frequentavam o palácio dos prazeres geralmente eram ricos e com grandes fortunas nos cofres de suas grandes casas, mas alguns camponeses e bebuns sempre conseguiam juntar uma boa quantia em dinheiro para comer a prostituta mais barata do palácio; mas nossa história não é sobre bebuns ou prostitutas baratas, mas sim sobre ela... Jasmin. Pela amendoada, cabelo ondulado volumoso e olhos verdes de gato preto. Postura impecável, lábios de boneca e voz serena. Uma verdadeira bonequinha de cristal. Com certeza a favorita da madame Tully. Todo dono de bordel sabe que é sempre bom ter algumas prostitutas virgens para vender por um preço mais caro. Então, como a ótima administradora de bordel que a madame era, ela sempre tinha suas pequenas virgens para vender aos seus clientes mais ricos, mas na mesma quantidade que ela as vendiam mais delas chegavam. A madame recebeu a Jasmin quando ela tinha seis anos e assim que ela viu a pequena menina pela primeira vez sabia que as duas tinham uma conexão especial. A velha mulher sempre disse que só iria vender a menina para um homem poderoso e com uma grande fortuna. Não é qualquer homem que poderia desflorar sua linda boneca de pele morena. Com esse discurso se passaram anos, dez anos, para ser exato. Todas as meninas sabiam da preferência da madame com a Jasmin, o que gerava algumas implicâncias e brigas, mas nada serio, somente irmãs brigando pela atenção da mamãe.

Vários homens fizeram propostas de compra para madame Tully, desde simples mercadores até mesmo nobres, mas nenhuma parecia suficiente para madame. Ela achava a beleza da menina surreal, do tipo fora do comum. A madame nunca tinha visto uma mulher com aquela tonalidade de pele e olhos tão verdes e traços tão puros como os de Jasmin. Seu corpo era perfeito, moldado pelos deuses, com todas as curvas ideais. Sem contar sua inteligência: seu conhecimento era sempre admirado por madame Tully, pelas histórias que tanto gostava de ouvir dos clientes exibidos sobre suas conquistas, e até mesmo pelas novas irmãs que chegavam de vários lugares diferentes. Jasmin era do tipo curiosa, ela ouvia as aventuras dos piratas, as curiosidades dos vendedores, os contos dos ancestrais dos nobres por puro prazer de conhecer coisas novas. A menina se aventurava nos livros da madame e ate de alguns que recebia de presente de clientes. Dominava um pouco de matemática graças às vezes que ajudou a madame a contar o dinheiro do bordel e a pagar os impostos, filosofia, historia, geografia, botânica e culinária, mas sua matéria preferida era a masculina. Como os donos de todos os direitos podiam ser tao idiotas? Por trás daquele rosto de anjo a via o ser mais perigoso criado pelos Deuses, uma mulher inteligente. Toda aquela doçura e formosura escondiam uma menina/mulher muito perigosa..., talvez a madame soubesse disso, por isso esperou para vender ela para o homem que podia bancar e lidar com o perigo dessa mulher.

Era uma noite comum quando o príncipe cruel entrou no palácio dos prazeres junto com seus homens. Ninguém esperava ele la, mas claro que a presença de um príncipe não incomoda ninguém, ainda mais com vários homens dispostos a pagar para usufruir de todos os prazeres que o dinheiro e capaz de comprar.

- Vossa alteza. - Madame Tully o cumprimentou com uma reverência assim que ele passou pela porta com seus cavalheiros juramentados. - E um prazer recebê-lo no palácio dos prazeres juntamente dos seus homens. O que vossa senhoria procura?

- Por enquanto procuro por uma boa jarra de vinho e um pouco de música. Meus companheiros de viagem com certeza vai conseguir desfrutar de suas meninas enquanto eu escolho. - A voz grossa combinava com o rosto duro do príncipe. Vestido com couro preto. Sua postura era ameaçadora juntamente com suas atitudes.

- Então me acompanhem. Vou lhe dar exatamente o que procura. - Madame Tully guiou os homens para um salão privativo na grande casa, quase que um verdadeiro palácio. O lugar logo ficou cheio pela presença dos guardas reais e vossa alteza.

O príncipe se sentou no melhor lugar do salão podendo ver seus guardas começarem a beber. Claro que não demorou para as putas se aproximarem, porque aonde tem dinheiro tem putas e naquele momento o salão estava lotado de ouro. Madame Tully serviu os seus melhores barris de vinhos para agradar o membro da realeza. O príncipe parecia estar se divertindo, mas era difícil dizer com aqueles olhos frios e sorriso maliciosos... quase mau.

As meninas estavam caindo matando em cima dos guardas reais, mas nenhuma ousou se aproximar do príncipe cruel. Todos conheciam sua fama e sabiam bem o porque dele levar esse nome. As histórias que se espalhavam pelo reino eram assustadoras. A crueldade do príncipe era visível, quase que palpável. Ele não se incomodava com o medo que as meninas tinham dele, inclusive ele se deliciava desse medo, sua fama de mau não era inconveniente para ele... pelo contrário, era de muita utilidade. Nenhuma mulher se aproximou dele, quer dizer, nenhuma mulher se aproximou dele ate a Jasmin descer e entrar no salão. Ela já sabia quem ele era assim que bateu os olhos nele. Nikolai Viserion, o Príncipe Cruel. Ele era como as histórias descreviam. Cabelos pretos como a noite mais escura de inverno, olhos azuis tao claros que podiam ser considerados com branco e a cicatriz marcante no olho direito. Ele era assustadoramente bonito. Jasmin não sentiu medo, mas sim poder... Nikolai Viserion, O Cruel, exalava poder sem dizer absolutamente. Como o próprio dizia, "Medo é a melhor forma de respeito, respeito é a melhor forma de controle e controle é a melhor forma de medo."

Sem medo Jasmin se aproximou do príncipe com toda sua graciosidade e malícia. O seu vestido de seda lilás faziam uma junção entre o erótico e o santo criando um visual totalmente ousado e inocente que despertava o pior dos homens.

- Vossa alteza. - A menina se curvou diante ao seu príncipe.

Nicolai ficou intrigado. Por que aquela pequena minha estava falando com ele? Ela não deveria teme-lo igual suas amigas?

- Posso me sentar aqui perto de vossa alteza? - Jasmin perguntou se referindo ao lugar vazio ao lado do príncipe.

- Já que você quer tanto se sentar perto de mim, por que não fazemos isso de um jeito melhor, não é mesmo? - O príncipe aponta para seu colo na intenção de assustar a menina. Ele queria ver ate aonde iria sua coragem.

- Me parece ótimo, vossa alteza. - Delicadamente a menina se senta em seu colo olhando no fundo daqueles olhos frios. - Muito mais confortável do que qualquer cadeira que já me sentei. - Ela disse tirando uma risada fraca do príncipe pela sua audácia.

- Você me conhece, menina? - Ele perguntou.

- Claro que conheço, vossa alteza. Quem não te conhece?

- Então sabe como me chamam?

- Te chama de príncipe cruel. - Ela respondeu sem pensar.

- E mesmo assim resolveu se sentar no meu colo? - Ele questionou a jovem que olhava para seus olhos com um rosto sorridente.

- Eu vim descobrir o por que deles te chamarem assim. - E pela segunda vez ela conseguiu arrancar uma visada genuína do príncipe. Esse foi o primeiro sinal que a madame percebeu de longe ao ver o Príncipe Cruel com um sorriso no rosto conversando sua pequena Jasmin em seu colo.

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